Subiu
para 120 o número de homicídios registrados pela Superintendência de
Telecomunicações das Polícias (Stelecom) durante a greve dos policiais
militares, que começou no último dia 31 e segue sem resolução após
reunião entre o governo e lideranças sindicais nesta terça-feira. Até o
início da tarde, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA)
confirmava que os assassinatos passavam de 100, mas não dispunha de
dados precisos devido à queda do sistema automatizado no qual são
registradas as ocorrências.
O aumento de 25 mortes em relação ao início da noite de ontem foi
confirmado ao Terra por volta das 18h45. Com isso, o número de
assassinatos contabilizados durante a greve da PM se aproxima dos 175
homicídios registrados em todo mês de fevereiro de 2011.
A greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de
janeiro. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens,
aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência em
Salvador e região metropolitana. O número de homicídios dobrou em
comparação ao mesmo período do ano passado. A ausência de policiamento
nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram
roubados e dezenas de lojas destruídas.
Em todo o Estado, eventos e shows foram cancelados. A volta às aulas de
estudantes de escolas públicas e particulares, que estava marcada para 6
de fevereiro, foi prejudicada. Apenas os alunos da rede pública
estadual iniciaram o ano letivo. As instituições particulares decidiram
adiar o retorno dos estudantes.
Para reforçar a segurança, a Bahia solicitou o apoio do governo federal.
Cerca de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de
Segurança foram enviados a Salvador. As tropas ocupam bairros da capital
e monitoram portos e aeroportos.
Os PMs amotinados estão acampados no prédio da Assembleia Legislativa da
Bahia (Alba), na avenida Paralela, em Salvador. O presidente da AL,
deputado Marcelo Nilo (PSDB), solicitou apoio ao general da 6ª Região,
Gonçalves Dias, comandante das forças de segurança que estão atuando na
Bahia, para a retirada dos grevistas do edifício, que chegou a ser
cercado por 600 homens do Exército e teve as luzes desligadas.
Dois dias após a paralisação, a Justiça baiana concedeu uma liminar
decretando a ilegalidade da greve e determinando que a Associação de
Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra),
que comanda o movimento, suspenda a greve. Doze mandados de prisão
contra líderes grevistas foram expedidos. Cerca de 40 homens do Comando
de Operações Táticas, a tropa de elite da Polícia Federal (PF), foram
destacados para cumprir as decisões judiciais. A categoria reivindica a
criação de um plano de carreira, pagamento da Unidade Real de Valor
(URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de
atividade policial incorporada ao soldo, anistia, revisão do valor do
auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros
pontos.
Fonte: Secretaria de Segurança Pública da Bahia
Missa de 7º dia em homenagem ao ex-prefeito Aluísio Régis foi realizada
sábado em Jacumã e domingo no centro de Conde
-
*Povo Condense dá seu último adeus ao ex-prefeito Aluísio Régis*
A missa de 7ª Dia em homenagem ao ex-prefeito Aluísio Régis, aconteceu na
noite de sábado ...
Há um ano
Nenhum comentário:
Postar um comentário