Corpos de 2 mulheres, 2 homens e criança foram encontrados nesta tarde.
A Defesa Civil confirmou que foram encontrados cinco
corpos dentro de um Fusca na tarde desta quarta-feira (11). As duas
mulheres, dois homens e uma criança de aproximadamente 10 anos da mesma
família tinham se escondido no veículo com medo da chuva, e acabaram
soterrados. Com a descoberta, subiu para 18 o número de mortos
confirmados no deslizamento de terra em Sapucaia, no Centro-Sul
Fluminense.
Dezessete pessoas morreram em decorrência do deslizamento de terra que atingiu 8 casas em Jamapará e outra morte ocorreu de uma casa que desabou no município. Ainda segundo Defesa Civil, equipes de busca e salvamento continuam no local e contam com o auxílio de cães farejadores.
Há três dias, bombeiros e técnicos da Defesa Civil buscam em meio aos escombros pessoas desparecidas, após a chuva que atingiu a região.
Mapeamento no estado
Nesta quarta, o vice-governador Luiz Fernando Pezão fez uma visita à Jamapará, em Sapucaia, Centro-Sul Fluminense. Na ocasião, ele prometeu que em no máximo dois anos todo o estado do Rio será mapeado para a identificação das áreas de risco.
O município de Sapucaia não entrou na lista dos 31 municípios prioritários para serem mapeados pelo governo. Segundo Pezão, os 60 restantes - a cidade do Rio já realizou o estudo - serão analisados até o fim de 2013.
"Estamos fazendo aos poucos mesmo, vamos apresentar aos prefeitos, fizemos (o mapeamento) de 31, já tínhamos feito dos municípios da Região Serrana e agora vamos complementar com todos os municípios, porque não dá para fazer os 91, já que o Eduardo Paes (prefeito) já tinha feito dentro da cidade do Rio de Janeiro, então até o final de 2013 nós vamos entregar os outros 60 que faltam", afirmou ele, que presenciou o cortejo de mais uma vítima que foi enterrada.
O secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, informou que uma equipe do Departamento de Recursos Minerais do estado (DRM) fez um mapeamento da área de Jamapará que foi atingida pelo temporal, para saber de fato quantas casas correm risco de desabamento e precisam ser interditadas. Esse estudo, segundo ele, já está com a Defesa Civil de Sapucaia.
"Nós vamos apoiar o prefeito no que ele precisar para ajudar, para reconstruir essas casas. Apoiá-lo com infraestrutura, se precisar desapropriar terreno, nós vamos apoiá-lo no que ele precisar através do programa Somando Forças. E pleitear à presidente Dilma que se estenda ao interior o Minha Casa Minha Vida", disse o vice-governador do Rio.
Pezão falou que o governo vai fazer intervenções também em outras áreas atingidas pelas cheias do Rio Muriaé.
"Ali é uma obra que vai demandar estudos e trabalhos da Agência Nacional de Águas. O governo federal está capitaneando esse trabalho. O governador determinou que a gente faça intervenções na área que nos cabe, que é em Laje do Muriaé. Vamos fazer o canal extravasor e o desvio do rio, para tentar minorar esse sofrimento. As outras intervenções, a barragem de Cantagalo, o canal extravasor de Italva, de Cardoso Moreira, depende de estudos federais porque ali são cinco rios que vêm de outros estados, quatro de Minas e um do Espírito Santo", explicou o vice-governador.
Deslizamento na segunda-feira
Ainda segundo a Defesa Civil, um novo deslizamento de terra ocorreu no meio da tarde de segunda-feira a cerca de 200 metros de onde ocorreu a primeira queda de barreiras. Mas não houve vítimas e nenhuma casa foi atingida.
A Defesa Civil estadual avalia a possibilidade de haver pelo menos 20 pessoas desaparecidas após o deslizamento. Já segundo o coordenador de Defesa Civil de Sapucaia, Marco Antônio Teixeira Francisco, ao menos 12 pessoas seguem desaparecidas, além dos mortos já encontrados.
Posto médico montado em igreja
A Secretaria estadual de Saúde montou um miniposto de atendimento médico na igreja de Jamapará, perto do local onde ocorreu o mais grave deslizamento de Sapucaia. Além do posto, um Ciep da localidade também está dando suporte aos moradores da região, recebendo os desabrigados.
A lista de cadastrados no Programa Saúde da Família vai complementar as informações de moradores para que seja criada uma lista unificada de desaparecidos.
Deslizamento em Sumidouro
Um deslizamento de terra atingiu duas casas em Sumidouro, na Região Serrana do Rio de Janeirox, nesta segunda-feira (9). De acordo com o coronel Aluísio Alves Silva, da Defesa Civil do município, 15 pessoas estavam no local, mas ninguém ficou ferido. Chove forte na região.
Ainda de acordo com o coronel, o deslizamento ocorreu às 3h desta segunda-feira no bairro chamado Venda da Ponte. Os moradores das duas casas estavam dormindo, mas conseguiram escapar. As residências ficaram parcialmente destruídas.
No Rio de Janeiro, as chuvas deste começo de ano levaram sete municípios das regiões Norte e Noroeste a decretar situação de emergência após as enchentes. Balanço divulgado no domingo (8) pela Secretaria de Estado da Defesa Civil incluía as cidades de Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Miracema e Aperibé.
De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as cidades que estão em alerta máximo são: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Porciúncula, Natividade, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana, Campos dos Goytacazes.
