sábado, 31 de julho de 2010

Dupla explode caixa eletrônico no Conde e leva todo dinheiro

Após esvaziar os caixas, os dois homens fugiram em um Kadet pela BR-101



Vidros, paredes e telhados ficaram bastante danificados.
A cidade do Conde viveu uma madrugada explosiva neste sábado. Dois caixas eletrônicos foram simplesmente explodidos por bandidos no centro da cidade. O banco ainda não divulgou a quantia levada, mas os caixas estavam abastecidos para o fim-de-semana.
O crime foi testemunhado pelos vigias de um posto de gasolina localizado ao lado do banco. Um deles foi rendido pelos bandidos que o mandaram se deitar no chão e deram coronhadas em sua cabeça.
Após esvaziar os caixas, os dois homens fugiram em um Kadet pela BR-101 em direção a Recife. O local onde ficavam os caixas teve paredes destruídas e os vidros foram totalmente quebrados. O roubo ocorreu as 2h40 da madrugada.
Da Redação Com
WSCOM Online

PM prende assaltantes que depositaram parte de dinheiro roubado em conta bancária

Assaltantes confessaram que depositaram parte do dinheiro em conta bancária


Material apreendido com os bandidos (Crédito: 4ª Cia da PM)
Policiais do Grupo de Policiamento Militar de Água Branca, Sertão paraibano prendeu uma quadrilha acusada de assaltar comerciante Erenildo Santana de Sousa nas proximidades do sítio Cafundó, zona rural do município.
Na cidade pernambucana de Solidão, em Pernambucano foram presos José Aldo Ramos Batista (Urêa) e Eliton Marques de Carvalho (Lito). A dupla confessou a participação no assalto e ainda apontou o paraibano Algério Simoa da Silva, vulgo “Kanka”, que foi preso na cidade de Água Branca, apontado como chefe do bando.
Segundo consta de relato policial, um comerciante de nome não revelado foi vítima de assalto quando na tarde de quarta-feira, 27, se deslocava em uma moto para a vila Delmiro Barros, em Água Branca quando foi abordado por homens com arma de fogo. Após anunciarem o assalto os desconhecidos se apoderaram de aproximada de R$ 4.200, além de um celular.
O capitão Douglas Araújo, comandante da Companhia da PM em Princesa Isabel, disse que ao tomar conhecimento do assalto a guarnição da PM integrada pelo cabo C. Chaves e soldados Alves e Esmeraldo, analisou todas as informações prestadas pela vítima e traçou um plano de ação. Várias diligências foram realizadas inclusive na divisa com Pernambuco.
Com os assaltantes foram apreendidos R$ 1.900, um celular e um revólver calibre 38. Também foi apreendida uma moto CG 150, placa KIT-6786 usada no assalto e uma quantia de R$ 400. Conforme depoimento dos presos, a polícia acredita que parte do dinheiro está com a mãe de um deles e outra parte teria sido depositada em uma conta bancária. Todos foram levados para a Delegacia de Polícia de Água Branca.
Da Redação Com Cardoso Filho
WSCOM Online

Em caso de segundo turno, Maranhão venceria com 51%

O Ibope também perguntou ao leitores paraibanos, em caso de segundo turno, em quem eles votariam. Os percentuais revelam que um possível segundo turno entre José Maranhão (PMDB) e Ricardo Coutinho (PSB) levaria o atual governador à reeleição com 51% das intenções de voto. Enquanto que Ricardo Coutinho teria 35%, uma diferença de 16 pontos percentuais entre os dois candidatos. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.
Em comparação com a pesquisa Ibope divulgada no mês de maio, Maranhão subiu dois pontos percentuais, passando de 49% das intenções de voto para 51%, e Ricardo Coutinho, que na pesquisa anterior registrou 39% das intenções de votos, perdeu quatro pontos, somando 35%.
Os votos brancos ou nulo representam 8%, enquanto 7% ainda não decidiram em quem vão votar. Na pesquisa anterior, os votos brancos ou nulos eram 6% e os indecisos somaram 5%.
A pesquisa Ibope foi encomendada pela TV Cabo Branco e realizada entre os dias 27 e 29 de julho. Foram ouvidas 1.008 pessoas em todo o Estado. O registro no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba é 22027/2010.
* Como o Ibope arredonda os percentuais dos candidatos, o valor total pode ficar um pouco acima de 100%. 
Da Redação Com Natália Xavier
Paraíba1

Polícia Militar realiza ‘Operação Presença’ em bairros de João Pessoa

PM realiza ‘Operação Presença’ em bairros de JP
O 1º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba realizou nesta sexta-feira (30) mais uma edição da Operação ‘Presença’. A ação teve caráter preventivo e seguiu pelas principais avenidas de João Pessoa. Cerca de 100 homens, armados com pistolas, submetralhadoras e carabinas, fizeram blitzen nas avenidas Epitácio Pessoa (Expedicionários), Beira Rio (Torre), Argemiro de Figueiredo e Edson Ramalho (Manaíra). 

Em seguida, os policiais foram ao Bairro São José, onde entraram em becos e ruelas para fazer revistas e inibir a presença de criminosos. Ao todo, a operação durou cerca de quatro horas e terminou com apreensão de veículos irregulares.

Os militares abordaram veículos e pessoas para conferir documentos e identificar eventuais portes de armas e drogas.

Equipes da Rotam, Choque, Rádio Patrulha e da Companhia de Policiamento de Trânsito (Cptran) participaram do trabalho.

Um comboio, formado por quase 30 viaturas e quatro motos partiu do Comando do 1º Batalhão da PM, no Centro, e seguiu em direção à Avenida Beira Rio. O efetivo foi dividido em três equipes que se posicionaram em pontos estratégicos das avenidas Argemiro Figueiredo, Epitácio Pessoa e Edson Ramalho. A intenção era realizar as abordagens nos três lugares, simultaneamente.

Montando barricadas, os militares interceptaram os automóveis, motocicletas e até ônibus. Além de conferir a documentação pessoal e do veículo, os PMs revistaram todos os passageiros do sexo masculino, inclusive mochilas e pertences pessoais.
Toda a operação foi acompanhada de perto pelo comandante do 1º Batalhão, coronel Carlos Américo. Ele explicou que a ação teve caráter preventivo. “O objetivo é intensificar o policiamento nas ruas e prevenir os delitos, principalmente, hoje, quando começa a Festa das Neves”, afirmou.

Satisfação

Os motoristas que passaram pelos pontos de blitzen aprovaram o trabalho da PM. O técnico em refrigeração, Elionaldo Guedes, disse que a presença dos militares na rua transmite mais sensação de segurança. “Acho esse trabalho importante, porque quando a polícia está na rua, diminui a presença de marginais e isso ajuda a evitar os crimes”, comentou.

O advogado Roberto Mendonça também ficou satisfeito com a atuação dos militares. “Acho essa iniciativa muito positiva, mas acredito que a polícia poderia realizar ações como essas com mais freqüência e intensidade”, completou.

De acordo com o coronel Américo, o 1º Batalhão da PM realiza com frequência as ações de caráter preventivo. De janeiro a julho deste ano, ele estima que já foram feitas cerca de 50 ações desse gênero nas áreas que compreendem o Centro e Orla de João Pessoa.

Além de transmitir a sensação de mais segurança nas ruas, o trabalho já resultou na apreensão de drogas, armas e prisão de suspeitos. “Essa operação é de rotina e tem a finalidade de mostrar que a presença da polícia nas ruas”, acrescenta o oficial.

Da Redação Com ClickPB

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Carioca diz que Maranhão tem boa aceitação popular na cidade de Conde


Se depender da cidade de Conde o Governador Zé Maranhão será eleito no 1° turno
 Graças ao seu maior cabo eleitoral do litoral sul paraibano, o prefeito da cidade de Conde Aluísio Régis.
“O nome do governador José Maranhão (PMDB) já se mostra favorito para uma vitória a partir da cidade de Conde”. Foi o que declarou o diretor da TV Conde, Mário Luiz (carioca).
“Vemos uma grande aceitação popular e adesão natural das pessoas ao projeto político do PMDB”, revelou.
A aceitação de Maranhão é reflexo das ações e parcerias e mostra que o governador também trabalha pela cidade de Conde.
Ele afirmou que os condenses estão percebendo, cada vez mais, uma clara tendência de crescimento contínuo e acentuado da campanha de Zé Maranhão. “Esse procedimento que a Paraíba viveu nos últimos meses, de buscar em pouco tempo a máxima eficácia administrativa, se tornou necessário.


