Cerca
de 400 agricultores de assentamentos da reforma agrária dos municípios de
Conde, Pitimbu e Alhandra, que formam a grande Mucatu realizaram, ontem (25),
manifestação pelas ruas de Alhandra protestando contra a instalação de uma
fábrica de cimento, dentro de assentamentos.
Durante a caminhada, pelas ruas de Alhandra, os trabalhadores distribuíram uma carta aberta à população explicando a questão.
Além dos trabalhadores, representantes da Comissão Pastoral da Terra, o deputado estadual Frei Anastácio (PT), religiosos, representantes de sindicatos de trabalhadores rurais, o presidente da FETRAF Ednaldo Leite e o vereador do município, Valfredo José (PT), participaram das manifestações.
“O deputado Branco Mendes anda dizendo que somos contra a fábrica. Isso não é verdade. Somos contra o local onde ele está querendo implantar a fábrica de cimento, que é dentro de terras que já foram desapropriadas pelo governo federal para a reforma agrária. Por que não instalam essa fábrica em outra área”, indaga o deputado Frei Anastácio.
As manifestações dos agricultores teve o objetivo de conscientizar os moradores da zona urbana de Alhandra sobre a construção da fábrica de cimento na região da grande Mucatu.
Segundo Frei Anastácio, não será vantagem para o município, pois a região é uma grande produtora de alimentos chegando a exportar para outros estados. Além disse, essa fábrica deixará mais de 2.000 famílias sem terra para produzir alimentos em troca de 500 empregos que, provavelmente, não serão absorvidos pelos moradores locais.
Uma parada estratégica da mobilização desta quita-feira foi em frente à prefeitura de Alhandra.
“Isso foi para dizer que os agricultores estão unidos e que vão lutar mais uma vez pela terra e quantas vezes forem necessárias e eu estarei em toda luta”, anunciou Frei Anastácio.
O deputado lembrou ainda que aquelas terras foram conquistadas com muita luta suor e sangue, como é o exemplo de Zé da Jaca que deu a vida por aquelas terras.
O petista também disse que está do lado do povo de Mucatu.
“Sou conhecedor dessa luta, mais ainda, sou um participante desta área de assentamento e fiz de tudo para que esse povo, hoje, tivesse as condições dignas que agora têm. Os filhos desses assentados hoje têm 20 ou 50 reais por dia para gastar da forma que bem entender e comida na mesa. O mais importante é que essas terras trouxeram para essas famílias foi dignidade”, afirmou o petista.
No encerramento da mobilização foi feita uma grande ciranda para comemorar o início de várias ações que os trabalhadores e trabalhadoras irão realizar para defender a grande Mucatu, tudo de forma pacífica e ordeira.
“O pior de tudo é quer a Prefeitura de Alhandra tem processo na justiça pedindo a desapropriação de terras que já foram desapropriadas pelo governo federal, para reforma agrária. Mas, estamos lutando pela terra e vamos continuar lutando, para que essa fábrica seja instalada em outra área de Alhandra e não nos assentamentos”, reafirma Frei Anastácio.
Durante a caminhada, pelas ruas de Alhandra, os trabalhadores distribuíram uma carta aberta à população explicando a questão.
Além dos trabalhadores, representantes da Comissão Pastoral da Terra, o deputado estadual Frei Anastácio (PT), religiosos, representantes de sindicatos de trabalhadores rurais, o presidente da FETRAF Ednaldo Leite e o vereador do município, Valfredo José (PT), participaram das manifestações.
“O deputado Branco Mendes anda dizendo que somos contra a fábrica. Isso não é verdade. Somos contra o local onde ele está querendo implantar a fábrica de cimento, que é dentro de terras que já foram desapropriadas pelo governo federal para a reforma agrária. Por que não instalam essa fábrica em outra área”, indaga o deputado Frei Anastácio.
As manifestações dos agricultores teve o objetivo de conscientizar os moradores da zona urbana de Alhandra sobre a construção da fábrica de cimento na região da grande Mucatu.
Segundo Frei Anastácio, não será vantagem para o município, pois a região é uma grande produtora de alimentos chegando a exportar para outros estados. Além disse, essa fábrica deixará mais de 2.000 famílias sem terra para produzir alimentos em troca de 500 empregos que, provavelmente, não serão absorvidos pelos moradores locais.
Uma parada estratégica da mobilização desta quita-feira foi em frente à prefeitura de Alhandra.
“Isso foi para dizer que os agricultores estão unidos e que vão lutar mais uma vez pela terra e quantas vezes forem necessárias e eu estarei em toda luta”, anunciou Frei Anastácio.
O deputado lembrou ainda que aquelas terras foram conquistadas com muita luta suor e sangue, como é o exemplo de Zé da Jaca que deu a vida por aquelas terras.
O petista também disse que está do lado do povo de Mucatu.
“Sou conhecedor dessa luta, mais ainda, sou um participante desta área de assentamento e fiz de tudo para que esse povo, hoje, tivesse as condições dignas que agora têm. Os filhos desses assentados hoje têm 20 ou 50 reais por dia para gastar da forma que bem entender e comida na mesa. O mais importante é que essas terras trouxeram para essas famílias foi dignidade”, afirmou o petista.
No encerramento da mobilização foi feita uma grande ciranda para comemorar o início de várias ações que os trabalhadores e trabalhadoras irão realizar para defender a grande Mucatu, tudo de forma pacífica e ordeira.
“O pior de tudo é quer a Prefeitura de Alhandra tem processo na justiça pedindo a desapropriação de terras que já foram desapropriadas pelo governo federal, para reforma agrária. Mas, estamos lutando pela terra e vamos continuar lutando, para que essa fábrica seja instalada em outra área de Alhandra e não nos assentamentos”, reafirma Frei Anastácio.
Da Redação com Noticía Nordeste
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