Ainda segundo a assessoria do Inea, o estado de alerta máximo não significa necessariamente que esteja chovendo nessas cidades, e sim que há de 80% de chances de transbordamento de rios que passem por essas cidades.
Dezessete pessoas morreram em decorrência do deslizamento de terra que atingiu 8 casas em Jamapará e outra morte ocorreu de uma casa que desabou no município. Ainda segundo Defesa Civil, equipes de busca e salvamento continuam no local e contam com o auxílio de cães farejadores.
Há três dias, bombeiros e técnicos da Defesa Civil buscam em meio aos escombros pessoas desparecidas, após a chuva que atingiu a região.
Mapeamento no estado
Nesta quarta, o vice-governador Luiz Fernando Pezão fez uma visita à Jamapará, em Sapucaia, Centro-Sul Fluminense. Na ocasião, ele prometeu que em no máximo dois anos todo o estado do Rio será mapeado para a identificação das áreas de risco.
O município de Sapucaia não entrou na lista dos 31 municípios prioritários para serem mapeados pelo governo. Segundo Pezão, os 60 restantes - a cidade do Rio já realizou o estudo - serão analisados até o fim de 2013.
"Estamos fazendo aos poucos mesmo, vamos apresentar aos prefeitos, fizemos (o mapeamento) de 31, já tínhamos feito dos municípios da Região Serrana e agora vamos complementar com todos os municípios, porque não dá para fazer os 91, já que o Eduardo Paes (prefeito) já tinha feito dentro da cidade do Rio de Janeiro, então até o final de 2013 nós vamos entregar os outros 60 que faltam", afirmou ele, que presenciou o cortejo de mais uma vítima que foi enterrada.
O secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, informou que uma equipe do Departamento de Recursos Minerais do estado (DRM) fez um mapeamento da área de Jamapará que foi atingida pelo temporal, para saber de fato quantas casas correm risco de desabamento e precisam ser interditadas. Esse estudo, segundo ele, já está com a Defesa Civil de Sapucaia.
"Nós vamos apoiar o prefeito no que ele precisar para ajudar, para reconstruir essas casas. Apoiá-lo com infraestrutura, se precisar desapropriar terreno, nós vamos apoiá-lo no que ele precisar através do programa Somando Forças. E pleitear à presidente Dilma que se estenda ao interior o Minha Casa Minha Vida", disse o vice-governador do Rio.
Pezão falou que o governo vai fazer intervenções também em outras áreas atingidas pelas cheias do Rio Muriaé.
"Ali é uma obra que vai demandar estudos e trabalhos da Agência Nacional de Águas. O governo federal está capitaneando esse trabalho. O governador determinou que a gente faça intervenções na área que nos cabe, que é em Laje do Muriaé. Vamos fazer o canal extravasor e o desvio do rio, para tentar minorar esse sofrimento. As outras intervenções, a barragem de Cantagalo, o canal extravasor de Italva, de Cardoso Moreira, depende de estudos federais porque ali são cinco rios que vêm de outros estados, quatro de Minas e um do Espírito Santo", explicou o vice-governador.
Deslizamento na segunda-feira
Ainda segundo a Defesa Civil, um novo deslizamento de terra ocorreu no meio da tarde de segunda-feira a cerca de 200 metros de onde ocorreu a primeira queda de barreiras. Mas não houve vítimas e nenhuma casa foi atingida.
A Defesa Civil estadual avalia a possibilidade de haver pelo menos 20 pessoas desaparecidas após o deslizamento. Já segundo o coordenador de Defesa Civil de Sapucaia, Marco Antônio Teixeira Francisco, ao menos 12 pessoas seguem desaparecidas, além dos mortos já encontrados.
Posto médico montado em igreja
A Secretaria estadual de Saúde montou um miniposto de atendimento médico na igreja de Jamapará, perto do local onde ocorreu o mais grave deslizamento de Sapucaia. Além do posto, um Ciep da localidade também está dando suporte aos moradores da região, recebendo os desabrigados.
A lista de cadastrados no Programa Saúde da Família vai complementar as informações de moradores para que seja criada uma lista unificada de desaparecidos.
Deslizamento em Sumidouro
Um deslizamento de terra atingiu duas casas em Sumidouro, na Região Serrana do Rio de Janeirox, nesta segunda-feira (9). De acordo com o coronel Aluísio Alves Silva, da Defesa Civil do município, 15 pessoas estavam no local, mas ninguém ficou ferido. Chove forte na região.
Ainda de acordo com o coronel, o deslizamento ocorreu às 3h desta segunda-feira no bairro chamado Venda da Ponte. Os moradores das duas casas estavam dormindo, mas conseguiram escapar. As residências ficaram parcialmente destruídas.
No Rio de Janeiro, as chuvas deste começo de ano levaram sete municípios das regiões Norte e Noroeste a decretar situação de emergência após as enchentes. Balanço divulgado no domingo (8) pela Secretaria de Estado da Defesa Civil incluía as cidades de Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Miracema e Aperibé.
De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as cidades que estão em alerta máximo são: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Porciúncula, Natividade, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana, Campos dos Goytacazes.
Ainda segundo a assessoria do Inea, o estado de alerta máximo não significa necessariamente que esteja chovendo nessas cidades, e sim que há de 80% de chances de transbordamento de rios que passem por essas cidades.
G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário