Foto: Juliana Santos/DB/D.A Press
Um policial reformado e condenado por um assassinato de uma jovem hippie fugiu da cela do 2º Batalhão de Polícia Militar de Campina Grande, onde estava preso por um crime ocorrido há cerca de 15 anos. O fato levou o juiz da Vara de Execuções Penais, em Campina Grande, Fernando Brasilino, a remeter todos os processos envolvendo militares, na comarca campinense, para o cunho da Auditoria Militar do Estado, sob a responsabilidade do juiz Ricardo Vital de Almeida.
A Polícia Militar, a princípio, negou a informação, mas na quarta-feira, dia 15, confirmou a fuga do soldado reformado José Neto, conhecido por "Netão". Como não existe um presídio militar em Campina Grande, a Justiça permitiu o cumprimento da pena no 2ºBatalhão de Polícia Militar.
De acordo com informação do 2º BPM, o militar "Netão" estava prestando serviço ao quartel no período do dia e se recolhendo à noite, como determina a norma. Na semana passada, após mais uma jornada de trabalho, o militar resolveu deixar de se recolher ao local. De acordo com informações de militares, "Netão" já tinha quebrado o albergue antes e agora complicou a situação.
O capitão Hilmário Xavier, do 2º BPM, informou que o major e comandante João da Mata Filho já requereu a abertura de um inquérito interno para apurar o fato. Por sua vez, o juiz Ricardo Vital de Almeida, da Auditoria Militar, em João Pessoa, deverá está recebendo ainda esta semana o processo de "Netão" e de todos os policiais condenados e em cumprimento de pena no 2º BPM.
Da Redação com O Norte
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