Há três anos, em março de 2010, o goleiro Bruno Fernandes de Souza
defendia — ao comentar as acusações de que o também jogador Adriano
havia agredido sua namorada à época — a violência contra as mulheres. A
pergunta “Quem nunca saiu na mão com a mulher?” criou polêmica. E foi na
madrugada de hoje, Dia Internacional da Mulher, que o ex-atleta ouviu a
condenação pelo assassinato de Eliza Samudio, recebendo a pena de 22
anos e três meses de prisão por homicídio triplamente qualificado
(motivo torpe, meio cruel e uso de meio que dificultou a defesa da
vítima), cárcere privado e sequestro. Por sua confissão, sua pena foi
reduzida em três anos, mas aumentada em seis meses por ter sido
"mandante". Do total, Bruno terá que cumprir 17 anos e seis meses em
regime fechado. A ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues, foi absolvida
das acusações de sequestro e cárcere privado do filho de Eliza com
Bruno.
Numa ironia do destino, entre os sete jurados que decidiriam o futuro do atleta, havia cinco mulheres. E foi a juíza Marixa Rodrigues, quem leu a condenação do júri. Tudo isso por causa de uma mulher, Eliza Samudio, ex-amante do jogador.
Entre outras razões para o veredicto, estava o fato de que o goleiro mostrou que foi conivente ao presenciar as agressões de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, contra Eliza Samudio, que acabaram resultando no assassinato da jovem.
— Sabia e imaginava (a morte de Eliza), pelas brigas constantes entre eles, as agressões do Macarrão e o dinheiro entregue a ela — declarou ele em plenário.
Bruno fez apenas essa declaração, e em seguida disse que não gostaria mais de falar. Dayanne também pediu para ser interrogada novamente, mas apenas para esclarecer que foi pressionada pelo policial civil aposentado José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, que também está sendo investigado pela morte de Eliza, a entregar Bruninho, filho da modelo com Bruno, para Wemerson Marques de Souza.
Após mais de duas horas de um discurso cheio de frases de efeito, o promotor Henry Wagner Vasconcelos pediu a absolvição da ex-mulher do goleiro, pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, e uma “condenação com rigor” para Bruno:
Durante a fala de Henry, Dayanne chorou, pela primeira vez nos quatro dias de júri. Sobre as lágrimas derramadas na quarta-feira por Bruno, em seu depoimento no julgamento, o promotor foi irônico:
— O que os senhores viram foram lágrimas hipócritas. O futebol perdeu um jogador razoável, mas a dramaturgia ganhou um grande ator.
Numa ironia do destino, entre os sete jurados que decidiriam o futuro do atleta, havia cinco mulheres. E foi a juíza Marixa Rodrigues, quem leu a condenação do júri. Tudo isso por causa de uma mulher, Eliza Samudio, ex-amante do jogador.
Entre outras razões para o veredicto, estava o fato de que o goleiro mostrou que foi conivente ao presenciar as agressões de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, contra Eliza Samudio, que acabaram resultando no assassinato da jovem.
— Sabia e imaginava (a morte de Eliza), pelas brigas constantes entre eles, as agressões do Macarrão e o dinheiro entregue a ela — declarou ele em plenário.
Bruno fez apenas essa declaração, e em seguida disse que não gostaria mais de falar. Dayanne também pediu para ser interrogada novamente, mas apenas para esclarecer que foi pressionada pelo policial civil aposentado José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, que também está sendo investigado pela morte de Eliza, a entregar Bruninho, filho da modelo com Bruno, para Wemerson Marques de Souza.
Após mais de duas horas de um discurso cheio de frases de efeito, o promotor Henry Wagner Vasconcelos pediu a absolvição da ex-mulher do goleiro, pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, e uma “condenação com rigor” para Bruno:
Durante a fala de Henry, Dayanne chorou, pela primeira vez nos quatro dias de júri. Sobre as lágrimas derramadas na quarta-feira por Bruno, em seu depoimento no julgamento, o promotor foi irônico:
— O que os senhores viram foram lágrimas hipócritas. O futebol perdeu um jogador razoável, mas a dramaturgia ganhou um grande ator.
Mário Luiz (Carioca) com Extra
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