Brasil

 

Satélite da Nasa se desintegra sobre o Pacífico


O satélite UARS, da Nasa (AFP)
A 'vida científica produtiva' do satélite acabou em 2005, quando ele ficou sem combustível

A Nasa afirmou que o satélite UARS se desintegrou ao entrar na atmosfera terrestre sobre o Pacífico no início deste sábado.
O UARS, com o tamanho de um ônibus e pesando seis toneladas, é o maior satélite que retornou sem controle para a Terra em cerca de trinta anos.
No entanto, a Nasa havia dito que as chances de perigo eram remotas.
"O satélite entrou na atmosfera sobre o Oceano Pacífico.O horário preciso da entrada e a localização não são ainda conhecidos", afirmou a agência espacial americana por meio de uma nota.
A maioria do satélite teria simplesmente queimado e se desintegrado ao voltar ao planeta, mas estimativas indicavam que cerca de 500 kg poderiam chegar até o solo.
Com a água cobrindo cerca de 70% do planeta, esperava-se que os restos da espaçonave caíssem no oceano.
"Você tem que ter em mente que as peças são muito pequenas, embora o satélite tenha o tamanho de um ônibus", disse o porta-voz da Nasa Stephen Cole à BBC.
"A maioria delas é incinerada ao entrar na atmosfera e sobram apenas algumas dezenas delas", completou.
Calculava-se que os pedaços do UARS poderiam cair em qualquer lugar entre os paralelos 57 norte e 57 sul do equador, uma área densamente povoada.
O UARS foi enviado ao espaço em 1991 com o Discovery em uma missão para estudar a atmosfera terrestre.
Ele contribuiu para a compreensão de temas como a composição química da camada de ozônio e o efeito resfriador que os vulcões exercem sobre o clima global.

Avanços no DNA 'permitirão viver até os 150 anos', diz cientista


Cientista crê que futuro da biologia incluirá mais manipulação de DNA
É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.
Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".
Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro – cada A, C, G e T que nos torna únicos.
Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.
Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.
Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.
O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto – mais ou menos o valor de um exame de sangue.
Ler, escrever, editar

Church está na vanguarda da biologia sintética
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.
Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.
Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.
Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.
Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.
Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.
Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.
"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino."
Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.
Existem 2,2 mil genes – de um total de 20 mil – sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.
Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.
Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.
"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.
Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.

Church defende que todos os genomas sejam publicados na internet

"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.
Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.
"Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos", diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.
"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.
Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".
"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."

Da Redação com BBC

Internet é meio que mais influencia na compra de tablet, diz pesquisa

Comentários boca a boca ficam em segundo lugar.
Estudo descobriu que já são 196 mil donos de tablets no Brasil.

iPad 2 (Foto: Kimihiro Hoshino/AFP)
  iPad 2, o tablet da Apple. Usuários de computador
do tipo já passam de 196 mil no Brasil
(Foto: Kimihiro Hoshino/AFP)
A internet é o meio que mais influencia na decisão de compra de um tablet para os brasileiros, segundo pesquisa realizada pela empresa Ipsos em nove mercados brasileiros. Os comentários boca a boca ficam em segundo lugar na hora de ajudar o usuário a decidir pela compra.
De acordo com o estudo, já são 196 mil donos de tablets. Desse total, 79 mil deles são considerados “superusuários” de tecnologia, diz empresa, e também têm notebook e smartphone.
A pesquisa também revela que a maior parte dos usuários de tablet no Brasil é formada por homens de 18 a 24 anos, da classe A. Entre os mercados pesquisados, São Paulo tem a maior participação entre os donos de tablets, seguido pelo Rio de Janeiro.
O levantamento foi feito durante o primeiro semestre de 2011, com homens e mulheres com mais de 13 anos.
  Da Redação com G1

Nissan prepara o Super Juke

Juke_Sport
Quando olhamos o Nissan Juke pela primeira vez no Salão de Genebra do ano passado tomamos um susto, ele parece que está de cabeça para baixo, sei lá, é estranho o “menino”. A partir disso, confessamos que quando chegou em nossas mãos o material sobre o Super Juke não houve muito interesse, até que uma informação mudou tudo: ele tem o mesmo motor do GT-R.
Estamos falando de uma usina de força 3.8 V6 de turbos gêmeos que gera nada menos que 520 cv e que fez o carro ganhar uma prova de arrancada da revista Motor Trend contra a Ferrari 458, Audi R8 GT, Porsche 911, e por aí vai. Mais interessante que isso impossível. Buscamos mais um pouco e conseguimos uma foto do carro, que com as mudanças impostas pela Nissan até que ficou bem bacana.
Como só os tolos não mudam de opinião, passamos a achar o máximo o Super Juke, que com o motor do GT-R consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos e alcança a velocidade máxima de 275 km/h. Segundo a Nissan, mais informações do carro serão liberadas em breve. Estamos esperando, desta vez ansiosos...

