terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Delegada investiga ligação de irmãos com desmanche de carros e vai acionar Polícia do Rio

A delegada Cassandra Duarte está interrogando todos os envolvidos na barbárie

Os irmãos Eduardo e Luciano Santos, apontados como responsáveis pelo planejamento do “assalto”, estupro de mulheres e que terminou com as mortes de duas pessoas serão interrogados nesta terça-feira, 14, pela delegada Cassandra Duarte, de Homicídios de Campina Grande e que está a frente das investigações sobre o brutal crime ocorrido na cidade de Queimadas. Na segunda-feira, 12, a delegada ouviu seis dos acusados, inclusive os adolescentes. Após os depoimentos, Cassandra Duarte colocou os envolvidos frente a frente para que as revelações fossem confrontadas. Ela também pretende solicitar informações a polícia carioca, pois existe suspeita de que os irmãos são oriundos da favela da Rocinha. Não está descartada a participação, também, em desmanche de carros roubados.
Um deles, Fernando Silva Júnior, o “Papinha”, último a ser preso nesta segunda-feira, fez revelações surpreendentes. Ele disse que o plano para estuprar as mulheres foi feito há cerca de 15 dias e que os irmãos Luciano e Eduardo garantiram que seria apenas uma “brincadeira” e jamais imaginariam que seriam identificados pelas mulheres que, posteriormente, foram assassinadas. “Papinha” foi localizado na cidade de Massaranduba.
A polícia deteve dez pessoas, inclusive três adolescentes, que tiveram participação direta nos crimes de estupros e assassinatos. A delegada Cassandra Duarte informou que continuará investigando o grupo para saber se os envolvidos com a barbárie na cidade de Queimadas tem participando em outros delitos, tanto na cidade naquela cidade como em outras localidades.
De acordo com os depoimentos dos envolvidos feitos ontem, a delegada tomou conhecimento que o “assalto” seria forjado para causar pânico nas vítimas e com isso facilitar o estupro das mulheres que teriam sido escolhidas.
Mas, o que o grupo não esperava, mesmo estando mascarados, era que a professora Isabel Pajuçara Frazão Monteiro, 27 anos e a recepcionista Michele Domingues da Silva, 29 reconhecesse dois dos envolvidos e chegaram a chamar pelos nomes deles.

Da Redação com WSCOM Online

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