Moça, dá pra abaixar mais? Não tá limpando tudo, não.
Companhia diz que não são garotas de programa – mas voyeurs ficam com alma lavada
Um jornal dos EUA anunciou o serviço assim: “Casa Limpa para Mentes Sujas.” Ninguém da empresa Edan’s Maids R’ Us, do sul da Flórida (EUA), reclamou. A companhia, que costumava oferecer trabalho de faxina convencional, mudou o foco. Por causa da recessão americana, a Edan’s está se recuperando da crise com uma ideia original, que tem lavado a alma dos clientes. Montou um catálogo bem sexy com 15 profissionais de limpeza - louras, morenas, mulatas, negras, ruivas e orientais. Elas vão até a casa dos contratantes com lingeries, minissaias, decotes, meia calça e vestuário sensual para varrer o chão, tirar o pó de janelas, aspirar o carpete e deixar a cozinha com cheiro de nova.
Custo da hora de trabalho: cerca de R$ 106. O site informa que a equipe é formada por mulheres especializadas em limpeza. E reforça:
- É só para serviço de faxineira, nada mais que isso.
A dona da empresa Nina Torres faz propaganda, de olho nos voyeurs:
- Você paga pelo serviço e ainda pode assisti-lo, diz ela.
Na página da companhia, as faxineiras são exibidas em fotos insinuantes, que incluem informações sobre peso, altura, busto, cintura, idade e etnia.
- É como um restaurante, em que você escolhe o prato que você está com vontade, avisa Nina, com um pouquinho mais de malícia.
As faxineiras vão sozinhas até as casas dos clientes. Levam celulares. Qualquer problema de assédio, elas acionam a central de atendimento.
- É provocante e mais divertido, comemora a dona, que está feliz com o serviço. O telefone no escritório não para de tocar.
Muita gente, pelo jeito, prefere que as moças da limpeza comecem pelo quarto – de preferência, pela cama. Mas elas têm hora marcada para terminar. Estão fazendo faxina em até cinco residências por dia.
Se essa onda pega eu não sei não.
Reportagem: Mário luiz ( carioca )
Fotos : Central Conde de Jornalismo