"Em 2012 e 2013, as chuvas ficaram aproximadamente 50% abaixo da média, enquanto que, em 2014, elas estão acontecendo dentro dos padrões de normalidade", diz Aesa
Segundo a Aesa, outras cidades que também tiveram índices consideráveis foram Baía da Traição, com 272,2 mm, João Pessoa (265 mm), Cabedelo (253,2 mm) e Pedras de Fogo (226,4 mm).
Em relação ao armazenamento das chuvas pelas bacias hidrográficas destacam-se os rios Espinharas, Piancó e Piranhas – onde foram registrados os maiores acúmulos desde o início do ano. Já no mês de maio, as bacias onde foram registrados os melhores aportes foram as dos rios Camaratuba e Gramame. Segundo a Aesa, algumas cidades sertanejas surpreenderam pelos bons resultados com as chuvas em 2014.
“Este ano está sendo bem mais favorável pluviometricamente do que nos dois anteriores. Em 2012 e 2013, as chuvas ficaram aproximadamente 50% abaixo da média, enquanto que, em 2014, elas estão acontecendo dentro dos padrões de normalidade. E tivemos até algumas surpresas boas, como a ocorrência de chuvas generosas em cidades como Patos, Paulista, Cajazeiras e Emas na semana passada. Mesmo acontecendo já no final do período chuvoso do Sertão, ela é muito bem vinda e vai ajudar a melhorar as recargas de nossos mananciais”, destacou o presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho, lembrando os níveis dos açudes Coremas (38,5% da capacidade) Mãe D’Água (30,4% da capacidade) e Boqueirão (31,8% da capacidade).
A maior incidência de chuvas em cidades litorâneas é comum no começo do segundo semestre, garante a meteorologista Carmem Becker.
“É importante lembrar que nesse momento as regiões do Alto Sertão, Sertão e parte do Cariri/Curimataú encontram-se em fase final do seu período chuvoso, enquanto que para o Litoral, Brejo e Agreste, a época de maior incidência de chuvas vai de abril até o fim do mês de julho”, ressaltou Becker.
Mário Luiz (Carioca) com Correio
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