Vinícius Romão afirmou que perdoa copeira. 'Que Deus a ilumine e que tudo dê certo na vida dela'
Rio - O ator e psicólogo Vinícius Romão, solto
na tarde desta quarta-feira após ficar duas semanas preso por engano,
afirmou que perdoa a mulher que o confundiu com um assaltante. 'Ela
cometeu um erro. Pode acontecer com qualquer pessoa. Eu perdoo ela. Que
Deus a ilumine. Que tudo dê certo na vida dela', disse o rapaz.
O alvará de soltura demorou a chegar, pois a Central de Mandados de Alcântara estava sem luz. Com isso, o oficial de justiça teve que ir buscar o mandado no Fórum de São Gonçalo, no bairro Santa Catarina.
Apoio dos amigos
Diversos amigos de Vinícius estiveram na porta da casa de detenção para aguardar a saída do jovem. Amigo de infância e xará de Romão, Vinicius Melich, de 25 anos, espera que o caso possa transformar a sociedade.
"Espero que o caso do Romão seja um marco zero. Nem todas as pessoas estão imunes a passar por isso, sejam elas brancas, homossexuais, enquanto o governo não treinar bem seus agentes", diz o jovem, acreditando haver outros casos parecidos com o de Vinícius Romão. "Além desse caso, certamente devem haver outras pessoas presas por conta da incompetência pública", afirma.
O ator — filho de um oficial do Exército e recém-formado em Direito — foi abordado pelo agente, que estava em seu carro particular acompanhado pela vítima, que, segundo a Polícia Civil, o reconheceu duas vezes.
Imagens gravadas por câmeras de prédios da rua onde ocorreu o assalto mostraram que o criminoso tinha a aparência semelhante à do ator, mas vestia bermuda e estava sem camisa — enquanto Vinícius estava de calça comprida e de camiseta pretas.
Mário Luiz (Carioca) com O Dia
O depoimento foi dado para a Rádio Globo: "
Foram dias muito difíceis. Agradeço o apoio de todo mundo, da minha
família, dos amigos. Agora é só chegar em casa, rever meus amigos, minha
família, descansar. A gente não pode ficar de braços cruzados, temos
que ir pra rua. Tem muitos Vinícius lá dentro, muitas pessoas presas por
engano por aí", afirmou.
Vinícius reclamou ainda da postura da
polícia e disse que ainda não sabe se vai processar o Estado. "Meu
depoimento foi feito atrás das grades. Não tive oportunidade de defesa.
Isso não existe", afirmou. "Quero ficar com meu pai, meus amigos. E
depois vou conversar com meu advogado se processo ou não", disse.
De cabeça raspada, o jovem deixou a cadeia no carro com seu pai, Jair Romão de Souza, e o advogado Rubens Nogueira de Abreu.O alvará de soltura demorou a chegar, pois a Central de Mandados de Alcântara estava sem luz. Com isso, o oficial de justiça teve que ir buscar o mandado no Fórum de São Gonçalo, no bairro Santa Catarina.
Apoio dos amigos
Diversos amigos de Vinícius estiveram na porta da casa de detenção para aguardar a saída do jovem. Amigo de infância e xará de Romão, Vinicius Melich, de 25 anos, espera que o caso possa transformar a sociedade.
"Espero que o caso do Romão seja um marco zero. Nem todas as pessoas estão imunes a passar por isso, sejam elas brancas, homossexuais, enquanto o governo não treinar bem seus agentes", diz o jovem, acreditando haver outros casos parecidos com o de Vinícius Romão. "Além desse caso, certamente devem haver outras pessoas presas por conta da incompetência pública", afirma.
Vítima confirma engano
Em depoimento nesta terça-feira, ao delegado
Niandro Lima, titular da 25ª DP (Engenho Novo), a vítima Dalva da Costa
Santos admitiu ter se enganado ao acusar Vinícius de assalto. Copeira do
Hospital Pasteur, no Méier, a vítima contou que havia sido assaltada
por um jovem que pulou o muro da estação de trem. O ator — filho de um oficial do Exército e recém-formado em Direito — foi abordado pelo agente, que estava em seu carro particular acompanhado pela vítima, que, segundo a Polícia Civil, o reconheceu duas vezes.
Imagens gravadas por câmeras de prédios da rua onde ocorreu o assalto mostraram que o criminoso tinha a aparência semelhante à do ator, mas vestia bermuda e estava sem camisa — enquanto Vinícius estava de calça comprida e de camiseta pretas.
Mário Luiz (Carioca) com O Dia
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