Dois homens que estavam com Nem na hora da prisão já tiveram problemas com a Justiça
Rio - Dois dos três advogados que estavam com Antônio Francisco
Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, 35 anos, na hora da prisão do
traficante, já tiveram problemas com a Justiça. Um responde a processos
por estupro e furto qualificado; o outro foi repreendido por juiz por,
em videoconferência, dançar em frente à câmera.
André Luís Soares Cruz, 39 anos, que se identificou a policiais militares e federais como cônsul da República do Congo, dia 9, é réu no processo 0143757-98.2010.8.19.0001 por estupro, que está sob segredo de Justiça na 26ª Vara Criminal da Capital. O outro, de furto qualificado, é o 0362155-80.2008.8.19.0001, e corre na 16ª Vara Criminal.
Na quinta-feira, a Vara Federal decretou a prisão preventiva do falso cônsul, que é considerado foragido. A OAB suspendeu registros dos três.
No caso da acusação de estupro, o advogado do acusado é Azenha, que também foi preso com Nem, assim como Demóstenes Armando Dantas Cruz, 56, pai de André Luís Soares da Cruz.
Providência
Azenha ficou conhecido por defender militares do Exército acusados de entregar, em 2008, três jovens da Providência a traficantes do Morro da Mineira, da facção de Nem. Os rapazes foram assassinados.
O juiz Erik Navarro Wolkart, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, o repreendeu após videoconferência. Ele afirmou que Azenha levou parente de acusado à sala da audiência, o que teria intimidado testemunhas. O juiz contou que o advogado dançou em frente à câmera, numa forma de contato com réus.
Federal recebeu denúncia contra pai e filho
Pai e filho têm escritórios no Edifício Campo de Santana, na Avenida Presidente Vargas, perto da Central do Brasil, onde fica a sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública. A Polícia Federal recebeu denúncia de que eles usariam o estacionamento Santo Expedito, ao lado do prédio, para guardar um Nissan Frontier preto com placa azul, cor usada em carros de consulados.
O DIA constatou que o carro estava no local. Mas, no dia seguinte à prisão, agentes federais não o encontraram. A diligência foi feita horas após a libertação do falso cônsul.
Da Redação com O Dia
André Luís Soares Cruz, 39 anos, que se identificou a policiais militares e federais como cônsul da República do Congo, dia 9, é réu no processo 0143757-98.2010.8.19.0001 por estupro, que está sob segredo de Justiça na 26ª Vara Criminal da Capital. O outro, de furto qualificado, é o 0362155-80.2008.8.19.0001, e corre na 16ª Vara Criminal.
Justiça decretou prisão a preventiva de André Luís Soares Cruz, que se identificou a policiais como cônsul | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
O pai de Cruz disse que era funcionário do Consulado. Os dois, em companhia do advogado Luiz Carlos Cavalcanti Azenha, 36, teriam oferecido até R$ 1 milhão para evitar a prisão de Nem.Na quinta-feira, a Vara Federal decretou a prisão preventiva do falso cônsul, que é considerado foragido. A OAB suspendeu registros dos três.
No caso da acusação de estupro, o advogado do acusado é Azenha, que também foi preso com Nem, assim como Demóstenes Armando Dantas Cruz, 56, pai de André Luís Soares da Cruz.
Providência
Azenha ficou conhecido por defender militares do Exército acusados de entregar, em 2008, três jovens da Providência a traficantes do Morro da Mineira, da facção de Nem. Os rapazes foram assassinados.
O juiz Erik Navarro Wolkart, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, o repreendeu após videoconferência. Ele afirmou que Azenha levou parente de acusado à sala da audiência, o que teria intimidado testemunhas. O juiz contou que o advogado dançou em frente à câmera, numa forma de contato com réus.
Federal recebeu denúncia contra pai e filho
Pai e filho têm escritórios no Edifício Campo de Santana, na Avenida Presidente Vargas, perto da Central do Brasil, onde fica a sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública. A Polícia Federal recebeu denúncia de que eles usariam o estacionamento Santo Expedito, ao lado do prédio, para guardar um Nissan Frontier preto com placa azul, cor usada em carros de consulados.
O DIA constatou que o carro estava no local. Mas, no dia seguinte à prisão, agentes federais não o encontraram. A diligência foi feita horas após a libertação do falso cônsul.
Da Redação com O Dia
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