 O povo paraibano está sentindo isso. Vemos a cada dia o crescimento da candidatura de Zé Maranhão, de forma gradual, presente. Temos a certeza de que vamos vencer o patamar de 20% de diferença até o início do guia eleitoral no rádio e na TV, com o trabalho de rua, com o aquecimento cada vez mais presente da militância, com o engajamento das pessoas”.

‘Tive a sorte de ter um anjo’, diz atriz Cissa Guimarães

Atriz participou de homenagem ao filho que morreu atropelado em túnel.
Grafite, manobras de skate e música marcaram manifestação de carinho.

“Eu tive a sorte de ter um anjo”. Foi com essa frase que a atriz Cissa Guimarães se referiu ao filho caçula, o músico e skatista Rafael Mascarenhas, de 18 anos, que morreu atropelado no dia 20 de julho, no Túnel Acústico, na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Cissa participou de uma homenagem ao jovem na madrugada desta quinta-feira (29), no local onde ocorreu o acidente.
Veja fotos da homenagem
Atriz Cissa Guimarães deixou uma mensagem em homenagem ao filho Rafael Mascarenhas no muro do Túnel Acústico 
Atriz Cissa Guimarães homenageou o filho Rafael Mascarenhas no Túnel Acústico  (Foto:Rodrigo Vianna/G1)
Muito emocionada, a atriz chegou por volta de 1h20 desta quinta ao local acompanhada do diretor e amigo Ernesto Picolo, dos filhos Thomaz e João Velho e de Raul Mascarenhas, pai de Rafael. Centenas de pessoas, entre skatistas, artistas, amigos e parentes de Rafael Mascarenhas participaram da homenagem, realizada na pista sentido São Conrado.
A homenagem começou por volta de 1h, logo após o fechamento para manutenção da pista sentido São Conrado. O ato foi realizado com autorização da Secretaria municipal de Trânsito do Rio de Janeiro. Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) e policiais militares acompanharam a manifestação.

Entenda o caso

A tristeza logo deu lugar à alegria. Cissa Guimarães recebeu abraços de todos e se disse muito feliz com a manifestação de carinho. A atriz surpreendeu com um forte grito de “Rafa”, arrancando aplausos e lágrimas. Em seguida, ela e família depositaram vasos de flores num local próximo onde ocorreu o acidente.
“Eu agradeço, eu agradeço por ele (Rafael). Tudo aqui é para ele e não para mim. Eu quero que todos saibam que ele está aqui abençoando esse momento lindo. Ele não era só meu. Ele era de todo mundo. Muito obrigada. Eu estou muito feliz com tudo isso”, declarou a atriz emocionada.

Rafael Mascarenhas morreu atropelado na madrugada de terça-feira (20), enquanto andava de skate com amigos no Túnel Acústico, que estava com um trecho interditado.
Ele não era só meu. Ele era de todo mundo"
Cissa Guimarães
Durante a homenagem, skatistas realizaram manobras dentro do túnel. Enquanto isso, artistas grafitaram um grande painel com desenhos e mensagens de carinho ao músico. A atriz Cissa Guimarães, os filhos e o músico Raul Mascarenhas também fizeram questão de deixar os seus recados.
“Pinta mais coisa branca para a gente escrever gente! Esse coração é muito pequeno. O dele era muito maior. Pinta mais branco!”, disse Cissa logo após escrever a mensagem “Obrigada Rafael” dentro de um coração pintado no muro do Túnel Acústico. “Isso tudo é para você meu filho”, completou a atriz abraçada ao músico Raul Mascarenhas.
Banda de Rafael tocou durante homenagemEmoção, arte e música marcaram a homenagem ao músico. A banda The Good Fellas, da qual Rafael era vocalista e guitarrista, fez uma apresentação. Raul Mascarenhas aproveitou a deixa e também homenageou o filho com uma canção feita especialmente para ele ao saxofone. Foi o suficiente para reunir todos numa grande roda e arrancar mais aplausos.
O retrato de Rafael Mascarenhas foi pintado na parede do Túnel Acústico 
O retrato de Rafael Mascarenhas foi pintado na
parede do Túnel Acústico (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
“Ele se foi, mas o que ele mais deixou aqui foi o amor. E isso vocês podem ver nessa demonstração de carinho. É contraditório dizer, eu estou triste, mas feliz com toda essa homenagem. Ele foi embora, mas deixou essa homenagem linda. Eu quero que a Justiça seja feita e que a morte de Rafael não seja em vão, que ela modifique muita coisa”, disse Raul.
"Eu vou voltar a sorrir", diz Cissa
Cissa Guimarães dançou e cantou as músicas preferidas do filho. Logo após a apresentação da banda The Good Fellas, ela acompanhou de perto o trabalho dos artistas que desenhavam na parede do Túnel Acústico o retrato de Rafael Mascarenhas: “Eu sou a mãe do Rafael e logo voltarei a sorrir novamente”, completou a atriz, que deixou o local por volta das 4h.
Túnel pode ganhar nome do músicoJoão Velho, irmão do skatista, afirmou que há uma ideia dos amigos e da família de levar para a prefeitura do Rio de Janeiro uma proposta de mudar o nome do túnel para Túnel Acústico Rafael Mascarenhas. Segundo ele, a homenagem estava marcada para a madrugada da última terça-feira (27), mas teve que ser adiada por causa da reconstituição do acidente realizada pela polícia.
“O ‘Rafa’ era a cara do Rio. E nada mais justo que esse túnel passe a se chamar Túnel Acústico Rafael Mascarenhas. Ainda é uma ideia dos amigos dele, mas a nossa família vai apoiar no que for preciso. Eu, meu irmão e minha mãe não precisamos fazer mais nada, porque tem muita gente que gosta dele que está disposta a ajudar. Nesse momento eu sinto que ele está aqui”, declarou João.
O cantor Marcelo D2 também fez questão de apoiar a família de Rafael Mascarenhas: “Eu e minha mulher conhecemos a Cissa e toda a sua família. Eu conheci o Rafael ainda pequeno e vim dar uma força para toda a família nesse momento”. Além de D2, o ator Marcelo Serrado e a cantora e irmã por parte de pai de Rafael, Mariana Belém, prestaram as suas homenagens.
Amigos do músico 'grafitam' parede em homenagem a Rafael Mascarenhas.Amigos do músico 'grafitam' parede em homenagem a Rafael Mascarenhas. (Foto: Rodrigo Vianna / G1)

Na madrugada de terça-feira (20), os amigos já tinham concluído um outro grafite para homenagear Rafael Mascarenhas. O muro de uma casa na Gávea, onde mora um dos integrantes da banda The Good Fellas também se transformou em um colorido painel, com guitarras estilizadas.

Missa de sétimo dia

A missa de sétimo dia da morte do músico começou por volta das 19h45 de terça-feira (27), na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na Zona Sul. A crimônia foi encerrada com o pai do jovem, Raul Mascarenhas, tocando uma música que fez para o filho ao saxofone. (Veja a homenagem no vídeo ao lado)
"Esse sax era dele, eu mesmo mandei pra ele, mas ele escolheu outro instrumento (Rafael tocava guitarra). Que o meu anjo esteja no céu. É muita emoção, muita dor. Eu agradeço todo o apoio. É duro", disse Raul já do lado de fora da igreja.
A saída dos convidados da Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, foi ao som da música "Canção da América", de Milton Nascimento. Entre os presentes estavam os atores Carolina Dieckman, Rodolfo Bottini, Antônio Grassi, Patricia Pillar, Patrycia Travassos, Lilia Cabral, Teresa Seiblitz, Samara Filippo, Ana Beatriz Nogueira, Marieta Severo e Renata Sorrah.

Investigação
No mesmo dia do acidente, Rafael Bussamra, de 25 anos, se apresentou à polícia e confessou ter atropelado o músico. Em depoimento, ele contou que prestou socorro ao filho da atriz e que foi liberado pela polícia. Outros três jovens que estavam no carro de Rafael Bussamra e no de seu amigo prestaram depoimento. Todos negaram estar participando de um “pega”.

