Articuladora
de Assuntos Políticos da PMCG rebate Cássio e diz que senador é injusto
ao não reconhecer o desenvolvimento de Campina Grande
Em que pese o nosso mais profundo respeito e solidariedade ao momento
pessoal que vive o Senador Cássio Cunha Lima, não poderíamos deixar de
buscar reparos para a injustiça e tremendo equívoco praticado pelo
senador, ao tentar ignorar o desenvolvimento de Campina Grande, que
caminha a passos largos para recuperar o seu posto de capital econômica
do Nordeste.
Especificamente, no que se refere ao desenvolvimento urbano é até
covardia compararmos as gestões do próprio Cássio com a de Veneziano.
Havia bairros inteiros sem uma única rua pavimentada. Em oito anos foram
540 ruas pavimentadas, escolas e creches reformadas e/ou construídas,
construções de novas unidades de saúde, um hospital e duas Unidades de
Pronto Atendimento que serão entregues nos próximos dias.
A duplicação da Av. Argemiro de Figueiredo, que ligará o trecho do
Girador Raymundo Asfora até o Amigão são exemplos do trabalho dirigido
ao desenvolvimento urbano, como também a construção do Canal de Santa
Rosa, obra com investimentos de 10 milhões de reais.
Outro exemplo inquestionável de desenvolvimento urbano é a revitalização
do Açude de Bodocongó e a construção do Canal da Ramadinha, obras que
servem para a mobilidade e incluem o escoamento de águas, este último
oferecendo à população mais uma via de acesso ao bairro.
Mais de 15 milhões foram investidos na urbanização dos bairros do
Tambor, Catolé de Boa Vista, Jardim Vitória e Distrito dos Mecânicos,
sem contar do esgotamento sanitário de São José da Mata e do Distrito de
Galante, que esperou por décadas por esta obra e agora terá 100% do
Distrito com saneamento.
Nesta mesma linha de investimentos estruturantes podemos destacar a
urbanização de Bodocongó, Pedregal, Jardim Europa, a zona sudoeste.
As obras, vale lembrar, incluem urbanização, drenagem, iluminação e até
habitação popular, obrigação do estado, mas que a gestão do prefeito
Veneziano tomou a responsabilidade para si reduzindo à metade o déficit
habitacional de nossa cidade. O foco em habitação popular foi dado pela
gestão, embora seja uma atribuição maior do governo do estado.
A iluminação da extensão da AV Floriano Peixoto, da rótula das Malvinas
até a alça sudoeste, terá a licitação concretizada no dia 10 de abril. O
centro administrativo será construído com investimento de 55 milhões
de reais. E já estão disponíveis para a população equipamentos como a
Feira da Prata, a Vila Olímpica Plínio Lemos, o Terminal de Integração,
além de novas vias e ruas que facilitam a mobilidade das pessoas.
O fechamento do lixão, que envergonhava Campina Grande, inicia um novo
tempo no tratamento do lixo; a utilização de aterro sanitário é apenas a
etapa inicial, vamos evoluir para a coleta seletiva e outros
tratamentos, tudo de acordo com a política nacional de resíduos sólidos.
Tudo isso é desenvolvimento para a cidade. Concordamos que todos os
gestores deram uma contribuição, uns mais outros menos, mas os índices
Firjan e os investimentos da iniciativa privada em Campina Grande são
exemplos do desenvolvimento urbano e social vividos por Campina nos
últimos anos. O Call Center com mais de 3.500 empregos retratam o nosso
desenvolvimento, empresa deste porte não viria sem as condições de
desenvolvimento que a cidade oferece.
Claro, as ruas pavimentadas, a urbanização, novas vias, novas unidades
de habitação popular e outros serviços estão disponíveis para a
população e não se poderá vender a falsa informação de que elas não
existem.
Quanto à comparação proposta pelo prefeito Veneziano, é necessária, é
legítima e tem de ser feita, sobretudo, pelo respeito e o dever de
prestar contas à população. E, sim, podemos comparar 20 anos com 08, sem
medo.
Essa tentativa de se fazer de eterna vítima não fica bem para um Senador
da República. E ao contrário do que tentam mostrar, Veneziano reconhece
a importância de Ronaldo, tanto que no dia 1º de maio vai homenageá-lo.
Talvez fosse de bom tom adotar um debate mais vigoroso em favor de nossa
cidade lá pelas bandas do Senado, espaço de poder onde há muita
possibilidade de beneficiar Campina. E o senador tem competência para
isto.
Só achamos uma pena que vez por outra o senador opte por se aliar com os
que odeiam Campina. Ricardo Coutinho é um destes, trazido para cá pelo
senador e que, até o momento, nada fez pela cidade. No que se refere
aos investimentos do governo do Estado, 2011 foi um ano perdido.
Mas, Campina Grande tem ao seu dispor uma gestão que trabalha
incansavelmente por seu desenvolvimento. O Senador fica convidado a
conhecer cada uma das obras, realizadas e em curso. Talvez assim possa
defender os interesses de Campina com mais propriedade.
Rafaela Soares com PB Agora
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