Acontece hoje (21), o julgamento de Josinaldo Soares, de 26 anos, réu
confesso da morte da estudante Carla Eugênia, torturada, assassinada, queimada
e enterrada no quintal da casa do acusado, no dia 11 de novembro de 2008, no
município de Conde. O julgamento tem início às 8h, no Fórum de Alhandra.
O corpo da estudante foi encontrado pela polícia, 18 dias após o crime, enterrado nos fundos da casa de Josinaldo. Para despistar a polícia dos restos mortais da estudante, ele enterrou a vítima e depois matou um cachorro e colocou no mesmo buraco.
A mãe da estudante, Analu Pereira da Silva, lembra que nas primeiras buscas, a polícia chegou a parar de procurar, depois que encontrou o cachorro enterrado. Após Josinaldo confessar o crime, o corpo foi retirado do mesmo buraco que tinha aproximadamente dois metros de profundidade.
Analu relembra que a filha saiu de casa até a agência dos correios e telégrafos, no dia 11 de novembro de 2008 e desapareceu. O corpo foi encontrado 18 dias depois, inclusive dia do aniversário da mãe da vítima. Segundo ela, mesmo tendo praticado o crime, o assassino chegou a dar palavras de conforto para a família e dirigia até trabalhos de oração, como se nada tivesse acontecido.
Motivo do crime
A família da vítima acredita que Carla foi assassinada por causa de uma dívida que Josinaldo tinha com ela, de R$ 147,00. De acordo com Analu, Josinaldo fez umas compras na loja que Carla possuía na cidade e não pagou. A estudante chegou a cobrar a dívida a Josinaldo, em praça pública.
Analu disse que a família espera que a justiça condene Josinaldo com pena máxima pelo crime brutal que ele praticou, e ainda disse que mantinha caso amoroso com a vítima. Ela conta que oito meses depois da morte da filha, perdeu o marido que já vinha doente e ficou muito abalado com tudo que aconteceu. “Agora, só nos resta esperar pela justiça. Sabemos que a justiça não vai trazer Carla de volta, mas pelo menos queremos ter a certeza de que ele vai pagar pelo crime que praticou”, disse Analu.
Josinaldo Soares se encontra preso na Penitenciária do Roger, em João Pessoa.
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