De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, Eurípedes Mendonça, a escala de pediatras do hospital conta com quatro médicos por plantão, que também já fazem plantões extras. "Os pediatras pediram ao Governo do Estado equiparação dos valores dos plantões aos dos médicos do Hospital Edson Ramalho e da Maternidade Frei Damião, ambos também hospitais públicos estaduais. Como as negociações não prosperaram, após comunicar ao CRM-PB, eles decidiram entregar os seus plantões extras", destacou.
Eurípedes Mendonça explicou que a consequência imediata foi que a escala, ao invés de ter quatro médicos de plantão, passou a ter apenas um médico em 22 dias do mês e em dois dias ficou sem nenhum profissional. "Isto tornou inviável o funcionamento da emergência, pois um médico sozinho no plantão não tem condições de dar vencimento no maior hospital pediátrico da Paraíba e que mesmo com 4 médicos vive superlotado, imaginem com apenas um", ressaltou o diretor de fiscalização do Conselho.
De acordo com Eurípedes Mendonça, se até quarta-feira (4), a escala médica não for regularizada, a interdição ética entra em vigor. "Esperamos que até os gestores encontrem uma solução para este problema. Caso contrário, a população deverá buscar atendimento em outras unidades hospitalares, como o Hospital de Trauma, o HULW, o Hospital Ortotrauma de Mangabeira (Trauminha), o Hospital Rodrigues Aguiar e as UPAs", disse.
Mário Luiz ( Carioca) com Click PB
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