As vítimas foram identificadas como Jaemerson Ferreira da Silva, 26 anos; Ivânia Tavares Pessoa, 34 anos; além da filha dela, de 16 anos; e a amiga, identificada apenas como Renata
Casa onde aconteceu chacina em Jacumã
De acordo com informações de testemunhas, Jocelia da Silva e Severino Ferreira da Silva, ambos de 52 anos e naturais de Itapissuma (PE), receberam uma mensagem no celular informando que o irmão dela, identificado como Edvaldo Vicente da Silva - que mora na casa de Jacumã - havia sofrido um acidente de moto e estava em estado grave.
Na madrugada deste sábado, Jocelia e Severino vieram à Paraíba para socorrer o parente. O filho do casal, Jaemerson Ferreira da Silva, e a namorada dele, uma adolescente de 16 anos, também vieram prestar socorro a Edvaldo.
Quando os dois casais chegaram na casa de Edvaldo, Jaemerson pulou o muro da casa porque estava silenciosa. Neste momento, quatro homens renderam Jocelia, Severino e a adolescente, os amarraram e os colocaram nos fundos da residência.
"Logo quando estávamos amarrados nos fundos da casa, ouvimos os gritos de Jaemerson e vários tiros vindo de dentro da casa", informou Jocelia. Severino conseguiu se desamarrar e soltar a esposa e a nora. Assim que entraram na casa, encontraram Jaemerson e a sobrinha de Jocélia, uma adolescente de 16 anos que era filha de Edvaldo e Ivânia, mortos.
Ao perceberem que o portão da casa estava aberto e o farol de um carro estava ligado, eles correram em direção à entrada da casa e encontram a esposa de Edvaldo, Ivânia Tavares Pessoa, de 34 anos, gravemente ferida, e a amiga dela - conhecida como Renata - morta. Ivânia ainda chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.
O Major Lucas informou que o crime pode estar relacionado com o tráfico de drogas, devido a vários esconderijos de drogas e dinheiro na casa. "Esta história está muito complexa e será investigada a fundo pela Polícia Civil. Na casa, foram encontrados vários compartimentos secretos que continham sacos vazios que seriam usados para guardar drogas e dinheiro", revelou.
O dono da casa, Edvaldo Vicente da Silva, continua desaparecido. Peritos da Gerência de Medicina e Odontologia Legal estiveram no local e levaram os corpos para a sede do órgão, no bairro do Cristo Redentor, na Capital.
Mário Luiz (Carioca) com Correio
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