sexta-feira, 9 de julho de 2010

Chacina do Rangel completa um ano nesta sexta-feira


Um ano após a ‘Chacina do Rangel’, crime que chocou a população paraibana, e deixou um saldo de sete mortos de apenas uma família, o réu confesso, Carlos José dos Santos, continua isolado no Presídio de Segurança Máxima PB1 em uma cela individual como medida de segurança. De lá, ele só deve sair no início do mês de setembro, data marcada para o julgamento. Sua companheira, Edileuza Oliveira, que até agora nega a participação nos assassinatos, está na Colônia Penal Júlia Maranhão em convívio normal com outras apenadas.


De acordo com o promotor Alexandre Varandas, não há motivos para a absolvição deles no julgamento, mas para a defesa, os relatos de quem viveu o crime ainda apresentam contradições que podem beneficiar a acusada. No entanto, segundo o defensor público Argemiro Queiroz, contra eles a força maior é a da opinião pública que já os condenou desde o dia do crime.


O promotor Alexandre Varandas afirmou que pela quantidade de pessoas que morreram, é impossível que o crime tenha sido cometido por apenas uma pessoa. “Por mais que ela negue a participação, ele não conseguiria matar todos eles, sem uma ajuda. Contra ele pesa também o fato de que ele já assumiu a autoria dos crimes, mas não sei se lá ele vai manter isso sozinho no julgamento”, disse. Segundo o defensor público Argemiro Queiroz, que responde pela defesa de Edileuza Oliveira dos Santos, quem tem que provar que ela contribuiu para a chacina é a acusação. “À defesa, cabe apenas questionar e se existem dúvidas é porque não há provas”, disse.
 Da Redação Com PORTAL CORREIO 

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