Carlos José Moreira, de 50 anos, estava preso em Aparecida de Goiânia.
Corpo da criança foi encontrado em canavial próximo a Uruana,GO.
Carlos, que segundo a polícia, havia confessado ter matado a menina, estava preso no local há nove dias. O corpo do suspeito foi encontrado morto com fios da rede elétrica enrolados ao pescoço dentro da cela onde ele estava isolado.
Depois que o cadáver foi encontrado, o Corpo de Bombeiros, delegados de polícia e o Instituto Médico Legal (IML) foram chamados. O presidente da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), Edemundo Dias, também esteve no local acompanhando o trabalho da perícia.
Com a morte do acusado, a polícia muda o rumo das investigações sobre a morte de Gabriely em Uruana. “Uma vez que ele faleceu, se as investigações já estiverem concluídas, serão simplesmente juntada à certidão de óbito e extingue-se a punibilidade“, explica o delegado da Delegacia de Investigação de Homicídios, Kleber Toledo.
Desaparecimento
Gabrielly Caroline Dias Rocha foi vista pela última vez no dia 18, quando saiu para doar um cachorro e não voltou mais para casa. No mesmo dia, Carlos José Moreira, foi detido pela polícia depois que a filha do suspeito, que era colega de escola de Gabrielly, encontrou uma sapatilha que pertencia à vítima perto da sua casa e a devolveu para a família da amiga.
Gabrielly Caroline (Foto: Arquivo pessoal)
Carlos transferido para a capital porque a população de Uruana ameaçava
linchá-lo, depois de, segundo a polícia, ele ter confessado o
homicídio.O corpo de Gabrielly só foi encontrado cinco dias depois, em 23 de outubro, em um canavial. Revoltada, uma multidão invadiu e destruiu a casa do suspeito em Uruana.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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