WASHINGTON - Um complexo da Marinha americana em Washington se tornou
o palco do mais recente episódio de assassinatos em massa nos Estados
Unidos nesta segunda-feira. Treze pessoas - incluindo o homem apontado
pela polícia como o atirador - morreram, e ao menos outras oito foram
feridas. Durante todo o dia houve rumores de que outra pessoa teria
agido no ataque e um segundo suspeito era caçado, mas, à noite,
policiais já admitiam à CNN e ao jornal “USA Today” que Aaron Alexis, de
34 anos, provavelmente agiu sozinho. As razões para o crime, no
entanto, continuavam desconhecidas.
- Não temos motivos conhecidos até agora - disse o prefeito de
Washington, Vincent Gray. - Não temos nenhum motivo para suspeitar de
terrorismo, mas certamente essa possibilidade não foi excluída.
O ataque - que será investigado pelo FBI - paralisou a capital americana, com o Aeroporto Internacional Ronald Reagan sendo temporariamente fechado, assim como dez escolas da região. Prédios públicos ao redor foram esvaziados e a proteção do Capitólio - a menos de cinco quilômetros do ataque -, da Casa Branca - há dois quilômetros da base - e de outras sedes de governo foi reforçada. Por questões de segurança, o Senado encerrou suas atividades nesta segunda-feira e o Congresso selou suas portas.
Segundo as autoridades, um dos suspeitos permaneceu cercado por horas, no complexo onde mais de 3 mil pessoas trabalham. Ele vestia roupas militares e carregava uma arma de grande porte. Uma testemunha contou que o alarme de incêndio disparou no prédio, fazendo com que todos deixassem suas salas. Ao chegar ao corredor, se depararam com um homem armado.
- Ele mirou e atirou na nossa direção - contou um homem à emissora local WJLA.
O executivo-chefe da The Experts, empresa para qual Alexis trabalhava, não descartou a possibilidade de Alexis ter um cartão de acesso ao complexo da Marinha em Washington, para onde seria remanejado após o fim de um trabalho para a companhia no Japão.
O prédio onde ocorreu o ataque só pode ser acessado depois de uma dupla verificação de identidade, disse uma fonte da Marinha à Reuters. Militares geralmente não podem andar com armas em instalações administrativas das Forças Armadas americanas, mas a maioria das pessoas que têm as credenciais de acesso em ordem dificilmente é revistada.
Obama: ‘Ato covarde’
Washington é considerada por analistas como uma das cidades mais seguras dos EUA. Especialistas questionam como os atiradores conseguiram entrar na base da Marinha, já que todos os carros que circulam pelo complexo necessitam de autorização.
Mais cedo, o presidente americano, Barack Obama, lamentou o ataque contra a base e chamou a investida de um ato covarde. Ele reforçou que autoridades ainda estão apurando o caso.
- Nós ainda não sabemos os fatos, mas estamos enfrentando um novo ataque de atiradores. Desta vez em uma base militar. Esses homens e mulheres estavam indo para o trabalho, realizando suas tarefas, protegendo todos nós. Qualquer um que seja responsável por esse ataque deve ser punido.
O tiroteio começou por voltas das 8h20m (horário local), segundo um funcionário que conseguiu deixar a base e falou ao “Washington Post”. A testemunha conta que escutou tiros e depois o alarme de incêndio foi acionado.
- Nós não vamos voltar para a base hoje. Mas ainda há pessoas lá dentro - afirma.
Autoridades fecharam vias e uma entrada do metrô nos arredores do local, ordenando que membros da Marinha permaneçam onde estão e em alerta até que os atiradores sejam capturados. Alguns funcionários foram resgatados por helicópteros do topo de prédios do complexo, enquanto atiradores de elite eram deixados no local. Uma equipe da Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos - que investigou o atentado contra a Maratona de Boston - foi enviada à área.
Uma outra funcionária, identificada como Terry Durham, contou à mídia local que, antes de conseguir deixar seu escritório, avistou um homem negro com um rifle. Ele atirou contra ela e seus companheiros de trabalho, mas só acertou a parede.
