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Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulga, na tarde
desta quinta-feira, dia 18, se a categoria vai ou não entrar em
greve.
Nesta quarta-feira, dia 17, juízes federais de todo o país votaram a questão em uma Assembleia Geral Extraordinária, realizada virtualmente. Havia três opções: a greve; a realização de ato público de apenas um dia em prol de melhores condições de trabalho para juízes e membros do Ministério Público; e a continuidade das negociações.
Os juízes federais lutam pela aprovação de um projeto de lei no Congresso Nacional que cria a Polícia do Judiciário e o órgão para o julgamento conjunto, nunca individual, de réus ligados a organizações criminosas. Os magistrados também pedem simetria de direitos com os membros do Ministério Público, reajuste salarial, criação de 225 cargos para juízes em turmas recursais e ampliação da Justiça Federal no segundo grau.
Segundo a Ajufe, mais de 90% dos juízes federais realizaram uma paralisação nacional em abril em defesa das mesmas causas. Caso uma nova paralisação seja aprovada, o protesto ocorrerá em 21 de setembro, em Brasília.
O aumento pleiteado pela categoria é de 14,79%. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, tem defendido o reajuste em conversas com líderes partidários. No entanto, a expectativa no Congresso é de que o percentual só apareça nos contracheques em 2012, devido à falta de previsão orçamentária suficiente para este ano. Segundo contabilidade da Ajufe, nos últimos seis anos a magistratura acumulou perdas inflacionárias em seus proventos de mais de 30%.
"Não há que se falar em ausência de recursos, os juízes federais arrecadam nas Varas de Execução Fiscal para os cofres da União R$ 11 bilhões por ano e o nosso custo total é de R$ 6,3 bilhões com estrutura e pagamentos de salários. Somos um Poder superavitário em mais de 4 bilhões de reais. Os juízes federais brasileiros não vão esmorecer”, defendeu o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, em texto publicado na página da entidade na Internet.
Nesta quarta-feira, dia 17, juízes federais de todo o país votaram a questão em uma Assembleia Geral Extraordinária, realizada virtualmente. Havia três opções: a greve; a realização de ato público de apenas um dia em prol de melhores condições de trabalho para juízes e membros do Ministério Público; e a continuidade das negociações.
Os juízes federais lutam pela aprovação de um projeto de lei no Congresso Nacional que cria a Polícia do Judiciário e o órgão para o julgamento conjunto, nunca individual, de réus ligados a organizações criminosas. Os magistrados também pedem simetria de direitos com os membros do Ministério Público, reajuste salarial, criação de 225 cargos para juízes em turmas recursais e ampliação da Justiça Federal no segundo grau.
Segundo a Ajufe, mais de 90% dos juízes federais realizaram uma paralisação nacional em abril em defesa das mesmas causas. Caso uma nova paralisação seja aprovada, o protesto ocorrerá em 21 de setembro, em Brasília.
O aumento pleiteado pela categoria é de 14,79%. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, tem defendido o reajuste em conversas com líderes partidários. No entanto, a expectativa no Congresso é de que o percentual só apareça nos contracheques em 2012, devido à falta de previsão orçamentária suficiente para este ano. Segundo contabilidade da Ajufe, nos últimos seis anos a magistratura acumulou perdas inflacionárias em seus proventos de mais de 30%.
"Não há que se falar em ausência de recursos, os juízes federais arrecadam nas Varas de Execução Fiscal para os cofres da União R$ 11 bilhões por ano e o nosso custo total é de R$ 6,3 bilhões com estrutura e pagamentos de salários. Somos um Poder superavitário em mais de 4 bilhões de reais. Os juízes federais brasileiros não vão esmorecer”, defendeu o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, em texto publicado na página da entidade na Internet.
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