Último suspeito foi preso no município de Massaranduba, vizinho a Campina.
Seis adultos prestaram depoimento e estão na Central de Polícia.
Izzabela e Michele assassinadas pelos bandidos
saiba mais
O caso ocorrido na madrugada do domingo (12) começou a ser solucionado
durante uma operação conjunta envolvendo o 2º e o 10º Batalhão da
Polícia Militar, a Delegacia de Homicídios de Campina Grande e a
delegacia de Queimadas. De acordo com a delegada Cassandra Duarte, as
duas mulheres estupradas eram amigas dos dois irmãos que organizavam a
festa e eles teriam premeditado o abuso sexual.Com a ajuda de quatro homens, a dupla teria simulado que a casa havia sido invadida por assaltantes. Cinco mulheres foram amarradas, amordaçadas e tiveram os olhos vendados para serem violentadas em um quarto. Segundo a investigadora, a recepcionista Michele Domingues da Silva, de 29 anos, e a professora Isabela Pajussara Frazão Monteiro, de 27, acabaram morrendo porque a venda que cobria os olhos de uma delas caiu e elas conseguiram identificar os estupradores.
Capuz e armas usados em crime já foram achados
pela polícia (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
A principal suspeita é de que os estupros tenham sido planejados por um
dos homens presos como forma de 'presentear' o irmão em seu
aniversário. O crime teria sido arquitetado um dia antes, quando os
irmãos foram a um mercado comprar cordas e lacres 'enforca-gato' para
amarrar as mulheres presentes na festa e forçar as relações sexuais. "O
objetivo principal dele era estuprar Isabela, a quem estaria assediando
sem sucesso há certo tempo”, comentou o delegado regional André Rabelo.
Michele, que não seria o alvo inicial, acabou indo à festa com a amiga.pela polícia (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Com base nos depoimentos dos presos, a delegada disse acreditar que todos os homens presentes na festa iriam violentar as mulheres. Nos corpos das mulheres foram encontrados sêmen e resíduos de pele nas unhas. A Polícia Civil vai solicitar a colheita de material genético de todos os presos para exames de DNA. No entanto, a delegada diz ter certeza de que pelo menos três deles chegaram a ter relações sexuais com as vítimas.
"É uma violência gratuita. Aqui não tem dívida, não tem droga, não tem relação de roubo, nem assalto. Apenas eles queriam elas duas, mas como elas os reconheceram acabaram sendo mortas", disse Cassandra Duarte.
Da Redação com G1- PB
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