Durante uma hora e dez minutos de espetáculo, a história milenar de Jesus Cristo será contada na versão do teatrólogo Roberto Cartaxo. O espetáculo é narrado em flash back. Quando Pilatos anuncia a sentença da crucificação, começam as lembranças de Cristo. Elas revisitam desde as passagens mais trágicas, como a traição de Judas, até as mais felizes, a exemplo da entrada triunfal em Jerusalém e a última ceia.
A escolha por alternar passado e presente em vez de fazer uma narrativa linear com relação à ordem cronológica tem uma intenção. A ideia, segundo Roberto Cartaxo, é acentuar algumas passagens da vida de Jesus, fazendo a plateia refletir sobre o significado de cada uma delas. “Pontuamos os momentos mais fortes da história”, observou o diretor.
Para dar conta dos dois tempos narrados na peça, atores diferentes assumem o papel do redentor. Daniel Porpino traz a lembrança do passado de Jesus e Horieby Ribeiro leva o público para a crucificação e glória do Cristo em “O Calvário”.
Espaço terá capacidade para 6,4 mil espectadores
por noite (Foto: Adriano Franco/Secom-JP)
por noite (Foto: Adriano Franco/Secom-JP)
Estrutura para encenação
A
Funjope está disponibilizando arquibancada com capacidade para três
mil pessoas por sessão, além de cerca de 200 cadeiras voltadas a
autoridades, cadeirantes e idosos. Com isso, a ideia é levar o
espetáculo a 6,4 mil espectadores em cada uma das quatro noites. Este
ano, a ‘Paixão de Cristo’ conta ainda com palco e rampa onde “O
Calvário” será encenado. Porém, outras instalações do Ponto de Cem Réis
também serão aproveitadas ao longo das cenas, em dois momentos de
surpresa para o público.Mário Luiz (Carioca) com Secom JP
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