Em depoimento, Roberto Bussamra, pai de Rafael Bussamra, contou que o filho foi coagido a pagar propina para os policiais. A delegada Bárbara Lomba afirmou que os policias podem ser acusados por corrupção passiva e Rafael e Roberto Bussamra por corrupção ativa. Rafael Bussamra ligou para o pai, que pagou R$ 1 mil aos policiais após o acidente. O pedido dos policiais, segundo ele, teria sido de R$ 10 mil.

O cabo da Polícia Militar Marcelo Bigon e o sargento Marcelo Leal, acusados de liberar o carro do jovem que atropelou Rafael Mascarenhas foram presos na quarta-feira (28) e levados para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, no subúrbio. A Justiça Militar já havia decretado a prisão preventiva dos dois.

Da Redação Com G1

Acidente na BR-101: Motorista invade a contra-mão e colide de frente com outro carro

Acidente na BR-101: Motorista invade a contra-mão e colide de frente com outro carro
Aconteceu agora há pouco um acidente na BR-101. Um Corsa, de placa MMG-5720, de João Pessoa, colidiu de frente com um Santana de placa KLM-6594. 

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Fotos: Walter Paparazzo
O dono do Corsa é vigilante da Universidade Federal da paraíba, Joesel Gomes da Silva, de 44 anos, que trafegava no sentido João Pessoa/Recife. Segundo informações, o funcionário público pode ter dormido ao volante após passar a noite trabalhando na UFPB e acabou invadindo a pista contrária. O dono do Santana é Amadeu Barbosa Coutinho, de 56 anos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou ao local para bloquear a via. Os dois motoristas foram socorridos para o Hospital de Emergência e Trauma e o estado de saúde de ambos é regular.


Da Redação Com
ClickPB

Entregador de Gás é assassinado em Mangabeira VII

 Nielson foi assassinado com vários tiros de revólver no final da tarde desta quarta

Nielson morreu no local (Crédito: Walter Paparazzo)
O entregador de botijão de gás, Nielson Silva dos Santos, 26 anos, foi assassinado com vários tiros de revólver, no final da tarde desta quarta-feira (28), na Rua Ivan de Assis Costa, no bairro de Mangabeira VII.
Segundo informações dos moradores, dois homens em uma moto, aproximaram de Nielson, quando ele entrega botijões de gás no bairro, e efetuaram os disparos. Nielson não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A polícia ainda não tem pistas dos assassinos. O corpo da vítima foi removido para o hospital de Trauma
Da Redação Com
WSCOM Online

UFPB cria resolução que regulamenta cotas racias para o PSS 2011. Confira!


A implementação da cota racial no processo de seleção da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi regulamentada nesta quarta-feira, dia 28, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição.
A resolução criada prevê a reserva de 25% das vagas para as cotas, dentro desse percentual, 56% serão destinados para negros e pardos; 0,29% para indígenas; e 5% para deficientes, resultando num número que não é inteiro. Segundo o professor Valdir Barbosa, pós-reitor de Graduação, esses percentuais foram adotados, com base no censo realizado pelo IBGE no estado.
Se levado em consideração o total de vagas oferecidas pela UFPB, 14,06% das vagas ficam restritos aos negros e pardos; 0,07% aos indígenas e 1,25% aos deficientes.
Ainda será elaborada uma tabela de vagas se aplicando os percentuais em três momentos.
Além do critério racial, só poderão concorrer a estas vagas os candidatos que fizeram pelo menos três anos do ensino fundamental e todo o ensino médio, em escolas públicas.
Quem estiver apto, deverá informar a opção pelo tipo de reserva de vagas que concorrerá dentro das seguintes opções: candidato proveniente de escola pública, proveniente do ensino público autodeclarado negro ou pardo; proveniente do ensino público autodeclarado indígena ou do ensino público portador de deficiência.
O candidato terá que comprovar suas condições, no momento do cadastramento, a partir da sua opção. Se deficiente, terá que entregar laudo médico atestado por comissão médica da UFPB. Se aluno proveniente do ensino público deverá apresentar certificado de conclusão e de históricos dos ensinos fundamental e médio reconhecidos pelo órgão público competente. Já no caso de alunos que se autodeclarem negro ou pardo, será necessária a entrega de declaração étnica-racial assinada.

Da Redação Com O Norte

Mais 4 presos: Lei Seca finalmente surte efeito em João Pessoa




Foi-se o tempo em que os moradores de João Pessoa, ou mesmo os turistas que visitam a cidade, achavam que podiam consumir bebida alcoólica e assumir a direção de um carro sem sofrer as punições da Lei Seca. Em vigor há mais de dois anos, desde 20 de junho de 2008, a lei 11.705 já impera nas estradas, especialmente as rodovias federais, mas só agora está fazendo efeito nas vias urbanas.
Somente após acidentes gravíssimos, como o que matou a defensora geral do Estado, Fátima Lopes, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) tomou iniciativas mais severas. Aos poucos, o órgão derruba o mito de que não há blitz na cidade e contabiliza, semana após semana, um número cada vez maior de condutores presos em flagrante.
Foi o que aconteceu na noite da quarta-feira (28) na Capital.  A fiscalização aconteceu na noite da quarta-feira (28) na avenida Epitácio Pessoa, no bairro de Tambaú. Em geral, o órgão escolhe pontos estratégicos para montar as barreiras, como vias de saída de bares e restaurantes.
De acordo com a 10ª Delegacia Distrital, 11 condutores foram notificados. Deles, quatro foram presos após fazer o teste do etilômetro e encaminhados à Polícia Civil. Eles foram indiciados com base no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que determina a instauração de inquérito criminal quando o motorista apresenta concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas, o equivalente a dois chopes, ou quando está sob influência de qualquer outra substância psicoativa que cause dependência.
 
A delegacia atribuiu fiança de R$ 200 aos quatro acusados para que eles possam responder ao inquérito em liberdade. Além do pagamento da fiança, os condutores poderão pagar multa administrativa de cerca de R$ 960 e ter a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa por um ano.
O chefe da divisão de policiamento e fiscalização do Detran, Lúcio Galvão, explicou ao Paraíba1 que o maior objetivo destas operações é educar o motorista para evitar que novos acidentes aconteçam.
"O Detran hoje pleiteia uma conquista muito maior, que é a educação do condutor. O objetivo não é só fiscalizar. Ele tem que deixar se colocar na condição de suicida ou homicida, porque ele pode bater em um poste e morrer, ou bater em outro veículo e matar alguém. Quando a educação não se faz presente, infelizmente tem que ser feita uma fiscalização. É triste saber que num dia de quarta-feira tivemos que prender quatro pessoas", comentou.
As mobilizações do Detran acontecem em diversos bairros da Capital. No último domingo (25), por exemplo, aconteceu fiscalização na rua Edvaldo Cavalcanti Pinho, em Cabo Branco, via paralela à praia. Na última quarta-feira (21), três pessoas foram flagradas na orla de Manaíra e levadas para a delegacia.

Da Redação Com  Karoline Zilah
Paraíba1

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ao menos 90 corpos são resgatados após queda de avião no Paquistão

Ministro havia dito anteriormente que existiam cinco sobreviventes.
Airbus 321 da paquistanesa AirBlue caiu com 152 próximo a Islamabad.

Ao menos 90 corpos foram resgatados nesta quarta-feira (28), após a queda de um Airbus 321 da companhia aérea paquistanesa AirBlue numa região montanhosa próximo a Islamabad, no Paquistão.
As agências de notícias haviam informado que cinco pessoas tinham sobrevivido. As informações mais recentes, no entanto, apontam que não houve resgate de sobreviventes até agora.
"A chance de haver quaisquer sobreviventes são muito pequenas. Recolhemos os restos de mais de 90 pessoas até agora", disse à agência Reuters Bin Yameen, oficial de polícia de Islamabad.
Um funcionário da embaixada dos EUA disse que dois americanos estariam entre as vítimas.

