Foto: Polícia de Harford County/Divulgação
As suspeitas pelo assassinato recaíram sobre Kinyua quando as mãos e parte da cabeça da vítima foram encontradas em sua casa, no condado de Harford. Através de investigações, foi descoberto que o resto do corpo de Kodie foi deixado em um recipiente de lixo próximo de uma igreja da comunidade.
Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie havia sido visto pela última vez no dia 25 de maio, quando saiu de casa para uma corrida. As primeiras pistas para o misterioso desaparecimento surgiram quando Alexander Kinyua, pai do assassino, reportou a existência de restos humanos enrolados em um cobertor na lavanderia da própria casa.
O pai passou a suspeitar do envolvimento do filho em um crime quando Alexander Kinyua passou a demonstrar um comportamento estranho e foi flagrado tentando remover as evidências da casa. Para a polícia, Alexander alegou que a carne encontrada não era humana, mas sim animal.
Encaminhado para a delegacia, nesta quarta-feira, ele não especificou seus motivos, mas confessou ter matado Agyei-Kodie e comido parte dos restos mortais. Analistas de comportamento do FBI investigam o envolvimento do jovem com drogas e a relação que mantinha com o africano.
Agyei-Kodie viveu com a família do assassino por seis meses, quando começou a cursar a Universidade de Morgan com um visto de estudante. Em 2008, o ganês foi preso por 18 meses por abuso sexual e deixou a instituição. Já libertado, retomou os estudos na Universidade de Towson.
Apesar e não ter mais contato próximo com o antigo hóspede, o pai de Kinyua disse ter ouvido boatos de que Kodie sofria de depressão e temia ser deportado para o país natal.
Kinyua, por outro lado, era visto como uma pessoa amigável e tranquila até que, no início do mês, deixou um colega cego depois de atacá-lo com um taco de beisebol, também sem motivos aparentes. Outro indício de alteração foram recentes mensagens postadas no Facebook, nas quais pedia a "destruição da família negra" e "sacrifícios humanos em massa".
Mário Luiz (Carioca) com Terra
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