É líquido e certo que a Lei Ficha Limpa vai valer nas eleições deste ano.
A nova lei diz que basta o pretenso
candidato ser condenado,
por órgãos colegiados, criminais, ações de improbidade administrativa com
caráter doloso e lesivo, ou mesmo os condenados por corrupção eleitoral, mesmo que esteja com recursos em andamento,
estará 'sujo', o que tira da raia muitos que hoje têm condições políticas, mas
não jurídicas.
Algumas pessoas poderão insistir, e isso será inclusive bom para
alguns advogados, mas não renderá a viabilização da candidatura.
Muitas pessoas serão atingidas pela lei. No âmbito dos municípios, é
muito mais frequente a presença de pessoas que tiveram contas rejeitadas ou que
foram condenadas na justiça comum.
O acesso a cargos públicos deve ser para pessoas honestas e
corretas.
Outro impacto importante é a introdução desse assunto na pauta das
discussões políticas. A vida pregressa do candidato era algo irrelevante para
os eleitores, mas não é mais. Será um dos principais assuntos das eleições.
Teremos um impacto político nestas eleições mais do que em nenhuma outra. A lei
chega com eficácia redobrada. Há um grito de desabafo da sociedade como se
tivesse uma energia retida e que agora poderá ser utilizada.
Diga Não aos Fichas Sujas
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