O avião, com 152 a bordo, caiu e pegou fogo na manhã desta quarta-feira (28) - início da madrugada no Brasil. O local da queda é íngreme e de difícil acesso. As equipes caminham por trilhas para chegar à região. O Exército informou que enviou três helicópteros e soldados para o local. O governo declarou dia de luto nesta quinta-feira.
Também não há ainda informações oficiais sobre as causas do acidente.
Equipes trabalham entre os destroços do acidente próximo a Islamabad nesta quarta-feira (28).Equipes trabalham entre os destroços do acidente próximo a Islamabad nesta quarta-feira (28). (Foto: AP)
O porta-voz da estatal que controla a aviação civil confirmou que voo cumpria a rota entre as cidades paquistanesas de Karachi, ao sul, e a capital, Islamabad, e acrescentou que a aeronave perdeu contato com a torre de controle minutos antes da queda.
O acidente ocorreu pouco antes da aterrissagem, durante forte chuva e sob nevoeiro. O avião caiu e explodiu nas Colinas de Margala.
A AirBlue começou a operar em 2004 com rotas domésticas e voos para os Emirados Árabes Unidos, Omã e Manchester, na Inglaterra. O porta-voz da companhia informou que esse foi o primeiro acidente da empresa e que uma investigação seria aberta.
Da Redação Com G1

Detran-PB pode suspender mais de 1.100 carteiras de habilitação

Detran-PB pode suspender mais de 1.100 carteiras de habilitação

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) poderá suspender as licenças de mais de 1.100 motoristas por terem ultrapassado o limite de 20 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CHN) no prazo de 12 meses. Na Paraíba, são mais de um milhão de pessoas habilitadas.

As correspondências que notificam os motoristas sobre os pontos acumulados nas infrações já começaram a ser entregues e muitos condutores negam que tenham cometido as multas e que irão perder o direito de dirigir. Após o recebimento da carta, o prazo para recorrer é de 30 dias.

Segundo assessoria do Detran, entre as infrações que atingem 20 pontos, as mais comuns são estão o excesso de velocidade flagrado por radares ou lombadas eletrônicas, o avanço de sinal vermelho e uso do celular.

De acordo com o coordenador do Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (Renach), do Detran, a análise da justificativa dos motoristas notificados é feita por uma comissão, sendo julgada dentro de 30 dias. O prazo entre a emissão da carta notificatória e a suspensão do direito de dirigir é de aproximadamente seis meses, pois após o julgamento da comissão o motorista ainda pode entrar com outros recursos.

Da Redação Com
ClickPB

Garçom vítima de agressão em bar é encontrado ferido e desacordado

 Garçom foi encontrado desacordado e apresentando ferimentos pelo corpo

Garçom foi socorrido pelo Samu (Crédito: Walter Paparazzo)
Um garçom, identificado apenas por Luan, de 20 anos, foi socorrido no manhã desta quarta-feira, 28, para o hospital de Emergência e Trauma. Ele foi vítima de espancamento por desconhecido no interior do Orlando’s Bar, localizado no Bairro do Castelo Branco.
Segundo informações colhidas pela polícia, funcionários do estabelecimento comercial foram surpreendidos na manhã de hoje quando chegaram para trabalhar. Eles encontraram o garçom desacordado apresentando cortes pelo corpo e garrafas quebradas ao seu lado. Policiais militares e equipe do Samu estiveram no bar.
No local, tanto funcionários como também a gerência do estabelecimento constataram que o bandidos ‘visitaram’ o bar, pois encontraram tudo revirado. A polícia não tem pistas dos criminosos.
Da Redação Com Cardoso Filho
WSCOM Online

Foragido da Paraíba é preso no interior de Pernambuco

Foragido preso
 O agricultor Francisco José do Nascimento, foragido da justiça paraibana por tráfico de drogas e conhecido como 'Chico Boiadeiro', de 40 anos, foi preso nesta terça-feira (27) em Salgueiro, no interior de Pernambuco.
Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela Comarca de Cajazeiras por tráfico de drogas. Chico Boiadeiro já havia cumprido pena em Pernambuco por porte ilegal de arma.
A ação que culminou com a prisão do acusado contou com a participação das polícias Civil, Militar e integrantes da Operação Malhas da Lei.
Francisco José está no Presídio de Salgueiro à disposição da justiça paraibana.
Da Redação, com o JC Online

terça-feira, 27 de julho de 2010

Túnel onde filho de atriz foi atropelado é fechado para reconstituição

Reprodução simulada ajudará a Polícia Civil a reconstituir o acidente.
Rafael Mascarenhas morreu após ser atropelado no Túnel Acústico, na Gávea.


Os túneis Acústico e Zuzu Angel, que ligam a Gávea a São Conrado, na Zona Sul do Rio, foram interditados à meia-noite desta segunda-feira (26) para que a polícia faça a reconstituição do atropelamento de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães. O jovem que confessou ter atropelado o músico, os três rapazes que estavam com ele e dois amigos de Rafael foram intimados a comparecer.

Entenda o caso do atropelamento de Rafael Mascarenhas

Rafael Mascarenhas morreu atropelado na madrugada de terça-feira (20), enquanto andava de skate com amigos no Túnel Acústico, interditado no momento para manutenção. Segundo a delegada Bárbara Lomba, titular da 15ª DP (Gávea), um dos dois jovens que estavam com Rafael teria contado que dois carros participavam de um "pega" dentro do túnel.

Para a reconstituição, o túnel será interditado até as 5h de terça (27). No período de fechamento, a opção para os motoristas é seguir pela Avenida Niemeyer, no Leblon. Segundo a delegada, a reprodução simulada deve começar por volta de 1h, no mesmo horário em que Rafael Mascarenhas foi atingido.

“É um exame pericial, em que cada um vai narrar a sua versão dos fatos e fazer novamente o que aconteceu, do seu modo. Há algumas dúvidas e vamos tentar chegar o mais próximo possível do que tenha acontecido ali", explicou a delegada Bárbara Lomba, da 15ª DP (Gávea), responsável pelas investigações.
Segundo a delegada, a investigação sobre a propina paga aos policiais ficará a cargo da Polícia Militar, que já está apurando os fatos. Ela afirmou que os policias podem ser acusados por corrupção passiva e Rafael e Roberto Bussamra por corrupção ativa. Rafael Bussamra, que admitiu ter atropelado Rafael Mascarenhas, ligou para o pai Roberto que pagou mil reais aos policiais após o acidente. O pedido dos policiais, segundo ele, seria de R$ 10 mil.

Advogado diz que atropelador pediu socorro

O advogado de Rafael Bussamra, jovem que confessou ter atropelado Rafael Mascarenhas, disse nesta segunda-feira (26) que seu cliente parou para prestar socorro após o acidente. O jovem prestou novo depoimento, nesta manhã, na 15ª DP (Gávea), que durou cerca de duas horas e meia.
Ainda segundo o advogado, foi nesse momento que os policias militares Marcelo Leal e Marcelo Bigon chegaram ao local do acidente, dentro do Túnel Acústico. “Os PMs encostaram ao lado do carro do Rafael dizendo que ele tinha que ir para a delegacia. Os policiais nem se preocuparam em saber como estava o Rafael Mascarenhas”, contou Levy. “Os PMs falaram: ‘Você já ligou e o socorro está vindo. Agora, temos que ir para a DP’”, complementou o advogado.
Ainda segundo o advogado, no caminho para a delegacia, os policias teriam "mudado de conduta", desistido de levar o jovem para a delegacia e teriam pedido a propina.
Corregedoria da PM pediu prisão preventiva dos PMs
A Corregedoria Interna da Polícia Militar pediu, na manhã desta segunda-feira (26), à Auditoria de Justiça Militar que decrete a prisão preventiva de 30 dias dos dois policiais militares que liberaram o carro do atropelador do músico. As informações são do relações públicas da PM, capitão Ivan Blaz.
O sargento da Polícia Militar Marcelo Leal e o cabo da PM Marcelo Bigon se apresentaram à polícia no fim de semana, e estão presos no 23º BPM (Leblon), onde trabalhavam.  

