O chefe da missão de
observadores da Liga Árabe na Síria fez uma alerta nesta sexta-feira
sobre a escalada da violência no país, com a intensificação da repressão
do regime aos protestos.
Segundo o general Musatafa al Dabi, a violência
dificulta o engajamento das partes em uma solução negociada para o
conflito. De acordo com ativistas, 135 pessoas morreram apenas nos dois
últimos dias.Enquanto segue a escalada da violência, o Conselho de Segurança já se articula para discutir uma resolução contra o regime sírio.
Segundo o correspondente da BBC, rebeldes sírios montaram postos de controle e parecem se movimentar livremente em alguns suburbios das cidades de Douma e Saqba.
'Massacre terrível'
Milhares de pessoas participaram do funeral de um manifestante morto na quinta-feira em Saqba.Enquanto acompanhavam o cortejo, os manifestantes gritavam “Melhor morrer do que ser humilhado”.
Boa parte da violência se concentra na cidade Homs. Ativistas relatam a morte de 30 pessoas na quinta-feira, na cidade.
Rami Abdul-Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, classificou o ataque como um “massacre terrível”.
Outras mortes foram contabilizadas na cidade de Homs, nesta sexta-feira, e na cidade de Hama, onde foram registrados fortes explosões e tiroteios.
Segundo ativistas, 135 pessoas morreram nos dois últimos dias do país.
De acordo com o general Dabi, cuja missão de observação foi estendida até fevereiro, a violência evoluiu para um “patamar significativo” nos últimos dias.
Da Redação com BBC
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