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acordo com o delegado Nélio Carneiro, titular da Delegacia de Roubos e
Furtos de Veículos e Cargas, as operações resultaram na maior apreensão
de carros roubados na Paraíba
De acordo com o delegado Nélio Carneiro, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas, as operações resultaram na maior apreensão de carros roubados na Paraíba.
Segundo o delegado, a primeira quadrilha, presa na Dublê I, recebia carros roubados de fornecedores dos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte, pelos quais pagavam em torno de R$ 2 mil.
“Os veículos eram deixados em estacionamentos de locais públicos por dois dias, com as chaves na roda dianteira esquerda. Depois desse período, o veículo continuando no local, a quadrilha tinha a certeza que o carro não estava rastreado”, explicou o delegado.
Ainda segundo o delegado, alguns veículos chegavam a João Pessoa com números de chassi e placas adulterados e em outros as adulterações eram realizadas em João Pessoa.
Além disso, a quadrilha realizava busca em sites de vendas para obter dados de automóveis legais de outros estados com as mesmas características dos carros roubados para efetuar futura clonagem.
Segundo a polícia, o professor preso é apontado como membro intelectual do grupo, onde atuava nas pesquisas de veículos para captação de dados e na adulteração de Certificados de Registro e Licenciamento Veicular (CRLVs) e documentos em cartórios.
Na segunda operação, realizada na quarta, outras três pessoas foram presas suspeitas de participação em uma segunda quadrilha que também cometia os mesmos crimes.
Conforme o delegado, esses suspeitos recebiam carros roubados em Pernambuco e no Rio Grande do Norte e os traziam para uma oficina mecânica na Capital, onde um dos suspeitos implantava chassis de carros comprados em leilões de seguradoras.
Para conseguir vender ou repassar os veículos, os suspeitos negociavam os carros com casas ou na troca por gado. Ainda segundo a Polícia Civil, a expectativa é de que, até a segunda-feira (19), a quantidade de carros apreendidos chegue aos 50.
Da Redação com o Correio
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