De julho para agosto, também foi registrada baixa: de 1,6%.Setor acumula queda de 4,7% no ano e de 5%, nos últimos 12 meses.
Em agosto, o volume do setor de serviços recuou 1,6% em relação a
julho, segundo informou nesta sexta-feira (16) o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Já na comparação com agosto do ano
passado, a retração foi de 3,9%, a maior para o mês desde o início da
série do indicador, em janeiro de 2012.
Com o resultado de agosto, o volume do setor acumula queda de 4,7% no ano e de 5%, nos últimos 12 meses.
De julho para agosto, foram registradas altas nos serviços de
informação e comunicação (0,3%) e transportes, serviços auxiliares dos
transportes e correio (0,1%).
Na contramão, entre as quedas estão as dos segmentos de serviços
prestados às famílias (-1,6%); serviços profissionais, administrativos e
complementares (-0,3%); outros serviços (-1,2%) e o agregado especial
das atividades turísticas (-0,8%).
Pela ordem de influência os segmentos que mais contribúíram com o
resultado mensal do setor todo de serviços foram: transportes, serviços
auxiliares dos transportes e correio; serviços profissionais,
administrativos e complementares; serviços prestados às famílias, além
de serviços de informação e comunicação.
Segundo Roberto Saldanha, analista de serviços e comércio do IBGE, os
serviços de informação e comunicação, que apresentaram o melhor
desempenho, foram estimulados pela Olimpíada, considerando as
propagandas durante as transmissões.
Olimpíada no Rio
Quanto ao desempenho do setor de serviços de julho para agosto, as
maiores variações altas partiram do Rio de Janeiro (2,7%), de Ceará
(2,1%) e do Rio Grande do Sul (1,4%). Na outra ponta, estão Rondônia
(-14,3%), Espírito Santo (-6,2%) e Mato Grosso (-6,1%).
Na comparação com agosto de 2015, todas as unidades da federação
mostraram queda, com destaque para Rondônia (-21,2%), Amazonas (-16,1%) e
Espírito Santo (-13,9%).
"Os Jogos Olímpicos realizados no mês de agosto no Rio de Janeiro
trouxeram impactos para o setor de serviços, que podem ser mais bem
avaliados pela ótica regional. Os resultados de volume para o Rio de
Janeiro, na série livre de influências sazonais, apontam para um
crescimento de 2,7% em agosto, frente ao mês imediatamente anterior,
contra recuos de 1,7% em julho e de 0,9% em junho", disse o IBGE, em
nota.
Receita nominal
A receita nominal teve baixa de 0,4% sobre julho. Em relação a setembro
do ano anterior, subiu 2,2%. No ano, o indicador acumula alta de 0,5%
e, em 12 meses, de 0,2%.
“O fator Olimpíada ajudou a recuperar a receita de julho, que é um mês
naturalmente de férias. No Rio de Janeiro, não teve férias escolares,
que foi em agosto. Mas o evento olimpíada, já a partir da segunda
quinzena de julho, começou a incrementar os serviços turísticos.”
Da Redação com G1
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