Quartel-General da Polícia Militar do Rio é vendido para a Petrobras
Rio -
Está aberta a temporada de liquidação de batalhões da PM. O primeiro negócio
é uma verdadeira joia: o Quartel General (QG) da corporação, no coração
do Centro do Rio, próximo à Lapa e à Cinelândia. O governo do estado
confirmou que vai vender o QG à Petrobras por R$ 336 milhões. Na lista
estão também os quartéis de Botafogo (2º BPM), Tijuca (6º) e Leblon
(23º).
A desocupação do QG foi antecipada pela coluna ‘Informe do DIA’ na última quarta-feira, dia 16. O terreno, na Rua Evaristo da Veiga, mede 13,5 mil metros quadrados. A Petrobras não confirmou o negócio, mas o Palácio Guanabara, em nota oficial, informou que o QG será completamente demolido pela Empresa de Obras Públicas (Emop) e repassado à petroleira, que deverá erguer mais um arranha-céu no Centro. Pelo serviço de demolição, a Emop será paga pela Petrobras.
O objetivo do governo do estado é reduzir o efetivo aquartelado e aumentar em 20% o número de policiais nas ruas. A administração
central da PM será transferida para o Batalhão de Choque, na Rua
Salvador de Sá, no Estácio. De acordo com o governo, os recursos obtidos
com a venda dos quartéis serão aplicados pela Secretaria de Segurança
(Seseg) em equipamentos e capacitação da Polícia Militar.
Sobre novas bases para as tropas dos batalhões de Botafogo, Tijuca e Leblon, a Seseg informou que há projetos em desenvolvimento na Emop para a construção de sedes administrativas menores e mais modernas que os antigos quartéis.
O governo do estado informou ainda que o terreno do 23º BPM será usado até 2016 como canteiro de obras da Linha 4 do metrô. A região, uma das mais caras da Zona Sul, deverá valorizar ainda mais com a inauguração da Linha 4.
Deputado pede tombamento do QG
Os planos do governo de vender os batalhões da PM podem esbarrar na legislação. O deputado estadual Paulo Ramos (PDT) tem projeto de lei (número 1.342, de março passado) para o tombamento do QG. Para o parlamentar, a decisão precisa pelo menos ser discutida com a sociedade. Na Câmara dos Vereadores, desde 2009 tramita outro projeto de lei para tombar o imóvel.
“Como decidem vender um patrimônio histórico sem consultar todos os interessados? Fiz um requerimento de urgência para que o projeto de tombamento do prédio seja incluído na ordem do dia. O governo não foi eleito para destruir o patrimônio do estado”, questiona Ramos.
Segundo o projeto, o prédio do QG sediou o Corpo de Guardas Permanentes, que era comandado por Duque de Caxias, no período de 1832 a 1839. Em 10 de julho de 1865, partiram do local 510 oficiais e praças para lutar na Guerra do Paraguai, sob a denominação de 31º Corpo de Voluntários da Pátria.
Um outro terreno do estado na Rua Visconde de Albuquerque, no Leblon, com cerca de 5 mil metros quadrados, será vendido por cerca de R$ 100 milhões.
Mário Luiz (Carioca) com O Dia
A desocupação do QG foi antecipada pela coluna ‘Informe do DIA’ na última quarta-feira, dia 16. O terreno, na Rua Evaristo da Veiga, mede 13,5 mil metros quadrados. A Petrobras não confirmou o negócio, mas o Palácio Guanabara, em nota oficial, informou que o QG será completamente demolido pela Empresa de Obras Públicas (Emop) e repassado à petroleira, que deverá erguer mais um arranha-céu no Centro. Pelo serviço de demolição, a Emop será paga pela Petrobras.
Quartel General, que fica na Rua Evaristo da Veiga, começou a ser esvaziado | Foto: Divulgação
Sobre novas bases para as tropas dos batalhões de Botafogo, Tijuca e Leblon, a Seseg informou que há projetos em desenvolvimento na Emop para a construção de sedes administrativas menores e mais modernas que os antigos quartéis.
O governo do estado informou ainda que o terreno do 23º BPM será usado até 2016 como canteiro de obras da Linha 4 do metrô. A região, uma das mais caras da Zona Sul, deverá valorizar ainda mais com a inauguração da Linha 4.
Deputado pede tombamento do QG
Os planos do governo de vender os batalhões da PM podem esbarrar na legislação. O deputado estadual Paulo Ramos (PDT) tem projeto de lei (número 1.342, de março passado) para o tombamento do QG. Para o parlamentar, a decisão precisa pelo menos ser discutida com a sociedade. Na Câmara dos Vereadores, desde 2009 tramita outro projeto de lei para tombar o imóvel.
“Como decidem vender um patrimônio histórico sem consultar todos os interessados? Fiz um requerimento de urgência para que o projeto de tombamento do prédio seja incluído na ordem do dia. O governo não foi eleito para destruir o patrimônio do estado”, questiona Ramos.
Segundo o projeto, o prédio do QG sediou o Corpo de Guardas Permanentes, que era comandado por Duque de Caxias, no período de 1832 a 1839. Em 10 de julho de 1865, partiram do local 510 oficiais e praças para lutar na Guerra do Paraguai, sob a denominação de 31º Corpo de Voluntários da Pátria.
Um outro terreno do estado na Rua Visconde de Albuquerque, no Leblon, com cerca de 5 mil metros quadrados, será vendido por cerca de R$ 100 milhões.
Mário Luiz (Carioca) com O Dia
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