O assunto foi discutido na tarde desta segunda-feira (30), pelo presidente do TCE, conselheiro Fernando Catão – de quem partiu a ideia – com os procuradores da República Yordan Delgado e, da Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho.
Ambos deixaram o gabinete do conselheiro Catão entusiasmados com o projeto que envolve a disponibilidade a suas Procuradorias de um banco de dados com informações sobre gastos públicos em período eleitoral, além decisões da Corte quando do exame das contas apresentadas por ordenadores de despesas públicas.
O conselheiro disse que sua ideia de criar o Gabinete de Gestão advém do fato de que, em ano de eleições, o TCE é muito solicitado a prestar informações à Justiça Comum e à Justiça Eleitoral. “Agora, poderemos atender a todas as solicitações sem prejuízo das nossas tarefas mais rotineiras”, explicou. Além disso, ele também percebe que esse projeto atende aos anseios da sociedade pela transparência das ações governamentais.
A desta segunda-feira será procedida de reuniões posteriores para assinatura de um termo de cooperação, designação e treinamento de pessoas que as duas Procuradorias vão designar para a coleta de dados.
O procurador Yordan Delgado mostrou-se interessado, sobretudo, naquilo que será a evolução dos gastos sociais no decorrer deste ano e, ainda, nas reprovações do TCE às contas de gestores públicos.
O procurador Oswaldo Trigueiro, por sua vez, observou que o Gabinete de Gestão de Informações será de extrema importância no ano em que o Ministério Público estará premido por prazos muito curtos.
Da Redação com TC
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