A programação está integrada às atividades da 2ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, que foi aberta na manhã desta segunda-feira (5), no Espaço Cultural, e da qual participam cerca de 400 pessoas entre agricultores, gestores do Estado e dos municípios, técnicos e representantes de organismos financiadores das atividades no campo.
Papel profissional – A consolidação da agricultura familiar na Paraíba tem como principal parceiro o extensionista, que desenvolve esse trabalho há 56, com a criação da Emater. É o profissional que orienta o homem do campo na aplicação das tecnologias e ajuda na melhoria de sua condição de vida e renda.
A extensão rural sempre teve papel fundamental na vida das famílias que residem no campo, com auge em meados da década 70. “Os agricultores familiares, conscientizados pelo corpo técnico da Emater, estão aderindo à produção agrícola com base agroecológica. Prova disso são as feiras instaladas em diversos municípios”, disse o presidente do órgão, Geovanni Medeiros.
Início pelo Brejo – Na Paraíba, a extensão rural começou em 1955, nos municípios de Guarabira, Alagoa Grande, Caiçara, Guarabira e Serraria, pela Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural (Ancar), antecessora da Emater.
O trabalho do extensionista da Emater Paraíba está em todos os municípios. São 223 escritórios locais, 15 escritórios regionais e um central, para atender a um público de mais de 100 mil agricultores familiares, só em 2011. Atualmente, a Emater conta com mais de 500 servidores, a maioria formada por extensionistas rurais.
Sala de aula no campo – O extensionista rural é um educador dialógico. Sua sala de aula é o campo, nas plantações, criações, vilas e comunidades rurais, nas periferias das pequenas e grandes cidades, com os agricultores familiares, pescadores artesanais, artesãos, quilombolas, indígenas, agricultores urbanos e suas organizações, cooperativas e sindicatos.
Ao longo da história, o extensionista deixou o papel assistencialista é responsável ainda pela articulação de conhecimento e de pessoas. Também se encarrega da promoção de políticas públicas que possibilitam a produção sustentável e agroecológica, pela agregação de valor à produção; a melhoria na comercialização dos produtos; e contribuem para a organização dos produtores e o resgate da cidadania dos rurícolas.
Da Redação com Secom-PB
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