Ator vai retirar células-tronco para não danificá-las na químio
Rio
- O ator Reynaldo Gianecchini terá mais um desafio em sua luta contra
um câncer linfático. Em breve, ele terá que passar por um procedimento
para a retirada das células-tronco da medula óssea, que poderiam ser
afetadas pelo tratamento da quimioterapia. Segundo a Revista ‘Caras’, o
transplante deve ser realizado após a quinta sessão de terapia.
A técnica tem como objetivo preservar as células da medula de
Gianecchini. O procedimento consiste em retirá-las do sangue do ator e
congelá-las. Após o fim do tratamento, as células serão novamente
implantadas no organismo do paciente.
Segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisa de Câncer da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Côrtes, a quimioterapia é muito forte e pode destruir, além das cancerosas, outras células do organismo do ator. “A terapia mata as células com câncer, mas também as normais. A pessoa fica anêmica e a medula fica destruída”, explica.
O procedimento pode ser realizado de duas formas. A primeira e mais tradicional consiste em uma punção realizada com uma agulha sobre a medula óssea. Uma segunda técnica, mais moderna e menos agressiva, se assemelha a uma hemodiálise. “As células-tronco da medula circulam também pelo sangue. Você põe uma agulha grossa que captura o sangue. Este passa por uma máquina, que vai reter as células-tronco. O resto do plasma e as demais células voltam para a circulação”, ensina.
Após o fim do tratamento contra o câncer, o ator passa por outro procedimento para reinfundir as células-tronco. Elas vão recompor a medula óssea destruída pelo tratamento de quimioterapia.
“É como se você fosse tomar um remédio e precisasse tirar o pulmão durante esse período. Você tira, congela, faz o tratamento e depois reimplanta”, compara o especialista.
Otimista, ator só pensa na cura e em uma vida melhor
Em entrevista a uma revista semanal, Gianecchini se disse confiante no tratamento. O ator afirmou que só pensa na cura e em uma vida melhor do que antes depois do terminado o tratamento. Procurada para comentar o tratamento, a assessoria do ator não respondeu às solicitações.
Gianecchini descobriu um tipo de câncer raro no sistema linfático em agosto. Ele foi internado por causa de uma faringite, mas exames diagnosticaram o tumor. Durante o tratamento, o ator chegou a dizer que a doença era uma dádiva e visitou crianças internadas com câncer, além de participar de campanhas educativas sobre o câncer.
Gianecchini recorreu também ao espiritismo, ao fazer cirurgia espiritual para tentar se curar da doença. Em outubro, passou por outro drama com a morte do pai. Assim como o filho, Reynaldo Cisoto sofria de câncer. Aos 72 anos, ele não resistiu à doença espalhada pelo pâncreas e o fígado.
Da Redação com ODia
Arte: O Dia
Segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisa de Câncer da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Côrtes, a quimioterapia é muito forte e pode destruir, além das cancerosas, outras células do organismo do ator. “A terapia mata as células com câncer, mas também as normais. A pessoa fica anêmica e a medula fica destruída”, explica.
O procedimento pode ser realizado de duas formas. A primeira e mais tradicional consiste em uma punção realizada com uma agulha sobre a medula óssea. Uma segunda técnica, mais moderna e menos agressiva, se assemelha a uma hemodiálise. “As células-tronco da medula circulam também pelo sangue. Você põe uma agulha grossa que captura o sangue. Este passa por uma máquina, que vai reter as células-tronco. O resto do plasma e as demais células voltam para a circulação”, ensina.
Após o fim do tratamento contra o câncer, o ator passa por outro procedimento para reinfundir as células-tronco. Elas vão recompor a medula óssea destruída pelo tratamento de quimioterapia.
“É como se você fosse tomar um remédio e precisasse tirar o pulmão durante esse período. Você tira, congela, faz o tratamento e depois reimplanta”, compara o especialista.
Otimista, ator só pensa na cura e em uma vida melhor
Em entrevista a uma revista semanal, Gianecchini se disse confiante no tratamento. O ator afirmou que só pensa na cura e em uma vida melhor do que antes depois do terminado o tratamento. Procurada para comentar o tratamento, a assessoria do ator não respondeu às solicitações.
Gianecchini descobriu um tipo de câncer raro no sistema linfático em agosto. Ele foi internado por causa de uma faringite, mas exames diagnosticaram o tumor. Durante o tratamento, o ator chegou a dizer que a doença era uma dádiva e visitou crianças internadas com câncer, além de participar de campanhas educativas sobre o câncer.
Gianecchini recorreu também ao espiritismo, ao fazer cirurgia espiritual para tentar se curar da doença. Em outubro, passou por outro drama com a morte do pai. Assim como o filho, Reynaldo Cisoto sofria de câncer. Aos 72 anos, ele não resistiu à doença espalhada pelo pâncreas e o fígado.
Da Redação com ODia
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