- Ele é alto e aparentemente é negro - disse.
Não a primeira vez que uma sede militar americana é alvo de um ataque aparentemente interno, apesar dos fortes sistemas de segurança. Em novembro de 2009, um psiquiatra militar de Fort Hood, noTexas, abriu fogo matando 13 pessoas e ferindo outras 30.
O ataque - que será investigado pelo FBI - paralisou a capital americana, com o Aeroporto Internacional Ronald Reagan sendo temporariamente fechado, assim como dez escolas da região. Prédios públicos ao redor foram esvaziados e a proteção do Capitólio - a menos de cinco quilômetros do ataque -, da Casa Branca - há dois quilômetros da base - e de outras sedes de governo foi reforçada. Por questões de segurança, o Senado encerrou suas atividades nesta segunda-feira e o Congresso selou suas portas.
Segundo as autoridades, um dos suspeitos permaneceu cercado por horas, no complexo onde mais de 3 mil pessoas trabalham. Ele vestia roupas militares e carregava uma arma de grande porte. Uma testemunha contou que o alarme de incêndio disparou no prédio, fazendo com que todos deixassem suas salas. Ao chegar ao corredor, se depararam com um homem armado.
- Ele mirou e atirou na nossa direção - contou um homem à emissora local WJLA.
O executivo-chefe da The Experts, empresa para qual Alexis trabalhava, não descartou a possibilidade de Alexis ter um cartão de acesso ao complexo da Marinha em Washington, para onde seria remanejado após o fim de um trabalho para a companhia no Japão.
O prédio onde ocorreu o ataque só pode ser acessado depois de uma dupla verificação de identidade, disse uma fonte da Marinha à Reuters. Militares geralmente não podem andar com armas em instalações administrativas das Forças Armadas americanas, mas a maioria das pessoas que têm as credenciais de acesso em ordem dificilmente é revistada.
Obama: ‘Ato covarde’
Washington é considerada por analistas como uma das cidades mais seguras dos EUA. Especialistas questionam como os atiradores conseguiram entrar na base da Marinha, já que todos os carros que circulam pelo complexo necessitam de autorização.
Mais cedo, o presidente americano, Barack Obama, lamentou o ataque contra a base e chamou a investida de um ato covarde. Ele reforçou que autoridades ainda estão apurando o caso.
- Nós ainda não sabemos os fatos, mas estamos enfrentando um novo ataque de atiradores. Desta vez em uma base militar. Esses homens e mulheres estavam indo para o trabalho, realizando suas tarefas, protegendo todos nós. Qualquer um que seja responsável por esse ataque deve ser punido.
O tiroteio começou por voltas das 8h20m (horário local), segundo um funcionário que conseguiu deixar a base e falou ao “Washington Post”. A testemunha conta que escutou tiros e depois o alarme de incêndio foi acionado.
- Nós não vamos voltar para a base hoje. Mas ainda há pessoas lá dentro - afirma.
Autoridades fecharam vias e uma entrada do metrô nos arredores do local, ordenando que membros da Marinha permaneçam onde estão e em alerta até que os atiradores sejam capturados. Alguns funcionários foram resgatados por helicópteros do topo de prédios do complexo, enquanto atiradores de elite eram deixados no local. Uma equipe da Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos - que investigou o atentado contra a Maratona de Boston - foi enviada à área.
Uma outra funcionária, identificada como Terry Durham, contou à mídia local que, antes de conseguir deixar seu escritório, avistou um homem negro com um rifle. Ele atirou contra ela e seus companheiros de trabalho, mas só acertou a parede.
- Ele é alto e aparentemente é negro - disse.
Não a primeira vez que uma sede militar americana é alvo de um ataque aparentemente interno, apesar dos fortes sistemas de segurança. Em novembro de 2009, um psiquiatra militar de Fort Hood, noTexas, abriu fogo matando 13 pessoas e ferindo outras 30.
Mário Luiz (Carioca) com Extra
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