Da Redação com R7

Aplicativo permite publicar vídeos pelo smartphone nas redes sociais

Conheça o Socialcam, para aparelhos com sistemas Android e iOS.
Deixe sua dúvida ou sugestão na área de comentários.

 
Header Tira-Dúvidas Tecnologia Ronaldo Prass VALE ESTE (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Socialcam é um aplicativo que permite a publicação de vídeos usando um smartphone ou tablet  (Foto: Reprodução) 
O Socialcam é um aplicativo que permite a
publicação de vídeos usando um smartphone
ou tablet (Foto: Reprodução)
Existem serviços em que é possível publicar e compartilhar vídeos gratuitamente na internet. Entre eles, o mais conhecido é o Youtube. Por mais que a publicação de um vídeo não exija conhecimentos avançados em informática, ainda assim ela requer pelo menos o uso de um PC. Mas quando os vídeos são gravados com um smartphone, a tarefa fica ainda mais dispendiosa. Será preciso copiá-los para o PC e então publicá-los. Nesse caso, esse prcedimento não seria o mais apropriado quando a intenção for de compartilhar os vídeos assim que que eles forem gravados.
Nesta coluna, irei apresentar um serviço gratuito de publicação de vídeo que também funciona como uma rede social e que permite a integração dos conteúdo postado com as outras principais redes sociais.
Controle de acesso do Socialcam permite integrar-se com o perfil no Facebook (Foto: Reprodução) 
Controle de acesso do Socialcam permite
integrar-se com o perfil no Facebook
(Foto: Reprodução)
O serviço
O Socialcam foi desenvolvido pelos mesmos criadores do serviço gratuito de streaming justin.tv. Embora o Socialcam não permita a transmissão em tempo real os vídeos capturados pelo smartphone, ainda assim e muito prático, pois assim que a gravação do vídeo estiver concluída, o próprio aplicativo se encarregara de submeter o conteúdo ao site.
O aplicativo
O Socialcam está disponível naloja virtual Andoid Market para os usuários do Android, assim como na App Store, para os usuários de iPhone ou iPad. Para começar a compartilhar os vídeos por meio do smartphone ou tablet, baixe o aplicativo. Já na primeira execução, será preciso informar os dados da conta de usuário do serviço. Uma facilidade é poder reaproveitar e integrar com o perfil do Facebook .
Com funcionalidades semelhantes das redes sociais, o Socialcam permite que os seus usuários possam “seguir” outros perfis, assim como possui “seguidores”, localizar outros usuários, marcar os amigos nos vídeos, receber notificações instântaneas quando for marcado em algum vídeo, comentar e curtir os vídeos.
Escolhendo as redes em que o vídeo será compartilhado  (Foto: Reprodução) 
Escolhendo as redes em que o vídeo será
compartilhado (Foto: Reprodução)
Como fuciona
Execute o aplicativo instalado no dispositivo. O programa já habilita a câmera e fica aguardando apenas que seja pressionado o botão de “rec” para iniciar a gravação do vídeo. Não há limite para o tempo de gravação, mas e recomendável que se leve em conta o tamanho do arquivo, já que ele será enviado para site do serviço. Os usuários de conexão 3G precisam ficar atentos neste  detalhe, pois dependendo do tamanho do arquivo, a publicação poderá demorar, além de consumir uma boa parte da franquia de dados.
Pressionando o botão de “stop”, se preferir, é possível visualizar o vídeo antes que ele seja publicado. Senão, clique em “use” e adicione um comentário sob o video, clique em “next” para avançar. A próxima etapa da publicação permite que sejam selecionados os contatos armazenados na memóeria do smartphone e do Facebook, se preferir essa etapa pode ser ignorada.
Para finalizar, selecione as mídias e perfis (Facebook, Twitter, Email, SMS, Dropbox) onde a publicação será divulgada. Também e possível compartilhar víde

Toyota tenta recorde com veículo movido a ar comprimido

Modelo utiliza tecnologia de ar-condicionado e chega a 129,2 km/h.
Ku:Rin precisa de gasolina, hidrogênio ou eletricidade para andar.