Da Redação Com G1

Clubes discutem detalhes da Copa Paraíba


Reunião Copa PB
(Foto: ascom Treze)
Foi realizada no início da noite desta segunda-feira (26) a primeira reunião do Conselho Arbitral da Copa Paraíba 2010. Ao campeão da competição será dado o direito de representar o Estado na Copa do Brasil 2011. A reunião foi presidida pelo Diretor do Departamento Técnico da Federação Paraibana de Futebol, Douglas Gomes.
Estão aptos a participarem dez clubes: Auto Esporte, Botafogo, Campinense, Desportiva Guarabira, Nacional Atlético Clube, Esporte Clube de Patos, Sousa Esporte Clube, CSP e Miramar e Treze Futebol Clube. Somente o Esporte não enviou representante.
Na ocasião ficou determinado que os clubes que tiverem débito junto à Federação poderão sanar as dívidas até a próxima sexta-feira, 30 de julho.
O regulamento seguirá o modelo adotado no ano passado, ou seja, os clubes poderão utilizar cinco jogadores com idade acima de 21 anos, na relação nominal das partidas.
A previsão é que a competição seja iniciada no dia 12 de setembro, havendo jogos em mais 10 domingos e quatro quartas-feiras. A proposta inicial apresentada é que os clubes sejam divididos em dois grupos: litoral (Botafogo, Auto Esporte, CSP, Miramar e Guarabira) e interior (Treze, Campinense, Sousa e Nacional).
Na próxima segunda-feira (2) os clubes voltam a se reunir para discutir a tabela da Copa Paraíba.
Da Redação Com ascom Treze

Jovem é atropelado na BR-230 quando se dirigia para sua casa com amigos

 Vítima atravessava a BR no sentido para Mangabeira onde morava com os pais

Jeovanili foi atropelado na BR-230 (Crédito: Walter Paparazzo)
O jovem Jeovanili Medeiros de Andrade 19 anos foi atropelado e morto no final da madrugada deste domingo, 25, na BR-230, próximo ao estádio Almeidão, em João Pessoa.
Segundo levantamento feito pela polícia, o jovem passou a noite numa casa de forró no bairro do Cristo Redentor. Por volta de 4h30 o grupo saiu com destino a Mangabeira onde Jeovanili residia. Ao tentar atravessar a BR 230 foi atropelado por um veículo não identificado e morreu no local.
Segundo informações dos próprios amigos, Jeovanili havia bebido. Policiais rodoviários e militares, juntamente com uma equipe do GEMOL estiveram no local.
Da Redação Com Cardoso Filho
WS COM Online

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Jovem é encontrado enforcado dentro de casa na cidade de Conde

Jovem da cidade de Conde, Diego Bispo da Silva de 24 anos, foi encontrado morto dentro de sua residência na manha desta sexta-feira (23), vítima de enforcamento.
Segundo seus familiares Diego morava sozinho e estava numa cozinha de taipa. Após seus parentes darem por sua falta foi procurá-lo e ao chegar em sua residência localizada na Rua Domingos Maranhão em frente à Central Conde de Jornalismo, no loteamento nossa senhora das Neves, pode observar por uma fresta na parede Diego pendurado em uma corda já sem vida, no qual foi acionada imediatamente a polícia.
A Polícia Civil de Conde se deslocou até a residência e realizou a perícia no local. A família não soube informar quais seriam as causa do possível suicídio.

Reportagem: Mário Luiz (carioca)
Foto: Central Conde de Jornalismo

A PREFEITURA MUNICIPAL DO CONDE FEZ A ENTREGA DE 7 ÔNIBUS DA EMPRESA BOA VIAGEM

Nesta sexta-feira, dia 23 de julho às 9:00 hs da manhã o Prefeito em exercício Dr.Quintino Régis, trouxe em beneficio da população do conde, 7 ônibus da empresa Boa Viagem, juntamente com ele estava presente o gerente geral Adailton, gerente  da empresa Boa Viagem "Rogério" e o diretor da AETC JP "Mário Tourim" fazendo passeata por toda região e assim diminuindo o custo da passagem no cartão para 2,50.
Trazendo conforto e agilidade para o município do Conde.

Reportagem: Iane Macedo
Fotos: Central Conde de Jornalismo

Entrevista com Lula: “Provamos ser barato cuidar dos pobres. Difícil é cuidar dos ricos”

Brasília - A pouco mais de cinco meses de deixar o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gosta de relembrar sua própria história de vida para dar a dimensão do que considera as vitórias de seus oito anos de governo. Lula conta que, na juventude, comprava cerveja quente no supermercado porque era mais barata que a gelada. Resfriava a bebida num balde, num poço perto de casa. É a imagem que usa para falar do “salto de qualidade” das classes D e E e do crescimento do consumo na Classe C. Afinal, segundo ele, hoje é muito mais fácil ter geladeira em casa e a energia elétrica chega às áreas mais distantes da Amazônia. “Deixo ao meu sucessor um país infinitamente mais sólido, justo e democrático”, disse, em entrevista aos jornais O DIA e Brasil Econômico, em seu gabinete no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória da Presidência.
Foto: Antonio Milena
Ao defender a política externa, o presidente afirma não concordar com prisões políticas e mostra-se decepcionado com o colega americano Barack Obama, sobretudo nas negociações de paz no Oriente Médio. Lula descartou risco de um acidente no pré-sal como o da BP nos EUA, insinuando que a petrolífera foi negligente: “O barato sai caro e deu no que deu”. Também fez críticas ao candidato José Serra (PSDB) e alfinetou seu antecessor, Fernando Henrique. Descontraído, tratou da sucessão no comando da seleção brasileira. Revelou a preferência por Felipão.
Presidente, qual é a diferença entre o país que o senhor recebeu em 2003 e o que entregará ao seu sucessor ou sucessora?
Tenho a convicção de que entregarei um Brasil infinitamente mais sólido, justo e democrático do que o de 1º de janeiro de 2003. A situação econômica é infinitamente melhor, com estabilidade e crescimento. As reservas cambiais são suficientes para enfrentar qualquer crise externa, como as ocorridas na Rússia, México ou mesmo a do subprime (Estados Unidos). O salário do trabalhador está crescendo, com 90% das categorias obtendo ganhos reais nas negociações. As classes D e E deram um salto de qualidade e a C ganhou projeção. A educação melhorou substancialmente, conforme revelam dados do ministério, embora muito da qualidade do ensino básico dependa de estados e municípios e não da União. Criei 12 universidades e espero entregar outras duas ainda este ano: a Luso-Afro-Brasileira e a da América Latina. Em oito anos, inaugurei 214 escolas técnicas contra 140 em um século. A pobreza recuou muito. E, sobretudo, o Brasil ganhou respeitabilidade no mundo e autoestima no plano interno. Deixo o País mais preparado para continuar dando um salto de qualidade. A minha tese é que, se continuarmos crescendo nesse ritmo atual ao longo dos próximos anos, estaremos entre as cinco maiores economias do mundo em 2016, ano da Olimpíada do Rio. Por mais que a Globo queira falar mal do governo, tem melhoras que o cidadão mais pobre percebe no lugar onde mora, nos cantos mais remotos do Brasil. É impossível negar isso.
Olhando para trás, o que o senhor gostaria de ter feito de diferente no governo?
Na reflexão que fizer, vou perceber o que deveria fazer e não fiz. O líder espanhol Felipe Gonzáles costuma dizer que ex-presidente é que nem vaso chinês. Enquanto está no poder, é posto no lugar mais nobre da sala. Depois, ninguém nunca sabe o que fazer com ele. Pode virar um incômodo, um chato, um cara que fica lamentando a vida, rancoroso. Para mim, o melhor ex-presidente é o que não palpita. Eu quero ser o melhor ex-presidente. E, quando aproveitar essa condição, certamente, vou refletir sobre meu governo. A reforma tributária, por exemplo, que não consegui fazer. Parece que tinha um inimigo oculto, que impedia a coisa de andar. Mandei dois projetos de lei para o Congresso. A primeira proposta eu entreguei junto com os 27 governadores, em abril de 2003. Na segunda, em fevereiro de 2008, com o apoio de sindicalistas, empresários e líderes políticos, pensei que iria ser votada em três meses. Nada até hoje. Acho que cada um tem a sua reforma na cabeça. Apesar de enviar duas propostas que também não foram votadas, outra reforma que vou me dedicar é a da política, para acabar com a corrupção eleitoral, evitar o caixa dois e fortalecer os partidos. Precisamos do financiamento público de campanha, para saber quanto custa o voto com toda a transparência. A partir de 1º de janeiro de 2011, serei um militante do meu partido, o PT, e vou batalhar junto ao Congresso Nacional pela reforma política todo dia. Não é possível um governador cassado a menos de um ano de terminar o mandato poder concorrer logo depois ao Senado e ser eleito para mais oito anos. Também é preciso criar um sistema político no qual é possível fazer acordos efetivos com os partidos e não ter de ficar negociando separadamente com terceiros. Independentemente de ter um Congresso de esquerda ou direita, queria ver coalizões envolvendo acertos partidários, como há em outros países. Além disso, seria bom que o Legislativo fosse terminativo, sem riscos de judicialização de alguns temas.

