Cerca de 30 passageiros de um microônibus 8121, que faz a linha João Pessoa - Cabedelo, foram feitos reféns na noite desta quinta-feira, dia 11, nas proximidades do antigo posto Free Way, na bifurcação das avenidas Epitácio Pessoa e Rui Carneiro.
Durante aproximadamente uma hora e meia as pessoas foram obrigadas a se deitar no assoalho do ônibus e ficaram sob a mira de uma arma de fogo - à exceção foram dois passageiros que serviram de escudo para os bandidos.
De acordo com depoimentos do motorista e de um fiscal da empresa, além de um passageiro que subia no ônibus no momento do assalto, dois homens que haviam entrado no veículo chamaram a atenção pela atitude suspeita.
Um passageiro, então, acionou a polícia pelo telefone celular. Quando o veículo parou em um ponto para pegar um novo passageiro, os ciclopatrulheiros José Marcelo Clementino e Jonas Araújo, da 4ª Companhia, abordaram o veículo. Os dois suspeitos então se exaltaram, sacaram um revólver calibre 38 e um deles disparou contra os policiais. Foram momentos de pânico.
Viaturas da Polícia Militar foram enviadas ao local e teve início uma negociação que durou cerca de uma hora e meia. O major Souza Neto e a tenente Pamera, da Rotam, tomaram à frente do diálogo com a dupla. Apesar da tensão, os então sequestradores aceitaram liberar os passageiros um a um, começando pelos idosos, seguidos das crianças.
Ao final, a dupla - um menor de 16 anos e Edson Ricardo da Silva Lourenço, de 21 anos - entregou a arma e foi presa. Ninguém saiu ferido. A polícia informou que os asssaltantes residem no bairro Renascer 3, em Cabedelo, às margens da BR-230.
Na 10ª Delegacia Distrital, em Tambaú, os acusados conversaram com a reportagem de O Norte. O adolescente de 17 anos, portador da arma, disse que não tinha intenção de assaltar. "Peguei o ônibus para ir pra casa. Tenho essa arma por segurança, mas nunca tive envolvimento com crime e nem uso drogas", afirmou. Já Edoson Ricardo garantiu não conhecer o suposto comparsa. "Eu trabalho em Santa Rita, como servente, e ia para o ProJovem, emManaíra", defendeu-se.
Uma das vítimas do sequestro, que não quis se identificar, contou o que viveu. "Fui surpreendido com aquilo. Pensava que ia morrer. Ouvi o tiro e não entendi nada até a chegada da polícia". A terceira testemunha ouvida na noite desta quinta-feira pela polícia é um vigilante que havia acabado de receber o salário do mês. Os demais passageiros foram liberados e devem ser ouvidos nesta sexta-feira, dia 12.
Reportagem: Mário luiz ( carioca )
Fotos : Central Conde de Jornalismo
Durante aproximadamente uma hora e meia as pessoas foram obrigadas a se deitar no assoalho do ônibus e ficaram sob a mira de uma arma de fogo - à exceção foram dois passageiros que serviram de escudo para os bandidos.
De acordo com depoimentos do motorista e de um fiscal da empresa, além de um passageiro que subia no ônibus no momento do assalto, dois homens que haviam entrado no veículo chamaram a atenção pela atitude suspeita.
Um passageiro, então, acionou a polícia pelo telefone celular. Quando o veículo parou em um ponto para pegar um novo passageiro, os ciclopatrulheiros José Marcelo Clementino e Jonas Araújo, da 4ª Companhia, abordaram o veículo. Os dois suspeitos então se exaltaram, sacaram um revólver calibre 38 e um deles disparou contra os policiais. Foram momentos de pânico.
Viaturas da Polícia Militar foram enviadas ao local e teve início uma negociação que durou cerca de uma hora e meia. O major Souza Neto e a tenente Pamera, da Rotam, tomaram à frente do diálogo com a dupla. Apesar da tensão, os então sequestradores aceitaram liberar os passageiros um a um, começando pelos idosos, seguidos das crianças.
Ao final, a dupla - um menor de 16 anos e Edson Ricardo da Silva Lourenço, de 21 anos - entregou a arma e foi presa. Ninguém saiu ferido. A polícia informou que os asssaltantes residem no bairro Renascer 3, em Cabedelo, às margens da BR-230.
Na 10ª Delegacia Distrital, em Tambaú, os acusados conversaram com a reportagem de O Norte. O adolescente de 17 anos, portador da arma, disse que não tinha intenção de assaltar. "Peguei o ônibus para ir pra casa. Tenho essa arma por segurança, mas nunca tive envolvimento com crime e nem uso drogas", afirmou. Já Edoson Ricardo garantiu não conhecer o suposto comparsa. "Eu trabalho em Santa Rita, como servente, e ia para o ProJovem, emManaíra", defendeu-se.
Uma das vítimas do sequestro, que não quis se identificar, contou o que viveu. "Fui surpreendido com aquilo. Pensava que ia morrer. Ouvi o tiro e não entendi nada até a chegada da polícia". A terceira testemunha ouvida na noite desta quinta-feira pela polícia é um vigilante que havia acabado de receber o salário do mês. Os demais passageiros foram liberados e devem ser ouvidos nesta sexta-feira, dia 12.
Reportagem: Mário luiz ( carioca )
Fotos : Central Conde de Jornalismo