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Recém-nascido é jogado de ponte de quatro metros e sobrevive
Os moradores do bairro de Jardim Alzira, em Queimados, acordaram assustados e chocados com a atitude de uma mãe. Por volta de 8h de ontem, um recém-nascido foi jogado de cima de uma ponte da Rua Olicindo Cardoso, de quatro metros aproximadamente, caiu dentro de um valão e por pouco não morreu afogado. Ele foi salvo pelo casal Nazaré Ferreira e José Souza que teria ouvido o choro do bebê. A criança foi resgatada por eles e por um policial militar do batalhão de Queimados (24ºBPM), que o enrolou numa toalha e o levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 Horas) do município.
A criança foi medicada e encaminhada para a Casa de Saúde Bom Pastor, naquela região. O bebê só foi retirado do rio com vida porque seu cordão umbilical ficou preso num galho do valão. Ele teve apenas um pequeno ferimento numa das pernas, mas sem gravidade. Na casa de saúde, o bebê, que pesa 2.610 quilos e mede 50 centímetros, ganhou um nome dos médicos e enfermeiros do hospital: Vitor Lucas.
“Escolhemos Vitor, pois lembra a palavra “vitória” e Lucas porque é um nome bonito. Graças a Deus é uma criança saudável. O cordão do bebê agarrou num galho e isso evitou que ele se afogasse, sendo arrastado pela correnteza. Ela ficará aqui até ser levada para um abrigo. O pequeno Vitor engoliu um pouco d’água do rio, mas está se recuperando. O casal que o encontrou já está querendo adotá-lo. Eles tem duas filhas, mas sempre sonharam em ter um menino. Estamos felizes em vê-lo com saúde”, afirmou o administrador da Casa de Saúde Bom Pastor, André Rosa Silva.
Quem viu o menino ser retirado do rio se emocionou e disse que as cenas jamais serão apagadas de suas memórias. “Não tem como esquecer disso. Um vizinho entrou no rio e colocou o bebê nos braços do PM, que o levou para a UPA 24 Horas. Quando a criança foi retirada da água ela não chorou. O bebê não se afogou por sorte”, comentou o barbeiro Adelino Silva da Graça, de 65 anos.
De acordo com informações de populares, a mãe teria parido a criança próximo do local do crime. “A calçada e a beirada da ponte está com várias manchas de sangue, assim como alguns trechos de ruas próximas daqui. Essa “monstra” deve ter tido um parto normal e abandonado o menino. Tenho duas filhas e sofri em saber que um recém-nascido foi jogado num rio. É um pecado e uma tremenda maldade”, disse a diarista Jane da Silva. O caso será investigado pelos policiais da 55ªDP (Queimados).
Da Redação com Jornal Hoje
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