O senhor também disse que pretende, depois de sair do governo, levar sua experiência em políticas sociais para a África e a América Latina...
Brasil tem acúmulo de experiências de políticas públicas bem-sucedidas e pode contribuir com a África e a América Latina. Essas políticas precisariam ser adaptadas conforme cada realidade, respeitando a cultura local. Nunca gostei de receber receitas prontas. O primeiro grande acerto de nossas políticas sociais está num cadastro de pessoas bem feito. Desta forma, não se joga dinheiro fora. O sucesso do Bolsa Família está no fato de o governo federal não saber quem são os beneficiados. As prefeituras fazem o cadastro e não nos importamos qual é o partido político do prefeito ou o perfil do beneficiado. Por fim, a Caixa Econômica Federal paga o benefício por meio de um cartão magnético. Em segundo lugar, provamos ser barato cuidar dos pobres. Difícil é cuidar dos ricos. O Banco Nacional do Nordeste (BNB) emprestou R$ 1,3 bilhão para um milhão de pequenos produtores. Ou seja, R$ 1 bilhão gerou um milhão de postos de trabalho. Se fosse para uma grande empresa, geraria só 300 ou 400. Em 2002, o BNB emprestou R$ 262 milhões, com 37% de inadimplência. Ano passado, foram R$ 22 bilhões, com 3% de calote. Por quê? Porque pobre quer pagar. O fato é que dá status às empresas dever R$ 10 bilhões ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mas pobre não gosta de dever. Até porque isso ameaça o seu próprio nome, o único patrimônio que tem. O retorno das políticas sociais é extraordinário, como mostram as ações dos Territórios da Cidadania. O Bolsa Família custa R$ 12 bilhões por ano, só 1% do Orçamento. O Luz para Todos custou outros R$ 14 bilhões. Não é gasto, é investimento.
O senhor fará indicações de ministros num eventual governo Dilma Rousseff?
Não posso escalar ministério para a companheira Dilma. Além do mais, falar em ministro agora é sentar na cadeira antes do resultado da eleição, igual ao Fernando Henrique Cardoso fez na eleição para prefeito de São Paulo em 1985. Ela terá total liberdade de escolha e encontrará dentro do governo e nos partidos aliados quem pode formar seu governo. Tenho certeza que formará uma equipe extraordinária. Aí, sim, poderia contribuir com ela para dizer o que houve de errado no governo para que não se repita de novo.
Foto: Antonio Milena
Como o senhor enfrentou a crise financeira internacional?
Economia não tem mágica e é muito prática. Você faz no governo as coisas conforme as necessidades, tomando as medidas duras ou não e até voltando atrás se preciso. Prova disso foram as ações anticíclicas que adotamos quando surgiu a crise dos EUA. Ao invés de fazer contenção, buscamos elevar o investimento doméstico, sobretudo por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além de estimular o consumo de bens duráveis. Desoneramos a construção civil e vários produtos, como carros, geladeiras e máquinas de lavar. Compramos carteiras bancárias em dificuldades e tivemos a coragem de decidir comprar a Nossa Caixa (SP) e metade do Banco Votorantim. Enfrentamos a retração de crédito externo. Lançamos o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida no auge da crise e completaremos este ano um milhão de moradias contratadas. Veio a crise e a Petrobras me procurou para solucionar o problema de financiamento gerado pela quebra de grandes bancos internacionais. A empresa recorreu à Caixa Econômica Federal, mas decidi que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Tesouro apoiariam o seu grande programa de US$ 224 bilhões em investimentos previstos até 2014, com sondas, plataformas e navios. Se não agíssemos desta forma, não seria possível colher os resultados do pré-sal em 2017. Temos na riqueza do pré-sal a oportunidade de superar um século de atraso na educação. Por isso, propus a criação de um fundo para investir no setor, além de pesquisa. Investir em ciência e tecnologia é a condição sine qua non para que o País dê um salto de qualidade. É preciso lembrar que em paralelo à macroeconomia há uma microeconomia, que responde por uma boa parte da economia em geral. Em 2003, havia R$ 380 bilhões de crédito bancário, agora chegamos a R$ 1,5 trilhão. Entrou nessa conta o crédito consignado, que tem como garantia a folha de pagamento. Não havia antes e chegamos a R$ 120 bilhões em circulação no País. A agricultura familiar, por sua vez, saiu de R$ 2,4 bilhões de financiamento para R$ 16 bilhões. Para ajudar o setor, resolvemos comprar de produtores locais pelo menos 30% da merenda escolar servida diariamente a 34 milhões de crianças. Investimos R$ 14 bilhões para levar energia a 15 milhões de pessoas. E, quando a eletricidade chega às famílias, vem geladeira, a televisão e a casa de farinha. Hoje, o cidadão da Amazônia que recebe luz elétrica, ele sai do século 19 com um aperto de botão. Sei bem o que é isso. Eu tenho 64 anos e muitos não se lembram de como as coisas eram antes. Quando eu morava com minha família na Vila Carioca, em São Paulo, a gente costumava comprar cerveja quente, que era mais barato. Então, sabe o que a gente fazia? Colocava a cerveja num balde, descia num poço lá perto e ficava lá 40 minutos para gelar.
Mais ainda falta muito por fazer no País, não é?
Sim, claro. Mas tudo será mais fácil de agora em diante. O Brasil mudou de cara e avançou em várias áreas. A classe C reúne agora mais de 30 milhões. Na crise, foram os pobres que saíram às compras quando as A e B ficaram com medo. Na véspera do Natal de 2008, ousei convocar o brasileiro em rede nacional de rádio e televisão a consumir, explicando que era a maneira de manter a roda gigante da economia girando. Se parasse de comprar, a empresa pararia de produzir e o próprio trabalhador corria risco de perder o emprego. Comprar era uma forma de gerar emprego. Por isso, mostrei que o momento permitia até se endividar, desde que não comprometesse sua renda. É preciso reconhecer a importância de investir em políticas que dessem sustentação à macroeconomia. Fiquei brigando com a indústria automotiva por um ano para que as prestações dos carros novos coubessem no salário do trabalhador. O importante não era o preço final, mas o número de prestações. A desoneração fiscal esticou o prazo do financiamento para até 80 meses. Caber no bolso é fundamental para fomentar as vendas. Tiramos lições da crise econômica. Meu sucessor encontrará uma sociedade mais consciente e exigente. O povo apreendeu a reivindicar, sempre querendo mais. O trabalhador ganha aumento de salário, já no terceiro mês pleiteia mais. Isso é algo extraordinário da democracia. Quando achei, por exemplo, que tinha concedido a maior reivindicação das universidades, a autonomia, os reitores me apresentam outra. Fui o único presidente que não tinha medo de se reunir com os reitores.
Como o senhor responde às críticas de que há descontrole dos gastos públicos?
Trato a questão do gasto público com a maior seriedade, tendo por base minha história pessoal. Sou casado há 36 anos e nunca fiz uma despesa que não pudesse pagar. Só comprei TV em cores quando podia. Assim faço com o Brasil. Não queremos deixar as coisas desarrumadas para o próximo governo. Digo que não governo o Brasil, mas cuido do Brasil, assim como cuido da família. Levo muito a sério as contas públicas. Nesse sentido, os companheiros Henrique Meirelles (presidente do Banco Central) e Guido Mantega (ministro da Fazenda) tiveram importante papel. Não vou me descuidar da inflação. Não é porque estamos em período eleitoral que não subiremos os juros se necessário for. Não queremos mais a volta da inflação. Até 5% anual é suportável. Já vivi como assalariado e inflação de 80% ao mês e sei o que sofremos com isso. Quando colocamos R$ 100 bilhões do Tesouro no BNDES é porque quero que ele seja dez vezes maior que o Bird (Banco Mundial). Não quero merrequinha, quero um BNDES internacional (Eximbank). Os empréstimos saíram de R$ 34 bilhões em 2006 para R$ 139 bilhões em 2009 e chegarão logo a R$ 200 bilhões. Por isso, acho engraçado o candidato (José Serra, PSDB) dizer que estamos privatizando dinheiro público. Vamos emprestar dinheiro para quem? Para nós mesmos? Precisamos, sim, ajudar no aproveitamento da riqueza do petróleo. Temos hoje carga tributária de 34,5%, mas é preciso comparar esse percentual com a economia. Se pegar os 20 países mais pobres, encontraremos peso médio de 11%. Mas aí não existe Estado. Defendo a reforma tributária porque quero alíquotas menores, simplificação, desonerar a produção.

