Os cirurgiões pediátricos que atuam nos Hospitais Arlinda Marques e Senador Humberto Lucena (Trauma) ameaçam suspender, a partir das 19h desta sexta-feira (3), todas as cirurgias de urgência e emergência, caso a Secretaria de Estado da Saúde não efetue o pagamento dos profissionais. Eles estariam sem receber há três meses. A informação foi dada pelo advogado da Cooperativa dos Cirurgiões da Paraíba (Coopecir/PB), Valdomiro Sobrinho.
“Além deles estarem trabalhando sem remuneração, também não há contrato. Desde o final de agosto, quando terminou o convênio da cooperativa com a SES, houve uma promessa de renovação, que não se concretizou. Foi assinado há cerca de 50 dias um contrato emergencial, com duração de seis meses, mas que não tem validade porque não foi publicado no Diário Oficial da União”, detalhou o advogado.
Com a interrupção no trabalhos dos médicos, cerca de 20 crianças vão deixar de ser atendidas, por dia, somente no Arlinda Marques, segundo informou o coordenador de cirurgia pediátrica do hospital, Vinícius Marinho.
Ele disse ainda que há cerca de um mês apenas os procedimentos de urgências estavam sendo feitos na unidade de saúde - às terças-feiras e quintas -, devido ao fim do contrato da SES com a cooperativa dos anestesiologistas. Neste período, pelos menos 600 cirurgias foram canceladas.
“O anestesistas estavam fazendo uma escala para atender só os casos graves. Mas se o pagamento não for feito, não será realizado nem os procedimentos de emergências e as crianças vão ficar desassistidas nas unidades de saúdes públicas”, declarou o médico.
Da Redação com Jornal da Paraíba
“Além deles estarem trabalhando sem remuneração, também não há contrato. Desde o final de agosto, quando terminou o convênio da cooperativa com a SES, houve uma promessa de renovação, que não se concretizou. Foi assinado há cerca de 50 dias um contrato emergencial, com duração de seis meses, mas que não tem validade porque não foi publicado no Diário Oficial da União”, detalhou o advogado.
Com a interrupção no trabalhos dos médicos, cerca de 20 crianças vão deixar de ser atendidas, por dia, somente no Arlinda Marques, segundo informou o coordenador de cirurgia pediátrica do hospital, Vinícius Marinho.
Ele disse ainda que há cerca de um mês apenas os procedimentos de urgências estavam sendo feitos na unidade de saúde - às terças-feiras e quintas -, devido ao fim do contrato da SES com a cooperativa dos anestesiologistas. Neste período, pelos menos 600 cirurgias foram canceladas.
“O anestesistas estavam fazendo uma escala para atender só os casos graves. Mas se o pagamento não for feito, não será realizado nem os procedimentos de emergências e as crianças vão ficar desassistidas nas unidades de saúdes públicas”, declarou o médico.
Da Redação com Jornal da Paraíba
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