O Major do Corpo de Bombeiros Gerson da Rosa Pereira coordenou o resgate às vítimas da boate incendiada
Foto: Tarlis Schneider
Responsável por coordenar todo o trabalho de resgate na boate Kiss,
que pegou fogo na madrugada do último domingo, por pouco o major Gerson
da Rosa Pereira, do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, no Rio Grande do
Sul, não viu a própria filha surgir entre as vítimas da tragédia. Pai de
três meninas, de 8, 18 e 20 anos, o bombeiro proibiu a filha do meio,
convidada por amigas, de ir à festa “Agromerados”, que acontecia na
noite do incêndio.
- Foi sentimento de pai, algo me disse que não era um lugar seguro. Minha filha perdeu muitas amigas lá - conta, emocionado, o major, que não vê a família desde a tragédia.
Gerson aproveitou para explicar a situação envolvendo o alvará
da boate Kiss, que estava vencido desde agosto do ano passado. Segundo o
major, a casa de shows vinha funcionando através de liminar, e não
caberia ao Corpo de Bombeiros providenciar o fechamento do espaço.
- Se a prefeitura falhou, que assuma a sua responsabilidade. A corporação fez o que a lei determina. Se não fez mais, é porque não foi permitido. Não sou político. Minha obrigação é proteger a sociedade. Sejamos homens: que cada um assuma sua própria responsabilidade - reforçou o bombeiro, que também falou sobre as condições do trabalho de resgate:
- Foram 30 bombeiros e mais de mil voluntários. Vários militares que estavam de folga vieram ajudar. Nós salvamos vidas, a operação foi bem-sucedida. Se o socorro não foi melhor, é porque não tínhamos um efetivo maior nem mais equipamentos adequados.
- Foi sentimento de pai, algo me disse que não era um lugar seguro. Minha filha perdeu muitas amigas lá - conta, emocionado, o major, que não vê a família desde a tragédia.
- Se a prefeitura falhou, que assuma a sua responsabilidade. A corporação fez o que a lei determina. Se não fez mais, é porque não foi permitido. Não sou político. Minha obrigação é proteger a sociedade. Sejamos homens: que cada um assuma sua própria responsabilidade - reforçou o bombeiro, que também falou sobre as condições do trabalho de resgate:
- Foram 30 bombeiros e mais de mil voluntários. Vários militares que estavam de folga vieram ajudar. Nós salvamos vidas, a operação foi bem-sucedida. Se o socorro não foi melhor, é porque não tínhamos um efetivo maior nem mais equipamentos adequados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário