Coletivo enfatiza que não faz apologia ao uso de drogas.
Participantes se concentraram na Praça dos Três Poderes.
Manifestantes marcharam da Praça dos Três Poderes até a Anthenor Navarro (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Manifestantes se reuniram na tarde deste sábado (26) na capital da
Paraíba para pedir a legalização da maconha. O Coletivo Marcha da
Maconha João Pessoa defende que a droga é caso de saúde pública, e não
de polícia. “O poder público e a sociedade ainda não se deram conta que
criminalizando os usuários perde-se a oportunidade de recuperá-los”, diz
o coletivo em carta aberta à sociedade paraibana.A concentração aconteceu às 14h na Praça João Pessoa, também conhecida como Praça dos Três Poderes. Os manifestante saíram em marcha por volta das 16h20 em direção à Praça Anthenor Navarro, local de encerramento do movimento.
Os organizadores alertaram que a Marcha da Maconha não é um movimento de apologia ou incentivo ao uso de qualquer droga, inclusive à maconha. "Apenas acreditamos que essa simples mudança de Lei é a alternativa mais plausível em busca da diminuição da violência nas periferias. Queremos criar contextos sociais, políticos e culturais onde todos os cidadãos brasileiros possam se manifestar de forma livre e democrática a respeito das políticas e leis sobre drogas, respeitando a cidadania e os Direitos Humanos", informou a organização.
Coletivo defende a liberdade de expressão
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
A Polícia Militar acompanha o evento para assegurar a segurança dos
manifestantes, mas não soube informar a quantidade de participantes.(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Em novembro de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que manifestações pró-maconha não são crime no Brasil. Na época, os ministros do STF decidiram, por unanimidade, que esse tipo de protesto não pode ser enquadrado na Lei de Tóxicos, que considera crime induzir ou instigar alguém ao uso de drogas.
O relator do caso, ministro Carlos Ayres Britto, entendeu que o direito à liberdade de expressão deve prevalecer. Qualquer manifestação pode ocorrer no país "desde que de forma pacífica", disse ele à época.
Mário Luiz (Carioca) com G1
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