Eduardo Paredes vai permanecer detido no 5º Batalhão da Polícia Militar, até que seja definido o presídio para onde será encaminhado
Após
11 horas de julgamento, o júri popular condenou na noite nesta
terça-feira (26), o psicólogo Eduardo Paredes pelo assassinato da
defensora pública Fátima Lopes. O julgamento ocorreu no 2º Tribunal de
Júri em João Pessoa e teve início às 9h54, sendo divulgada a setença às
20h06. Eduardo foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado.
Eduardo Paredes vai permanecer detido no 5º Batalhão da Polícia Militar, até que seja definido o presídio para onde será encaminhado. A decisão cabe recurso.
O defensor público, Argemiro
de Figueiredo, afirmou após o anúncio da condenação, que vai recorrer da
decisão.
Os filhos da defensora pública Fátima Lopes, David e Carol, comemoram o término do julgamento, ressaltando que “enfim a justiça foi feita”.
Sobre a acusação de tentativa de homicídio ao marido da defensora, Carlos Marinho, que acompanhava a esposa no momento do acidente, o júri compreendeu que não houve intenção por parte do réu de matá-lo. Por isso, o caso será encaminhado à um juizado especial criminal.
O julgamento
Durante toda a manhã foram ouvidas três testemunhas de acusação e uma de defesa, além do réu. Carlos Martinho Correio Lima, Emannuel dos Santos e Felipe Augusto foram testemunhas de acusação. Havia ainda mais quatro testemunhas de acusação que foram dispensadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) após o depoimento de Felipe Augusto. Já o professor de Educação Física Werton Santos Vieira foi testemunha de defesa. O professor foi o único das cinco testemunhas de defesa que compareceu ao local.
À tarde foram realizados os pronunciamentos do promotor do caso Edjacir Luna, o advogado de acusação Arnaldo Escorel e o defensor público Argemiro Queiroz. O defensor público usou como estratégia de defesa a desqualificação das testemunhas. Ele também acusou a imprensa de ter sensacionalizado o caso e condenado antecipadamente o réu.
Já a acusação pediu em diversos momentos da audiência a condenação do réu por homicídio doloso (quando há intenção de matar). O promotor de justiça, Edjacir Luna, ressaltou também que Eduardo Paredes infringiu normas da liberdade condicional e cometeu outro crime, enfatizando a culpa do réu no caso Fátima Lopes.
Além dos parentes e amigos da defensora pública Fátima Lopes, estavam presentes na audiência o presidente da OAB/PB, Odon Bezerra, e a mãe da jovem Aryane Thais, assassinada em 2010 pelo ex-namorado.
O acidente
No dia 24 de janeiro de 2010, a caminhonete dirigida pelo psicólogo Eduardo Paredes avançou o sinal vermelho e colidiu com o carro da defensora pública Fátima Lopes. Ela ia à igreja com seu esposo, quando aconteceu o acidente no cruzamento das Avenidas Epitácio Pessoa e João Domingos. A suspeita era de que o psicólogo estaria embriagado e em alta velocidade. O marido de Fátima, Carlos Marinho, ficou gravemente ferido. O réu foi detido em flagrante, mas conseguiu habeas corpus. Segundo a polícia, meses depois de ter sido solto, Paredes atropelou e matou Maria José dos Santos, em avenida de Mangabeira.
Os filhos da defensora pública Fátima Lopes, David e Carol, comemoram o término do julgamento, ressaltando que “enfim a justiça foi feita”.
Sobre a acusação de tentativa de homicídio ao marido da defensora, Carlos Marinho, que acompanhava a esposa no momento do acidente, o júri compreendeu que não houve intenção por parte do réu de matá-lo. Por isso, o caso será encaminhado à um juizado especial criminal.
O julgamento
Durante toda a manhã foram ouvidas três testemunhas de acusação e uma de defesa, além do réu. Carlos Martinho Correio Lima, Emannuel dos Santos e Felipe Augusto foram testemunhas de acusação. Havia ainda mais quatro testemunhas de acusação que foram dispensadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) após o depoimento de Felipe Augusto. Já o professor de Educação Física Werton Santos Vieira foi testemunha de defesa. O professor foi o único das cinco testemunhas de defesa que compareceu ao local.
À tarde foram realizados os pronunciamentos do promotor do caso Edjacir Luna, o advogado de acusação Arnaldo Escorel e o defensor público Argemiro Queiroz. O defensor público usou como estratégia de defesa a desqualificação das testemunhas. Ele também acusou a imprensa de ter sensacionalizado o caso e condenado antecipadamente o réu.
Já a acusação pediu em diversos momentos da audiência a condenação do réu por homicídio doloso (quando há intenção de matar). O promotor de justiça, Edjacir Luna, ressaltou também que Eduardo Paredes infringiu normas da liberdade condicional e cometeu outro crime, enfatizando a culpa do réu no caso Fátima Lopes.
Além dos parentes e amigos da defensora pública Fátima Lopes, estavam presentes na audiência o presidente da OAB/PB, Odon Bezerra, e a mãe da jovem Aryane Thais, assassinada em 2010 pelo ex-namorado.
O acidente
No dia 24 de janeiro de 2010, a caminhonete dirigida pelo psicólogo Eduardo Paredes avançou o sinal vermelho e colidiu com o carro da defensora pública Fátima Lopes. Ela ia à igreja com seu esposo, quando aconteceu o acidente no cruzamento das Avenidas Epitácio Pessoa e João Domingos. A suspeita era de que o psicólogo estaria embriagado e em alta velocidade. O marido de Fátima, Carlos Marinho, ficou gravemente ferido. O réu foi detido em flagrante, mas conseguiu habeas corpus. Segundo a polícia, meses depois de ter sido solto, Paredes atropelou e matou Maria José dos Santos, em avenida de Mangabeira.
Mário Luiz (Carioca) com Correio
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