O Centro de Referência
Especializado de assistência Social “CREAS”, através da Secretaria
Municipal de Ação Social e Trabalho, fez uma caminhada nesta terça-feira
(25) para destacar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes. Com o objetivo de mobilizar os vários
segmentos da sociedade para combater essa forma cruel da violação dos
direitos de crianças e jovens.
O percurso da caminhada
teve início em frente à padaria do loteamento nossa senhora da conceição
e os participantes seguiram pelas ruas do Centro até a Praça Central de
Conde.
Muitas crianças seguiram em
passeata carregando faixas com mensagens pedindo não a violência a
criança e ao adolescente.
Funcionários
da Construtora Camargo Corrêa também participaram da caminhada.
De acordo
com a Coordenadora do Creas, Dra. Alessandra, a iniciativa foi muito
positiva. “A
população foi muito receptiva à nossa caminhada de sensibilização”.
Carioca, diretor e
Jornalista da
TV Conde, falou que há dois anos chegou nessa cidade e que hoje já faz
parte da
família condense.
E que o conde precisa é de
Paz, Paz na Cidade,
Paz na família e no coração da gente.
"A
paz
é o que sonhamos e o que desejamos, mas nem sempre temos idéia de como
ajudar a
construí-la. A gente sabe que escola, família e sociedade são
responsáveis por
essa construção de um mundo de justiça", disse Carioca.
A
Coordenadora do bolsa Família, dona Fátima, ressaltou a importância da
família
na luta contra a violência.
O vereador Antonio de Bal,
também participou
ativamente da caminhada demonstrando preocupação com a violência contra
as nossas
crianças.
O
dia 18 de
maio foi instituído pela Lei Federal 9.970 de 2000 como o Dia Nacional
de
Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes com o
objetivo de mobilizar e convocar a sociedade brasileira a se engajar no
combate
à violência sexual de crianças e adolescentes, bem como na defesa de
seus
direitos. Essa data foi escolhida para lembrar um crime que comoveu todo
o país
em 1973, o caso da menina Aracelli Cabrera Crespo, de 8 anos, cruelmente
assassinada após ter sido drogada, espancada e estuprada em Vitória
(ES). Paulo
Helal e Dante Brito Michelin, filhos de famílias ricas do Espírito
Santo, foram
acusados pela morte da menina, cujo corpo ficou três anos na gaveta do
Instituto Médico Legal. Em 1980 eles foram julgados e condenados, mas a
sentença foi anulada. Em novo julgamento realizado em 1991 os réus foram
absolvidos. O caso teve uma repercussão tão grande que virou livro pelas
mãos
do escritor José Louzeiro com o título “Aracelli, meu amor”.
Reportagem:
Mário Luiz (carioca)
Fotos: Central Conde de
Jornalismo