Como o senhor reage às críticas à sua política externa, de que teria rompido com a tradição democrática brasileira de defesa dos direitos humanos ao apoiar ditaduras?
As pessoas que estão presas acham que podem contar com a defesa de todos que estão do lado de fora. Quando fui preso, não tive a solidariedade de todos. Mas é óbvio que gostaria que não houvesse preso político em lugar nenhum do mundo. Queria que todos os países tivessem o mesmo grau de liberdade que temos no Brasil. Quem pode dizer que há país mais livre do que o Brasil? Duvido que exista. Na conferência de comunicação ano passado, alguns veículos não participaram por achar que era coisa arbitrária do governo, que quer se meter. Quando dirigente critica jornal é censura. O cidadão da imprensa é o único que não aceita críticas. Estranhei quando o presidente da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa, Alejandro Aguirre) disse que eu ameaçava a democracia. Ele se esqueceu da homenagem que me fez meses atrás e da carta que me enviou. O Brasil está tranquilo com o seu Estado democrático, está provado que temos plena democracia. Participei de 70 conferências nacionais, como as de segurança pública, portadores de deficiência, moradores de rua, índios, negros e mulheres. Não há um só segmento da sociedade com quem não tenha falado, para ter subsídios para construir políticas públicas de modo mais democrático. Todo ano, Brasília recebe passeatas, que me entregam pauta de reivindicações. Eu as redistribuo para 20 ou 30 ministérios, recebo retorno e depois vejo o que é possível ou não atender. É uma outra forma de fazer política. Tenho me encontrado mais com sindicalistas no exterior do que os presidentes dos países deles. Nos encontros do G20, os sindicalistas entregam a pauta de reivindicações para mim, em razão de minha origem e de minha relação de Estado com os sindicatos.
Como o senhor avalia os resultados da política externa de seu governo?
O Brasil definiu que iria procurar diversificar suas relações políticas e comerciais no plano internacional. Em 25 de janeiro de 2003, no Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), disse ao Celso Amorim (chanceler) que iríamos ter nova política externa. É preciso acabar com a mesmice do século 20. Por isso, não fazia sentido olhar para a Europa sem enxergar a África, olhar para os EUA sem enxergar o Oriente Médio e o restante da América Latina. O Brasil tem 16 mil quilômetros de fronteira seca, só não fazemos fronteira na América do Sul com Chile e Equador. Tenho orgulho de ter sido o primeiro presidente brasileiro a visitar todos os países árabes. Fui a todos os da América Central e o primeiro chefe de Estado desde o imperador Pedro II a ir a países como o Líbano. Fiz oito viagens à África, com quem elevamos a balança comercial de US$ 3 bilhões para US$ 26 bilhões. Tiramos uma visão tacanha e o Brasil pôde aproveitar as oportunidades com a África. Se não fizer, a China fará. Só que temos a vantagem de mais apego, similaridades e afinidades com os africanos, sobretudo os países da região que falam português. É um continente com 800 milhões de habitantes que aprende a democracia e que tem países crescendo 8% ao ano.
O senhor se decepcionou com o presidente americano Barack Obama?
De vez em quando, fico desapontado por achar que as pessoas evoluíram. Muitos ainda não entendem que o mundo criado pelo pós-guerra mudou. Acabou a guerra fria e a bipolaridade, dando lugar à multipolaridade. O Muro de Berlim caiu, mas se ergueram os muros de Gaza e do México. Quem disse que o processo de paz no Oriente Médio tem de ser conduzido apenas pelos EUA? Onde está escrito que só os americanos devem ser mediadores? Está na Bíblia, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, nas resoluções da ONU? Queremos construir um grupo de países com neutralidade e que atuem na solução do conflito, além do líder da Autoridade Palestina e do primeiro ministro de Israel. Quem vai conversar com o Hamas e o Hezbollah? Precisa envolver mais gente no processo, conversar com os radicais, o presidente do Irã (Mahmoud Ahmadinejad), o emir do Catar (Hamad bin Khalifa Al-Thani), que tem base militar dos EUA no seu território, mas também apoia o Hamas. Os líderes dos EUA e dos países envolvidos no conflito não resolvem nem formam um clube de amigos. É preciso que Palestina e Israel estejam unidos na negociação. A conferência de paz de Annapolis (EUA, 2007) tinha marcado uma segunda reunião que até hoje não se realizou. Surge então uma dúvida em minha cabeça: será que as pessoas querem mesmo a paz? No encontro de cúpula do G20 em Pittsburgh (EUA), ano passado, conversei por duas horas com Ahmadinejad sobre a sua negação do Holocausto e da ameaça de destruir Israel. Saí convencido de que era possível construir uma mesa de negociação. Perguntei na mesma reunião ao Obama, ao Sarkozy (França) e à Angela Merkel (Alemanha) se tinham conversado com Ahmadinejad. Nenhum falou. Só tinha conversado o Dmitri Medvedev (Rússia). Como resolver um conflito político sem conversar com as pessoas, terceirizando a tarefa para outras. Ora, somos políticos e fomos eleitos para isso. Obama é o presidente do país mais importante do mundo e poderia chamar o presidente do Irã para uma conversa. As pessoas não conversam. Eu me convenci de que poderia levar o Ahmadinejad à reunião de Viena. A Turquia acreditou e nos apoiou na busca de um entendimento. Fizemos exatamente a intermediação que o Obama nos pediu em carta. Não sei se foi ciúme ou rancor pelo Brasil estar se metendo em coisa deles. O que me preocupa agora são as sanções contra o Irã. São de dois tipos: as multilaterais, do Conselho de Segurança da ONU; e as unilaterais, dos EUA. Vamos ficar atentos para que não haja dois pesos e duas medidas. Não podemos permitir que acabem retaliando lá uma empresa brasileira ou argentina e não uma russa ou chinesa.
Como o senhor avalia a guerra federativa em que se transformou a discussão no Congresso sobre os royalties do petróleo?
Em primeiro lugar, entendo que esse problema só ocorre por conta da democracia. Numa reunião na Presidência, em agosto de 2009, que terminou às duas da manhã, eu, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), a ministra Dilma, os governadores de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro e outros parlamentares fizemos um acordo enviado ao Congresso Nacional para evitar que a questão do royalties fosse discutida em ano eleitoral. Somente depois da eleição, com a cabeça fria, o tema poderia ser tratado de forma adequada. Mas a coisa chegou ao ponto que chegou por interesses eminentemente eleitorais. Cada um preferiu fazer seu proselitismo e os estados produtores perderam na futura divisão generalizada e até o que já tinham. Reconheço que o petróleo é da União e que deve haver uma divisão, mas os estados produtores têm direito a algo mais. O Brasil todo tem de se beneficiar, garantindo um pouco mais para os estados produtores. Não é a melhor coisa jogar a riqueza do pré-sal no ralo do custeio dos estados e municípios. Por isso, defendemos que os recursos se destinem ao meio ambiente, cultura, saúde, educação, e ciência e tecnologia, o que permitiria ao Brasil se consagrar como grande nação em 20 ou 30 anos. Agora vou esperar o que vai sair da Câmara. Não sei se vão votar este ano, embora a questão da partilha seja importante para nós.
O acidente da BP no Golfo do México (EUA) ameaça os projetos do pré-sal?
Não estamos falando de um acidente comum. O que houve lá é que quiseram fazer o mais barato. E como diz o ditado, o barato pode sair caro. A BP apenas abriu o poço com tampão para medição, sem se cercar dos devidos cuidados. Deu no que deu.
Como o senhor viu a evolução da atual crise econômica da Europa?
O Brasil foi o primeiro a colocar US$ 14 bilhões no FMI (Fundo Monetário Internacional). Nenhum dos grandes sócios colocou. Na verdade, só os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) colocaram. A Europa não aceitou que déssemos palpites na crise deles, embora sempre tenham dado nas nossas. Mas fizeram agora uma articulação séria, que garante uma aferição real nos bancos sobre os títulos podres, com a mediação da Alemanha, que está mais forte. O fato é que demoraram muito para ajudar a Grécia, um país pequeno que não poderia ter causado o impacto que causou.
Qual será a marca de sua presidência no Mercosul a partir de agosto?
Na presidência do Mercosul vou buscar a consolidação do acordo comercial com a União Europeia. O grande obstáculo é a Franca, com a velha questão do protecionismo à agricultura. Mais do que meu compromisso é minha prioridade à frente da presidência do bloco avançar nessa negociação. Vou conversar com o companheiro Nicolas Sarkozy (presidente da França) para convencê-lo e chegar a um consenso.
Presidente, o candidato José Serra (PSDB) propõe a criação de um Ministério da Segurança para combater a crescente onda de violência. O que o senhor acha disso?
Se tudo fosse resolvido com a criação de ministério, não haveria problema algum. Os tucanos têm experiência à frente de governos de grande estados. Suas ações poderiam servir de exemplo. Agora, propor ministério é algo muito pobre. No Ministério da Justiça, criamos nos últimos três anos uma política para conter a crise da segurança pública. Nunca houve um governo federal que tenha repassado tanto dinheiro aos estados para apoiar o combate da violência como o nosso. Por meio do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), tivemos bons resultados em parcerias com os governos de Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará. A segurança deve ser construída mais com inteligência do que com a força. Estou preocupado com o crack, que é uma nova questão, ainda por ser estudada. É uma droga devastadora, a pior que já vi, com efeitos de cinco a 15 minutos, obrigando o viciado a voltar a consumir rápido. E o pior de tudo é que ela chegou à periferia de cidades do interior.
As medidas que o senhor anunciou esta semana retiram as dúvidas sobre a preparação para a Copa 2014?
Acredito que, sobre a questão da Copa do Mundo de 2014, os principais problemas já estão equacionados. Reservamos R$ 400 milhões para cada estado com cidades-sede. Outros R$ 5,6 bilhões estão garantidos para a reforma dos aeroportos, sem falar dos recursos para a mobilidade urbana previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Vamos fazer uma bela Copa do Mundo, mas não no modelo Berlim. Vamos fazer no padrão Brasil, com a preocupação também de sermos campeões. A escolha do novo técnico é um desafio para a confederação de futebol (CBF). Concordo com os nomes cotados - Felipão, Muricy Ramalho, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes. Desses, a melhor lembrança que nós temos é a do Felipão. O técnico da Seleção não pode ser como técnico de clube. O time não é de tenentes, mas de generais. Precisa de alguém com autoridade moral e respeitabilidade. É bom ressaltar que liderança não pode ser baseada no medo, mas sim no respeito. O Brasil não pode esperar até 2012 para escolher o técnico da Copa de 2014, porque temos de formar uma equipe. Não teremos mais vários craques da atualidade no próximo mundial. Muitos deles estarão com mais de 30, caso do Robinho e do Kaká. Por isso, a fase de preparação será de garimpo, observar os jogadores com 20 e 21, que terão 25 e 26 na época. Uma boa oportunidade é observar alguns no campeonato sub-20. Gostaria de sugerir ainda para a CBF uma turnê de jogadores jovens pelo Brasil depois do campeonato brasileiro, antes que partam para jogar na Europa. Eles querem jogar fora e, ainda, ganhar uma vaga na Seleção. O problema é que estamos vivendo um grave período de entressafra de craques, que exige maior atenção nossa. Veja só o caso do Neymar, uma grande esperança nossa na Copa 2014. Ele atravessa uma fase ruim, anda nervoso. Falta aí uma figura paterna para orientá-lo. Para mim, jogador de Seleção não precisa apenas jogar bem a bola, tem de ter alma, amor pela camisa. Pelo menos nessa última Copa gostei de ver que todos os jogadores cantaram o hino nacional. Foi uma loucura não ter levado o Hernanes do São Paulo.
 Entrevista concedida a Alexandre Freeland, Ricardo Galuppo e Silvio Ribas
Da Redação do Rio de Janeiro Com o Dia

