Alunos protestam por melhorias na residência universitária da UFPB

Estudantes aproveitaram a reunião do Conselho Universitário na reitoria.
Reitora diz que será criado um cronograma para resolver problemas.

 

Alunos aproveitaram a reunião do Conselho

Universitário para protestar na reitoria
(Foto: Claudionaldo Rodrigues/Arquivo Pessoal)

Um protesto foi realizado por estudantes da Universidade Federal da Paraíba moradores das residências universitárias do campus I de João Pessoa, na manhã dessa terça-feira (25) dentro da própria instituição de ensino. Os estudantes reivindicavam melhores condições de moradias e mais assistência.
Segundo um dos coordenadores das residências universitárias, Cícero Carneiro, o estopim do movimento foi a chegada de apenas trinta e cinco colchões quando existem pelo menos setenta e cinco novos moradores que estão dormindo em péssima condições, as vezes apenas em colchonetes doados por amigos. Após essa situação os estudantes resolveram realizar o protesto com cartazes e faixas durante o conselho universitário que reúne a administração da universidade e a reitora.

“Nós estamos sofrendo com a falta de assistência e condições de moradia, reivindicamos a troca e envio de novos colchões, melhorias na infra – estrutura no local que conversa nossos alimentos, a quadra de esportes está precária e as bibliotecas estão caindo as pedaços“, Desabafou Cícero.
De acordo com a reitora Margareth Diniz, os estudantes apresentaram as suas pautas e junto com a administração foi realizada uma avaliação onde foi verificado que os problemas citados são antigos com mais de oito anos, porém um cronograma de assistência foi criado e em trinta dias estaremos dialogando novamente.
“A luta é justa, eles tem que reivindicar mesmo os seus direitos, e nós queremos dar o mínimo de assistência para quem chega a nossa instituição, e para isto também estamos criando um centro de referência e atenção a saúde”, Explicou Margareth.
Para os estudantes a luta continua e eles ainda estão dispostos a realizar novas manifestações se for necessário em busca de seus direitos. “Se nada mudar, vamos protestar de novo”, Disse Cícero Carneiro.

Mário Luiz (Carioca) com G1