O deputado estadual Tião Gomes (PSL) denunciou na
segunda-feira, dia 21, que parlamentares da oposição teriam recebido recursos
públicos para manter "apadrinhados" durante o governo de José
Maranhão (PMDB). Segundo ele, os deputados receberiam mensalmente R$ 300 mil em
gratificações para distribuir com parentes e amigos inseridos na folha de
pagamento da administração estadual. "Sabemos que uma única pessoa recebia
até R$ 13 mil em gratificações dadas por deputados com dinheiro do
governo", apontou o parlamentar, que era aliado do ex-go-vernador até o
primeiro turno das eleições, em 2010.
Gomes não quis revelar quem eram os parlamentares que receberiam o valor, mas destacou que alguns foram reeleitos para a atual legislatura. Ele acrescentou que a base aliada de Ricardo Coutinho (PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) estuda criar três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para apurar as denúncias levadas ao plenário da Casa pelo secretário da Administração Gilberto Carneiro, na última quarta-feira (16), quando uma equipe do governo (incluindo o secretário) responderam às perguntas dos deputados sobre a demissão de prestadores de serviço no início do ano. A denúncia de mensalão deverá ser um dos temas investigados.
A acusação feita por Tião Gomes causou revolta dentro do PMDB. Para o presidente estadual da legenda, Antônio Souza, as denúncias têm o intuito de desviar o foco da gestão de Ricardo Coutinho que, segundo ele, estaria sendo desastrosa. O peemedebista informou que desde a sessão especial na AL, quando surgiram as primeiras acusações nesse sentido, os deputados da legenda solicitaram que fosse enviada uma relação com os nomes dos supostos parlamentares que receberiam verba estadual para manter "apadrinhados" no governo. "Estamos aguardando o envio desta lista desde a semana passada", garantiu Souza.
Na semana passada o secretário da Administração Gilberto Carneiro citou um levantamento no qual teria sido detectado o registro de 650 servidores fantasmas e 44 "estrangeiros", que estariam fora do país. O secretário também insinuou que teria havido farra de contratações em pleno período eleitoral. O recadastramento feito pela equipe técnica do governador teria apontado 2.341 funcionários em situação irregular, percebendo salários mensais, entre os quais 71 já falecidos. As denúncias podem resultar na criação das CPIs do Cemitério, das Gratificações Milionárias e a dos Fantasmas.
O dirigente do PMDB na Paraíba voltou a defender o ex-governador José Maranhão e disse que o gestor está tranquilo porque não haveria irregularidades durante sua administração. "Tudo que eles (o governo) têm dito até agora está sendo desmentido aos poucos, como os repasses para a Saúde e a Educação que ocorreram dentro dos limites estabelecidos", explicou Antônio Souza. Ele disse ainda que vai cobrar do Ministério Público da Paraíba uma ação para apurar as acusações de que o governo teria demitido parte dos prestadores de serviço e colocado outros no lugar.
Da Redação com O Norte
Gomes não quis revelar quem eram os parlamentares que receberiam o valor, mas destacou que alguns foram reeleitos para a atual legislatura. Ele acrescentou que a base aliada de Ricardo Coutinho (PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) estuda criar três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para apurar as denúncias levadas ao plenário da Casa pelo secretário da Administração Gilberto Carneiro, na última quarta-feira (16), quando uma equipe do governo (incluindo o secretário) responderam às perguntas dos deputados sobre a demissão de prestadores de serviço no início do ano. A denúncia de mensalão deverá ser um dos temas investigados.
A acusação feita por Tião Gomes causou revolta dentro do PMDB. Para o presidente estadual da legenda, Antônio Souza, as denúncias têm o intuito de desviar o foco da gestão de Ricardo Coutinho que, segundo ele, estaria sendo desastrosa. O peemedebista informou que desde a sessão especial na AL, quando surgiram as primeiras acusações nesse sentido, os deputados da legenda solicitaram que fosse enviada uma relação com os nomes dos supostos parlamentares que receberiam verba estadual para manter "apadrinhados" no governo. "Estamos aguardando o envio desta lista desde a semana passada", garantiu Souza.
Na semana passada o secretário da Administração Gilberto Carneiro citou um levantamento no qual teria sido detectado o registro de 650 servidores fantasmas e 44 "estrangeiros", que estariam fora do país. O secretário também insinuou que teria havido farra de contratações em pleno período eleitoral. O recadastramento feito pela equipe técnica do governador teria apontado 2.341 funcionários em situação irregular, percebendo salários mensais, entre os quais 71 já falecidos. As denúncias podem resultar na criação das CPIs do Cemitério, das Gratificações Milionárias e a dos Fantasmas.
O dirigente do PMDB na Paraíba voltou a defender o ex-governador José Maranhão e disse que o gestor está tranquilo porque não haveria irregularidades durante sua administração. "Tudo que eles (o governo) têm dito até agora está sendo desmentido aos poucos, como os repasses para a Saúde e a Educação que ocorreram dentro dos limites estabelecidos", explicou Antônio Souza. Ele disse ainda que vai cobrar do Ministério Público da Paraíba uma ação para apurar as acusações de que o governo teria demitido parte dos prestadores de serviço e colocado outros no lugar.
Da Redação com O Norte
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