Por 9 votos a 2, a Corte fixou a impossibilidade de chapas ou candidaturas avulsas para composição da comissão especial da Câmara que analisará as acusações.
Além disso, determinou que a votação para escolha dos integrantes do colegiado seja aberta, mostrando a opção de cada deputado, pela aprovação ou rejeição da comissão formada por indicação dos líderes.
A maioria dos ministros também votou para permitir que o Senado rejeite a instauração do processo – que leva ao afastamento temporário da presidente -, mesmo após decisão contrária da Câmara, em favor da abertura do processo.
Relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso recomendou a manutenção das regras estabelecidas pelo tribunal em dezembro. Votaram com ele os ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Votaram contra somente Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Ao final do julgamento, o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, afirmou que a decisão de dezembro não trazia obscuridades ou omissões. “Já a alegada contradição, na verdade, não passa de uma simples contrariedade ou de mero inconformismo dos embargantes”, afirmou, em referência à Câmara.
Com a decisão, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deverá agora retomar o andamento do processo de impeachment. O próximo passo é a instalação de uma nova comissão especial.
Redação com Paraíba Já
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