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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica já se posicionou em relação ao assunto e afirma que não há motivo para pânico, segundo ela, mulheres com implantes mamários tendem a uma incidência 30% menor de câncer de mama do que o estatisticamente esperado. De acordo com o cirurgião os médicos devem orientar as pacientes para compra de próteses registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Os médicos apenas indicam as melhores marcas de próteses, as pacientes ficam à vontade para comprar e às vezes optam por marcas estrangeiras mais baratas e não temos como controlar isso", revelou.
Com a intenção de ganhar mercado, as marcas estrangeiras vendem as próteses mais baratas do que as brasileiras despertando o interesse de muitas mulheres. "Este é o perigo, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica deveria intermediar essa compra, afinal é uma economia que não vale a pena", desabafou.
Entenda o que aconteceu
O grupo químico alemão Brenntag vendia silicone industrial aos fabricantes de implantes mamários Poly Implant Prothèse (PIP). As próteses foram utilizadas por cerca de 500 mil mulheres no mundo que agora têm receio de desenvolver o câncer de mama, devido a composição química da prótese, formada por produtos industriais e químicos.
De acordo com comunicado da ANVISA a comercialização das próteses PIP foi suspensa em abril de 2010. Até aquela data o país importou 34.631 unidades, dos quais 24.534 foram comercializados, e 10.097 recolhidas pela ANVISA. Estima-se que 12.000 mulheres são portadoras deste produto em território nacional, sendo que até o presente momento, nenhuma notificação de incidente foi oficialmente registrada por órgãos de Vigilância Sanitária; Fiscalização Médica ou Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Da Redação com Anvisa
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