A Toyota Industries Corporation apresentou em sua fábrica de Obu, no Japão, o triciclo que não precisa de gasolina, hidrogênio ou eletricidade para andar. O triciclo Ku:Rin utiliza somente ar comprimido. Com essa tecnologia, a montadora japonesa quer chegar ao Guinness World Records, o livro dos recordes, já que o carro atingiu 129,2 km/h em um teste realizado no dia 9 de setembro.
Toyota desenvolve carro movido a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP) 
Toyota desenvolve carro movido a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP)
O carro é chamado de Ku:Rin, por ser uma palavra derivada do japonês kanji para "ar" (ku) e roda (rin). O modelo mede 3,5 m de comprimento e 0,8 m de largura.
O “foguete” foi desenvolvido por cerca de 40 jovens técnicos no centro de pesquisa da companhia, aplicando a tecnologia de um compressor para ar-condicionados de carro. Ao invés de usar a energia mecânica para comprimir o ar, o compressor gera energia mecânica para roda o carro pela expansão do ar comprimido. Assim, o ar comprimido atua como um meio de armazenamento de energia assim como uma bateria em um carro elétrico.
Ku:Rin chega a 129,2 km/h, uma marca alta para um carro a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP) 
Ku:Rin chega a 129,2 km/h, uma marca alta para um carro a ar comprimido (Foto: Kyodo News/AP)
Além de fabricar automóveis, motores e componentes eletrônicos, o grupo Toyota é o maior fornecedor de compressores de ar condicionado de automóveis do mundo, com produção anual de 20 milhões de unidades.
O Ku:Rin não será produzido, mas serve como laboratório para o aprimoramento da tecnologa.

Da Redação com G1

Município de Conde terá fábrica de cimento do Grupo CIMPOR

O Presidente da Câmara Municipal de Conde, ver. Muniz de Lima, recebeu em audiência, na tarde desta segunda-feira, 19, uma equipe da CIMPOR.
Formada por Eduardo Baumhardt, gerente industrial da CIMPOR na Paraíba, Pedro Mesquita, consultor administrativo, Wladimir Costa, suplemento, Luciano Santana, SGI (Sistema de Gestão Integrada), Lucia Dantas assistente do SGI (Sistema de Gestão Integrada), Hermo Maluenda, engenheiro de Projetos e Ciro Terêncio Russomano Ricciardi da Prominer Projetos Ltda.
Os executivos foram comunicar oficialmente aos vereadores sobre o investimento que a empresa fará no município de Conde, Litoral Sul do Estado.
Com investimento previsto em R$ 450 milhões, o projeto envolve a instalação de uma fábrica de cimento em Caxitú com capacidade para produzir um milhão e meio de toneladas por ano. 

No primeiro encontro formal com os vereadores, os diretores informaram que o projeto está em fase de licenciamento ambiental e que o projeto já foi apresentado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sudema).
Durante a implantação do projeto - serão gerados 1.500 empregos. Na fase de produção, o empreendimento vai gerar 150 empregos diretos e 600 indiretos. A audiência pública acontecerá no dia 11 de outubro ás 18h no salão Paroquial de Conde.
 
Além dos vereadores, estiveram presentes, o prefeito licenciado, Aluísio Régis, o prefeito em exercício, Dr. Quintino Régis, o procurador geral do Município de Conde, Hermann Régis, a secretária de educação, Maria Elisete de Lima, a secretária de saúde, Maria José de Andrade Carneiro, o secretário de Transportes, Adailton Cabral e osecretário de administração, Francisco Reinaldo Barreto.


Saiba mais sobre a CIMPOR
A CIMPOR é um grupo cimenteiro internacional, de origem portuguesa, que está entre os maiores no ranking mundial. Sua capacidade de produção é próxima dos 30 milhões de toneladas ano, com clínquer próprio. Suas atividades se estendem por diversos países como Portugal, Espanha, Moçambique, Marrocos, Brasil, Tunísia, Egito, África do Sul, Cabo Verde, Turquia, China, Peru e Índia.
O Cimento constitui o core business do Grupo. Mas a CIMPOR também atua nas áreas de produção e comercialização de cal hidráulica, concreto e agregados, pré-fabricação de concreto e argamassas.
Pioneiro na adoção do conceito de Desenvolvimento Sustentável e assumindo-se como um dos maiores protagonistas, em nível mundial, do movimento de consolidação do setor, o Grupo CIMPOR pretende seguir no caminho do crescimento e da internacionalização, mantendo-se sempre fiel a este conceito.


