sábado, 16 de junho de 2012

Começa hoje em todo país campanha de vacinação contra a paralisia infantil

Começa hoje em todo país campanha de vacinação contra a paralisia infantil
  A campanha de vacinação contra a paralisia infantil tem início neste sábado (16), dia nacional de mobilização, e se estenderá até 6 de julho. A meta do governo é imunizar mais de 14 milhões de crianças em 115 mil postos de vacinação.

As crianças de até cinco anos devem ser vacinadas até o dia 06 de julho. Neste sábado serão 115 mil postos funcionando das 9h às 17h, em todo País. Além das unidades permanentes, shopping centers, rodoviárias, escolas, entre outros locais, vão receber postos móveis.

A campanha deste primeiro semestre é com a vacina oral, as gotinhas. A partir de agosto deste ano, as crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.

A vacina contra a pólio é segura e se destina a todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.

No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, para serem avaliadas se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º Celsius, ou com alguma infecção também devem ser avaliadas por um médico.

O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso no país foi registrado em 1989, em Sousa, sertão da Paraíba. E é apenas por meio da vacinação que se pode garantir que o vírus não volte a circular em território nacional.

A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.



Mário Luiz (Carioca) com PB Agora

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