Paralelamente às eleições presidenciais e legislativas, iniciativas sobre a maconha estão sendo votadas em alguns estados. Oregon e Washington estão decidindo também sobre a permissão do uso indiscriminado por maiores de 21 anos. No Arkansas, os eleitores escolhem se a droga deve ser usada apenas em casos medicinais, e em Montana, se uma lei já existente deve ser mais restritiva.
Pesquisas mostram que as medidas de legalização estão na frente no estado de Washington, onde registros de financiamento de campanha apontam que seus patrocinadores levantaram 6 milhões de dólares, e no Colorado, onde partidários levantam quase 2 milhões de dólares. Mas a legalização perdia no Oregon, onde uma campanha nas bases estava lutando para convencer os eleitores.
O diretor-executivo da Drug Policy Alliance, Ethan Nadelmann, cujos grupos afiliados têm financiado iniciativas de legalização atuais e do passado, disse que estava mais otimista sobre as perspectivas de legalização agora do que antes de um referendo de legalização na Califórnia, que os eleitores rejeitaram em 2010.
De acordo com o Conselho Nacional de Legislação, 17 estados e o Distrito de Colúmbia já tem leis que aprovam o uso da maconha para fins medicinais.
Os defensores da lei - em geral, liberais e adultos com menos de 29 anos - afirmam que a aprovação pode criar uma nova forma de receita fiscal. Mas os oponentes dizem que a legalização pode levar a um abuso do uso da maconha e criar novos problemas.
A discussão ganhou força nos últimos anos, e a legalização é apoiada por 50% dos americanos, segundo pesquisa do Instituto Gallup em outuro de 2011. Há dez anos, a aceitação era de 34%.
Mário Luiz (Carioca) com Click PB
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