Rio - O corregedor interno da Polícia Civil, Gilson Emiliano Soares, chegou à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) no início da manhã desta segunda-feira. Ele participa de uma varredura na unidade ao lado de outros agentes, um dia após o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, ter determinado o fechamento da delegacia após receber denúncias de que policiais teriam participado de procedimentos ilícitos e arquivado alguns inquéritos sob o pretexto de receber alguma vantagem econômica.
Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estão de plantão na porta da Draco, de onde ninguém sai ou entra, para evitar que qualquer documento da unidade | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Soares afirmou ainda que Turnowski foi avisado de que os policiais lotados naquela unidade teriam arquivado os inquéritos ligados a empresários e também a prefeituras. Na varredura dessta manhã, os agentes buscam documentos, computadores, arquivos e boletins de ocorrências que poderiam comprovar alguma irregularidade.O delegado Cláudio Ferraz, chefe da Draco, também participa da vistoria. Sob seu comando, a delegacia foi responsável pela prisão de mais de 700 milicianos, em sua maioria, policiais civis e militares. Ele é homem de confiança do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame e, esta semana, será nomeado diretor da Contra-Inteligência da Secretaria.
De acordo com Turnowski, o fechamento da Draco foi determinado por ele, que antes comunicou a decisão ao secretário Beltrame.
A ação é um desdobramento da Operação Guilhotina, desencadeada na última sexta-feira e que já prendeu 38 dos 45 procurados - inclusive policiais civis e militares.
Da Redação com O DIA
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