Tufão Chanthu perde força e vira tempestade tropical na China

Fenômeno matou ao menos duas pessoas durante passagem pelo sul do país asiático

Peter Parks/23.07.2010/AFP
Trabalhadores usam mangueira para limpar lama em cidade do sul da China; passagem de tufão deixou dois mortos

O tufão Chanthu, o terceiro da temporada a atingir a China, perdeu força na noite desta quinta-feira (22) e se transformou em tempestade tropical.

O governo chinês informou, no entanto, que durante sua passagem pelo sul do país, o fenômeno matou ao menos duas pessoas.

A agência oficial oficial Xinhua informou que os mortos são dois pedestres da cidade de Wuchuan, na Província de Cantão, que foram atingidos por muros carregados pelo vento.

As perdas econômicas diretas estimadas já chegam a R$ 576 milhões (2,2 bilhões de iuanes), contando as 2.915 casas derrubadas pelo Chanthu.

Da Redação Com R7

Dono do Rei do Bacalhau é transferido para Polinter e diz ser inocente

Ele foi preso na quarta-feira (21) .
Suposto cúmplice também está preso.

O atual dono do restaurante Rei do Bacalhau na Ilha do Governador, no Rio, Antônio Fernando da Silva, filho adotivo do fundador da rede, foi transferido para a Polinter na tarde de quinta-feira (22). Ele é acusado de ser o mandante de sete assassinatos, entre eles do pai. Na quinta, Antônio alegou inocência.

“Inocência. Completa inocência”, disse ele, após deixar a carceragem da delegacia na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Fernando estava acompanhado de Márcio Pereira dos Santos, homem apontado como cúmplice em um dos crimes.

Sequência de crimes
Antônio é o principal suspeito de ter mandado matar o pai adotivo, Plácido da Silva Nunes, de 75 anos. O fundador da rede de restaurantes Rei do Bacalhau foi encontrado morto por estrangulamento dentro de casa, em 2007.
No começo de 2010, o gerente do restaurante foi morto numa suposta tentativa de assalto. Ao investigar o caso, a polícia descobriu que a morte do empresário e a do gerente teriam sido encomendadas pela mesma pessoa. Na trama dos crimes, aparece uma sequência de assassinatos.
De acordo com as investigações, Antônio pagou a um homem para matar o pai. Chantageado pelo criminoso, ele teria contratado outro para matar o primeiro. Para a polícia, Antônio encomendou a morte de mais duas pessoas: o advogado dele e de um pai de santo, que sabiam os detalhes dos crimes. Meses depois, um policial que investigava o crime foi morto. E Antônio teria mandado matar um garçom.

Advogado quer escutas

Antônio afirmou à polícia que só irá prestar depoimento em juízo. O advogado dele, Saulo Ramos, contou que Antônio afirma ser inocente.
"Ele diz que é inocente, eu vou ter que aguardar. Só vou me manifestar, e ele também, após tomar conhecimento de todo o conteúdo das provas", disse o advogado, que quer ter acesso às escutas telefônicas feitas pela polícia.
"Eu vou reverter essa prisão", afirmou Ramos. Ele esteve na delegacia na tarde de quinta e chamou a prisão de absurda.
“Essa prisão temporária é um absurdo e injustificável. Prisão temporária é o mesmo que ‘eu não tenho prova de nada e prendi para apurar’”, contestou o advogado de Antônio, que chegou à delegacia com uma quentinha de comida para seu cliente.
O delegado Rafael Willis, da 16ª DP (Barra da Tijuca) afirmou que a polícia só vai ceder as escutas telefônicas se houver um pedido do juiz. “O advogado orientou a ele (Antônio) somente falar em juízo ou quando tiver acesso à parte sigilosa desse inquérito, que seriam as escutas telefônicas”.
De acordo com o delegado, o cúmplice de Antônio prestou depoimento formalmente na quarta-feira (21). Apesar de ter confessado o assassinato, ele não forneceu informações sobre o mandante do crime.
Sete homicídios
Antônio Fernando da Silva foi preso no início da manhã de quarta-feira em sua casa, também na Ilha do Governador.
Com relação a Antônio, Willis afirmou que, a todo momento, ele se mostra surpreso. “A morte do pai dele foi em 2007 e até o momento ele não tinha sido preso, e se mostrava tranquilo quanto a isso, mas com esses novos fatos, ele se mostrou extremamente surpreso. Ele finge que não sabe”, disse o delegado.
A polícia, agora, quer ouvir novas testemunhas.

Da Redação  Com G1
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