Os bancos querem elevar de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta também aumenta para 10% o reajuste da parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR.
O Comando Nacional dos Bancários orienta a rejeição da proposta, que segundo eles não atenderia aos anseios da categoria “nem nas questões econômicas, nem nas questões específicas dos bancos públicos, não atende à melhorias nas condições de trabalho e muito menos nas questões de segurança”. O Comando de Greve destaca que os índices oferecidos para o reajuste dos salários, a correção do piso e para a distribuição na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) são insuficientes para os bancários, ante os lucros recordes que os funcionários construíram a duras penas.
Para debater o assunto, acontece nesta segunda-feira, 7, uma Assembleia Geral Extraordinária, às 19h, no Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários da Paraíba.
Banco do Brasil
O Sindicato informa que o Banco do Brasil não apresentou nenhuma proposta “decente”, além de descontar os dias de greve no Tíquete Alimentação creditado no início do mês.
A nova proposta dos bancos é a seguinte:
Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).
Pisos: Reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%). Piso de portaria após 90 dias passa para R$ 1.138,38, de escriturário vai para R$ 1.632,93, e o de caixa para R$ 2.209,01 (que inclui R$ 391,13 de gratificação de caixa e R$ 184,95 de outras verbas).
PLR regra básica: reajuste de 10% da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 ( limitado a R$ 9.011,76).
PLR parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a R$ 3.388,00)
Mário Luiz (Carioca) com WSCOM Online
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