'Anísio seria o glacê do bolo que a polícia fez', diz advogado de bicheiro
Rio - O contraventor Aniz Abraão Davi, o Anísio, presidente de
honra da escola de samba Beija-Flor, foi preso nesta quarta-feira por
policiais da Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol). Ele foi
capturado na esquina das ruas Nossa Senhora de Copacabana e Joaquim
Nabuco, em Copacabana, Zona Sul da cidade. Segundo o advogado de Anísio,
Ubiratan Guedes, ele foi preso em frente a um laboratório médico. O
bicheiro, apotando pela polícia como banqueiro do jogo do bicho, foi
levado à sede da Coinpol, no Centro.
Desta vez, policiais da Corregedoria de Polícia Civil obtiveram na Justiça um mandado de prisão preventiva, em decisão do desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Advogados de Anísio já deram entrada em novo pedido de habeas corpus para o contraventor na terça-feira. "Anísio seria o glacê do bolo que a polícia fez. Sem glacê ninguém come bolo. Por isso ele foi preso, para enfeitar o bolo", disse Ubiratan.
O contraventor era um dos principais alvos da operação Dedo de Deus, deflagrada em 15 de dezembro e que prendeu mais de 40 pessoas. Na ação, o ex-prefeito de Teresópolis Mário Tricano foi preso. Para tentar prender o bicheiro, policiais desceram de helicóptero de rapel na cobertura do tríplex.
Em 24 de dezembro, Anísio ganhou o direito de responder em liberdade às acusações de formação de quadrilha armada e envolvimento com a contravenção. Ele estava foragido da Justiça desde o dia 15, quando foi deflagrada pela Corregedoria da Polícia Civil a operação Dedo de Deus.
Anísio e mais 60 pessoas, entre elas Luiz Pacheco Drummond, presidente da Imperatriz Leopoldinense, foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça. Outra acusada beneficiada pelo habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi Maria Teresa Carvalho Luz, sócia da empresa Projeta Tecnologia e Projetos Ltda, que fornecia equipamentos utilizados pelos contraventores para fraudar o resultado do jogo do bicho.
Parte desta fortuna, R$ 3,9 milhões, foi recolhida pelos agentes em uma mansão na Barra da Tijuca que pertence a Adilson Oliveira, tio de Hélio de Oliveira, o Helinho, presidente da Grande Rio, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
Helinho estava foragido e também ganhou o direito à liberdade. Na ação, a polícia recolheu dinheiro, joias, computadores, 26 veículos, documentos e planilhas. Uma delas mostra que, só em setembro, R$ 3 milhões foram movimentados em Duque de Caxias.
Da Redação com O Dia
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
"Ele aguardava a prisão desde ontem (terça-feira), o que prova que o Anísio não é uma pessoa perigosa e que aquela operação cinematográfica não era necessária", disse, fazendo referência aos policiais que desceram de helicóptero de rapel na cobertura do contraventor, em dezembro. Ele havia conseguido um habeas corpus que o livrou da prisão temporária em dezembro do ano passado, durante a Operação Dedo de Deus.Desta vez, policiais da Corregedoria de Polícia Civil obtiveram na Justiça um mandado de prisão preventiva, em decisão do desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Advogados de Anísio já deram entrada em novo pedido de habeas corpus para o contraventor na terça-feira. "Anísio seria o glacê do bolo que a polícia fez. Sem glacê ninguém come bolo. Por isso ele foi preso, para enfeitar o bolo", disse Ubiratan.
Imagem mostra o momento da prisão do bicheiro, que aparece de azul no carro | Foto: Agência O Dia
Alvo da Operação Dedo de DeusO contraventor era um dos principais alvos da operação Dedo de Deus, deflagrada em 15 de dezembro e que prendeu mais de 40 pessoas. Na ação, o ex-prefeito de Teresópolis Mário Tricano foi preso. Para tentar prender o bicheiro, policiais desceram de helicóptero de rapel na cobertura do tríplex.
Em 24 de dezembro, Anísio ganhou o direito de responder em liberdade às acusações de formação de quadrilha armada e envolvimento com a contravenção. Ele estava foragido da Justiça desde o dia 15, quando foi deflagrada pela Corregedoria da Polícia Civil a operação Dedo de Deus.
Anísio e mais 60 pessoas, entre elas Luiz Pacheco Drummond, presidente da Imperatriz Leopoldinense, foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça. Outra acusada beneficiada pelo habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi Maria Teresa Carvalho Luz, sócia da empresa Projeta Tecnologia e Projetos Ltda, que fornecia equipamentos utilizados pelos contraventores para fraudar o resultado do jogo do bicho.
Parte desta fortuna, R$ 3,9 milhões, foi recolhida pelos agentes em uma mansão na Barra da Tijuca que pertence a Adilson Oliveira, tio de Hélio de Oliveira, o Helinho, presidente da Grande Rio, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
Helinho estava foragido e também ganhou o direito à liberdade. Na ação, a polícia recolheu dinheiro, joias, computadores, 26 veículos, documentos e planilhas. Uma delas mostra que, só em setembro, R$ 3 milhões foram movimentados em Duque de Caxias.
Da Redação com O Dia
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