Reportagem: Mário Luiz (carioca)
Fotos: Central PB de Jornalismo Online

FIQUE ATENTO - Novo acordo ortográfico passa a ser obrigatório em 2013; revise o que mudou em nossa língua


 

 

 

 

 

 

 

Mudanças entraram em vigor em 2009; países de lingua portuguesa tiveram 4 anos para se adaptar


Desde 1º de janeiro de 2009 entrou em vigência o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Ainda usado de maneira optativa, mas com algumas alterações na grafia das palavras, a decisão tem sido alvo constante de críticas. O fato é que até o final de 2012 todos ainda podem usar as duas regras, nova e antiga, mas já a partir de 2013 será obrigatório o uso do novo acordo, em definitivo. Será que a população está preparada ou ainda existem muitas dúvidas com relação às mudanças?

Tira hífen, coloca hífen, dobra a consoante. Cai o trema e o acento circunflexo. Segundo o professor de língua portuguesa, do Colégio Motiva, Jerônimo Vieira, a mudança atinge todos os usuários da língua. “As regras de acentuação e emprego do hífen são as mudanças mais sérias. Quanto ao trema e ao acréscimo de novas letras, não vejo problemas, uma vez que tais mudanças já foram incorporadas à língua há tempos”, citou.

Mandar bem na leitura e praticar a escrita é a melhor maneira de deixar as novas regras fresquinhas na cabeça. Jerônimo afirma que na escola a discussão sobre o acordo e as cobranças já começaram desde o início da vigência. “A discussão sobre o acordo já foi feita, num primeiro momento, com os alunos das séries finais do fundamental II e do Ensino Médio, uma vez que os alunos precisam se adequar à nova escrita. Hoje é adequada a realidade da sala de aula e cobrada constantemente nas provas”, explicou.

Algumas alterações são básicas e devem estar na ponta da língua. O alfabeto agora tem 26 letras - incorporou K, W e Y; o trema não é mais usado; o acento em palavras paroxítonas com ditongos abertos (jiboia, colmeia, epopeia) deve ser desconsiderado. O hífen tornou-se o tormento de muitos e, para Jerônimo Vieira, merece dedicação para que não se cometam inadequações no uso.

Polêmica - O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado para uniformizar a grafia das palavras dos países lusófonos, ou seja, os que têm o português como língua oficial. Ele entrou em vigor em janeiro de 2009 e os brasileiros têm até o dia 1º de janeiro de 2013 para se adequar as novas regras.

O professor Jerônimo Vieira não caracteriza tais mudanças como positivas ou negativas. “Eu penso que há aspectos mais importantes, no ponto de vista linguístico e normativo, que mereceria uma revisão, não a escrita já convencionada nos países envolvidos. Se positivo ou negativo o tempo dirá, aliás, nos mostrará, ainda é cedo para tecer um comentário dessa natureza”, refletiu.

Com a vivência de sala, o educador afirmar que entre os estudantes as novas regras ainda são pouco aceitas. “Os mais novos não entendem tal mudança e os mais velhos já discutem com mais propriedade e criticam, alegando não haver justificativa convincente ou perceber benefícios nessa prática. No geral, eles não concordam com a imposição, uma vez que mexe em algo que antes era cristalizado”, revelou.

 Novas Regras

· O alfabeto agora é formado por 26 letras. Foram acrescentadas as letras k, y, w;

· Não existe mais o trema, apenas em casos de nomes próprios e seus derivados;

· Ditongos abertos não são mais acentuados em palavras paroxítonas, mas acentuam-se as oxítonas e monossílabas;

· O hiato “oo” e “ee” não são mais acentuados;

· Não existe mais o acento diferencial, permanecendo apenas no verbo poder e pôr;

· Não se acentua mais ‘i’ e ‘u’ tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo;

· O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos, terminados em vogal + palavras iniciadas por ‘r’ ou ‘s’ ou terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal;

· Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo, terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal;

· Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição e em locuções de qualquer tipo;


DRT
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