Enterro aconteceu em Remígio, onde ele morava antes de ir para o Rio.
Ele foi reconhecido depois que foto com tatuagem foi divulgada na web.
O corpo de Felipe foi velado na na casa onde a
família do rapaz mora, em Remígio
(Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Foi enterrado, por volta das 17h30 desta sexta-feira (15), o corpo do
jovem Felipe Fernandes de Melo, de 21 anos, que morreu após ser
encontrado desacordado em uma trilha no Parque Lage, na Zona Sul do Rio.
O enterro aconteceu no cemitério de Remígio, cidade do Agreste
paraibano localizada a 142km da capital, onde se reuniram familiares,
amigos, impensa e outras pessoas da cidade para acompanhar o
sepultamento.família do rapaz mora, em Remígio
(Foto: Reprodução/TV Paraíba)
O corpo de Felipe desembarcou na madrugada desta sexta-feira (15) em João Pessoa e foi velado na na casa onde a família do rapaz mora, em Remígio. A prima Malda Melo explicou que o corpo só foi levado de volta para a Paraíba porque amigos e parentes se uniram para pagar as despesas com o translado do corpo.
Felipe estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul, e morreu na segunda (11). Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a família liberou o corpo na noite da quarta (13).
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, ele sofreu um trauma no tórax e também traumatismo craniano. O rapaz chegou a passar por uma neurocirurgia ainda no dia 2. Ele também apresentava quadro de hipotermia quando foi resgatado.
Felipe nasceu na cidade de Esperança, mas viveu em Remígio, perto de Campina Grande. Segundo a família, ele deixou a cidade para trabalhar. Ficou em São Paulo e veio para o Rio há cerca de dois anos. Ele morava no bairro Rio das Pedras, na Zona Oeste da cidade. Segundo Thiago, Felipe planejava voltar à Paraíba na semana em que foi encontrado no Parque Lage.
Quatro dias em parque
O Parque Nacional da Tijuca informou que o jovem entrou no Parque Lage, quarta-feira (30), sozinho, descalço e sem camisa, aparentando perturbação mental.
A nota divulgada pelo Parque Nacional da Tijuca afirma que “segundo o testemunho de integrantes da equipe de vigilância terceirizada Angel´s”, o jovem foi alertado pela equipe para que não iniciasse o percurso da trilha. Ainda segundo a administração do parque, em um primeiro momento, a equipe pensou que ele havia assimilado a orientação, já que o trajeto foi alterado em direção ao Lago dos Patos. Mas, em seguida, o rapaz não foi mais visto.
O documento diz que, de acordo com vigilantes da empresa Hopevig, que atuam dentro da Escola de Artes Visuais (EAV), o rapaz já apresentava alguns hematomas pelo corpo quando passou pela portaria do Parque Lage, que teriam sido adquiridos em uma recente briga de rua.
Mário Luiz (Carioca) com G1 PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário