O executivo brasileiro Gilbert Janeri, de 43 anos, foi encontrado
morto na manhã da sexta-feira passada pela polícia florestal de Navarra,
perto de uma das trilhas do Caminho de Santiago, na Espanha. De acordo
com as autoridades locais, Gilbert caiu de um penhasco.
Eliane Garcia, prima do executivo, contou ao EXTRA que a família recebeu a notícia no sábado. Mas a polícia espanhola estima que o acidente tenha acontecido no dia 7 de março, três dias depois da partida de Gilbert do Brasil.
- O consulado brasileiro ligou para a irmã dele, que era quem constava no telefone de emergência, avisando que havia ocorrido um acidente. Primeiro, eles disseram que Gilbert havia sofrido um ataque cardíaco. Acho que para não chocar - lembra Eliane.
O brasileiro embarcou para a viagem no dia 4 de março. Ele entrou em contato com a família por e-mail no dia 6, da cidade de Saint Jean Pied de Port, na França, avisando que estava bem e que tentaria iniciar a caminhada no dia seguinte, apesar do mau tempo.
- Ele disse que já tinha até parado de fumar. E falou 'imagina o que será daqui pra frente' - conta Eliane.
Gilbert havia decidido viajar para ficar um tempo sozinho, sem acesso à internet ou celular. O executivo estava sensibilizado pela morte da mãe, há menos de cinco meses.
- Ele sempre foi muito agitado - observa Eliane. - Mas estava entusiasmado com a viagem. Fizemos festa de despedida e ele embarcou feliz.
Por e-mail, Gilbert avisou que ainda não sabia qual trilha pegaria para chegar a Santiago de Compostela. Ele chegou a citar a possibilidade de pegar o caminho pelos Pirineus, mas lembrou que nevava muito e havia poucos peregrinos na trilha. Gilbert também afirmou que o contato por celular seria difícil, mas assegurou que daria notícias assim que possível.
O corpo de Gilbert foi encontrado a cerca de 25 quilômetros do ponto de partida, na trilha dos Pirineus. Com base na distância percorrida, a família e as autoridades acreditam que ele tenha morrido no dia em que iniciou a caminhada. A mochila do executivo estava próxima ao local.
- Acho que demoraram a encontrar o corpo por causa da neve e da vegetação - observa Eliane.
A irmã de Gilbert, Sônia Janeri, embarca na quarta-feira para a
Espanha com a filha e o marido. O corpo do brasileiro será cremado.
- A gente vai percorrer o Caminho de Santiago de carro, até onde ele queria chegar. Vamos jogar as cinzas lá - informa Juliana Janeri, sobrinha de Gilbert.
Ela aproveitou para elogiar o apoio prestado pelo consulado brasileiro.
- Eles têm ligado de hora em hora. Temos até o telefone pessoal do vice-consul.
Gilbert nasceu em Osasco, São Paulo, e trabalhava em uma empresa de logística canadense no Brasil. Ele morou no Canadá durante muitos anos e obteve a cidadania do país. O executivo embarcou com o passaporte canadense para a Espanha. Ele vivia na cidade de Itupeva, em São Paulo, e deixa um filho de 10 anos.
Eliane Garcia, prima do executivo, contou ao EXTRA que a família recebeu a notícia no sábado. Mas a polícia espanhola estima que o acidente tenha acontecido no dia 7 de março, três dias depois da partida de Gilbert do Brasil.
- O consulado brasileiro ligou para a irmã dele, que era quem constava no telefone de emergência, avisando que havia ocorrido um acidente. Primeiro, eles disseram que Gilbert havia sofrido um ataque cardíaco. Acho que para não chocar - lembra Eliane.
O brasileiro embarcou para a viagem no dia 4 de março. Ele entrou em contato com a família por e-mail no dia 6, da cidade de Saint Jean Pied de Port, na França, avisando que estava bem e que tentaria iniciar a caminhada no dia seguinte, apesar do mau tempo.
- Ele disse que já tinha até parado de fumar. E falou 'imagina o que será daqui pra frente' - conta Eliane.
Gilbert havia decidido viajar para ficar um tempo sozinho, sem acesso à internet ou celular. O executivo estava sensibilizado pela morte da mãe, há menos de cinco meses.
- Ele sempre foi muito agitado - observa Eliane. - Mas estava entusiasmado com a viagem. Fizemos festa de despedida e ele embarcou feliz.
Por e-mail, Gilbert avisou que ainda não sabia qual trilha pegaria para chegar a Santiago de Compostela. Ele chegou a citar a possibilidade de pegar o caminho pelos Pirineus, mas lembrou que nevava muito e havia poucos peregrinos na trilha. Gilbert também afirmou que o contato por celular seria difícil, mas assegurou que daria notícias assim que possível.
O corpo de Gilbert foi encontrado a cerca de 25 quilômetros do ponto de partida, na trilha dos Pirineus. Com base na distância percorrida, a família e as autoridades acreditam que ele tenha morrido no dia em que iniciou a caminhada. A mochila do executivo estava próxima ao local.
- Acho que demoraram a encontrar o corpo por causa da neve e da vegetação - observa Eliane.
- A gente vai percorrer o Caminho de Santiago de carro, até onde ele queria chegar. Vamos jogar as cinzas lá - informa Juliana Janeri, sobrinha de Gilbert.
Ela aproveitou para elogiar o apoio prestado pelo consulado brasileiro.
- Eles têm ligado de hora em hora. Temos até o telefone pessoal do vice-consul.
Gilbert nasceu em Osasco, São Paulo, e trabalhava em uma empresa de logística canadense no Brasil. Ele morou no Canadá durante muitos anos e obteve a cidadania do país. O executivo embarcou com o passaporte canadense para a Espanha. Ele vivia na cidade de Itupeva, em São Paulo, e deixa um filho de 10 anos.
Mário Luiz (Carioca) com Extra
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