Oferecer ovos como presentes é uma tradição que o Cristianismo adotou, porém essa prática já existia muito antes. Na Babilônia e no Egito antigo, por exemplo, estavam associados ao culto da fertilidade.
A tradição vem do Oriente, onde eram embrulhados com cascas de cebola e cozidos com beterraba para ficar coloridos e serem oferecidos na festa da Primavera. Os cristãos se inspiraram neste costume e o consagraram como lembrança da ressurreição de Jesus. O ovo de chocolate, oferecido na Páscoa, porém, aparece, pela primeira vez no século dezoito, com o desenvolvimento da indústria alimentícia na Europa onde teria nascido também a tradição do coelho associado à criação devido à sua grande prole. Os anglo-saxões contavam às crianças que os coelhos levavam os ovos e os escondiam entre as plantas. Na manhã do dia de Páscoa, elas tinham de procurá-los nas ruas e nos jardins. Essa tradição se expandiu até os dias de hoje.
Mas festa a parte, não podemos nos esquecer do grande motivo dessa comemoração: a vida eterna de Jesus e o que ela representa nas nossas próprias vidas. O renascer de si mesmo, ou seja, a transformação que cada um deve operar para merecer o título de cristão. Essa é para mim a grande representação da Páscoa; a lembrança dos ensinamentos do Mestre! Embora não acredite em “ressurreição” por não ver motivos para que Jesus fosse de encontro com as Leis Divinas, eu considero que sua aparição depois da morte física é realmente um grande acontecimento, principalmente pela prova da existência depois da morte e da possibilidade de se comunicar com os “vivos”.
Festejemos em nome de Jesus esse dia, distribuamos ovos de chocolate representando a plenitude da vida que Ele espera de nós, mas não deixemos de analisar se realmente estamos nos esforçando para seguir o Seu exemplo de amor incondicional. Assim, desejo que Jesus renasça em plenitude no seu coração!
Boa Páscoa!
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